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Último Monza, o fim do bem sucedido projeto Opel Ascona no Brasil

Último Monza
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O Último Monza saiu da linha de montagem no dia 21 agosto de 1996, na versão GL cor prata, mas as vendas ainda continuaram no Uruguai, Argentina e Chile até 1997. Entenda o motivo de tanto sucesso do médio de luxo da Chevrolet em terras brasileiras.

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Em 1981 com o retorno do Corcel sedan, rebatizado de Ford Del Rey, com nova suspensão e um acabamento extremamente requintado para os padrões da época. A Chevrolet traz para o Brasil o projeto do Opel Ascona, inicialmente na carroceria hatch e posteriormente na carroceria sedan.

Aproveitando o sucesso da família Corcel/Del Rey, a Ford traz para o Brasil o Escort já em sua terceira geração, mas por aqui cegou apenas a carroceria e o acabamento, a montadora aproveitou a plataforma da família Corcel, fez alguns upgrades, e equipou seu hatch médio com o antigo motor Renault, rebatizado de CHT e montado na posição transversal. Foi ai que a Chevrolet deitou e rolou.

A GM quando trouxe para o Brasil o projeto do Monza, o carro chegou quase completo, com motor, câmbio e plataforma vindas da Europa, com exceção do sistema de injeção eletrônica, que já estava em processo de adaptação por lá. Nos anos seguintes enquanto a Ford estacionou na evolução de seus propulsores, o Chevrolet Monza e o VW Santana que chegou em 1984, tiveram apenas o trabalho de receberem atualizações em seus projetos.

Já na geração Monza Tubarão, que chegou em 1991, o projeto aqui no Brasil já estava desatualizado, os anos de 1984, 1985 e 1986, haviam ficado para trás, quando o carro emplacava uma média de 80.000 unidades anualmente. Mesmo assim em 1991 foram vendidos 59.030 veículos. No final de 1993 com a chegada do Vectra, a montadora baixa o preço do Monza e faz atraentes pacotes para frotistas, e consegue emplacar 66.664 exemplares, bons números em um mercado recheado de importados, e com o irmão Vectra no quintal de casa.

O exemplar da matéria último Monza, fez para da última fornada do ano de 1996, com 10.973 carros produzidos. É a versão GLS 4 porta, na cor verde Rousseau. Equipado com o motor GM Família II 2.0 a álcool de 116 cv, torque máximo 18 kgfm a 3200 rpm, velocidade final real 183 km/h e aceleração de 0 a 100 em 10,2 segundos. Quanto ao consumo, na cidade 6,5 km/l e na estrada 9,5 km/l.

Acabamento Externo

Faróis – Trapezoidais com luz de longo alcance na mesma lente;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Envolventes na cor da carroceria com friso emborrachado;

Faróis de neblina – Sim;

Grade de ar do motor – Em lâminas na horizontal na cor da carroceria;

Retrovisores Externos – Panorâmicos na cor da carroceria, com controle elétrico interno;

Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral do carro;

Rodas – 185/70 R15;

Maçanetas – Na cor grafite;

Logo – “Monza GLS”, Na tampa do porta–malas;

Lanterna Traseira – Fumê tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil em tons grafite;

Volante – Espumado de três raios;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Opcional;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Sim;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétricos nas 4 portas;

Sistema de travamento das portas – Elétrico;

Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;

Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado;

Acabamento das portas – Em vinil e tecido;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Com apoio para o braço, cinto de segurança de três pontos e encosto de cabeça vazado para dois passageiros;

Encosto de cabeça – Vazado para quatro passageiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Monza GLS 1996 – Matéria Último Monza

Carroceria – GM Sedan;

Porte – Médio;

Portas – 4;

Motor –  Chevrolet Família II 2.0;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Transversal;

Combustível – Álcool;

Potência – 116 cv;

Peso Torque – 62,5 kg/kgfm;

Cilindrada – 1998 cm³;

Torque máximo – 18 kgfm a 3200 rpm;

Potência Máxima – 5400 rpm;

Tração – Dianteira;

Alimentação –  Injeção Monoponto;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1125 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo de torção – Mola helicoidal;

Comprimento – 4493 mm;

Distância entre-eixos – 2574 mm;

Largura – 1668 mm;

Altura – 1346 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 10,6 Segundos;

Velocidade máxima – 183 km/h;

Consumo: Cidade 6,5 km/l – Estrada 9,5 km/l;

Autonomia: Cidade 371 km – Estrada 542 km;

Porta malas – 565 Litros;

Carga útil – 475 kg;

Tanque de combustível – 57 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 135.356,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos.

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