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Uno Grazie Mille 2013, fim de papo para a bem sucedida geração quadrada

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O Uno Grazie Mille, foi a série especial em despedida da geração quadrada no ano de 2013, e que entrou para o seleto grupo dos projetos mais bem sucedidos produzidos em solo brasileiro.

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Se existe uma montadora corajosa e criativa, essa é a Fiat, chegou no Brasil em 1976, no auge do regime militar, em um país de terceiro mundo, para vender o Fait 147, um projeto moderno e com cara de Brasil. Mas logo de cara não agradou, com um câmbio desconfortável e a falta de peça, concessionárias e mecânicos preparados para fazer as manutenções, foram as pedras no sapato da montadora.

Mas com um marketing criativo e persistente, a Fiat Chegou lá. Como diz um trecho da música, Tente Outra Vez, de Raul Seixas, “Basta ser sincero e desejar profundo
você será capaz de sacudir o mundo” “E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida”
. Talvez com este pensamento a montadora conseguiu vencer seus desafios.

Em 1984 desembarca no Brasil o Fiat Uno quadrado, com uma aceitação bem melhor que o projeto 147. Uma ótima posição de dirigir, melhor aerodinâmica do mercado ao lado do VW Passat, rápido e econômico.

Durante a década de 1990, sem a menor sombra de dúvida, foi o popular 1.0 mais bem sucedido, com o maior número de unidades emplacadas, se tornou o carro sinônimo de Brasil. Ainda durante a década 1980 as versões esportivas 1.5R e 1.6R, fizeram muitos esportivos famosos tremerem, como o Escort XR3 e o Monza S/R.

Em 2013 chega a hora do adeus, a estrutura do Uno quadrado teria que ser totalmente reestilizada para receber novos equipamentos exigidos pela legislação, como ABS e Airbag. Na despedida a montadora lança a série especial com 2.000 unidades produzidas, o Uno Grazie Mille, que significa em italiano “Muito Obrigado”.

A unidade da nossa matéria é um Fiat Uno Grazie Mille 2013, equipado com o motor 1.0 Fire Flex, entregando 66 cv (A) e 65 cv (G), Torque máximo de 9,2 kgfm (A) e 9,1 kgfm a 250 rpm, velocidade final real de 153 km/h e aceleração de 0 a 100 em 14,7 segundos. Quanto ao consumo,. Na cidade fazia 8,9 km/l (A) 12,7 km/l (G) e na estrada 10,7 km/l (A) 15,6 km/l (G).

Acabamento Externo

Faróis –  Retangular de lentes planas, estilo máscara negra;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Envolventes na cor grafite e da carroceria;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Moldura com lâminas cromadas na horizontal;

Retrovisores Externos – Panorâmico com ajuste interno mecânico;

Frisos – Fino friso emborrachado em toda a extensão lateral do carro;

Rodas – Rodas de aço 165/70 R13;

Maçanetas – Na cor grafite;

Logo – “Mille Fire” na tampa do porta malas;

Lanterna Traseira – Tricolor fumê com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Sim;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala 180º;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil;

Volante – Espumado de três raios;

Sistema de som – SIm;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Digital;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico nas portas da frente e Manual basculante nas portas traseiras;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Mecânico interno;

Acabamento dos bancos – Tecido plástico come estampa exclusiva;

Acabamento das portas – Em vinil;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Com encosto de cabeça para dois passageiros;

Encosto de cabeça – Para quatro passageiros, com ajuste de altura;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Uno Grazie Mille – Do ano de 2013

Carroceria – Fiat Hatch;

Porte – Compacto;

Portas – 2;

Motor –  Fire 1.0 flex;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Transversal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 66 cv (A) e 65 cv (G);

Peso Torque – 90,2 kg/kgfm;

Cilindrada – 999 cm³;

Torque máximo – 9,2 kgfm (A) e 9,1 kgfm a 250 rpm;

Potência Máxima – 6000 rpm;

Tração – Dianteira;

Alimentação – Injeção Multiponto;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 830 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Independente, McPherson – Feixe de molas semielípticos;

Comprimento – 3692 mm;

Distância entre-eixos – 2361 mm;

Largura – 1548 mm;

Altura – 1445 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 14,7 Segundos;

Velocidade máxima – 153 km/h;

Consumo: Cidade 8,9 km/l (A) 12,7 km/l (G) e na estrada 10,7 km/l (A) 15,6 km/l (G);

Autonomia: Cidade 445 km (A) 635 (G) – Estrada 535 km (A) 780 km (G);

Porta malas – 290 Litros;

Carga útil – 400 kg;

Tanque de combustível – 50 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 72.990,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos.

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