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Passat LSE Iraque 1987 o último remanescente do motor MD-270

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Em setembro de 1982 a montadora passa a equipar o Passat com um novo upgrade de seus motores, o MD-270 1.6, o mesmo equipou toda a linha BX 1.6 entre dezembro de 1982 e novembro de 1985, e encerrou sua saga equipando a versão LSE do Passat quadrado em 1987.

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O MD-270 1.6, ficou famoso por suas características, era muito mais elástico, ágil e com um tempo de vida útil maior que seu antecessor o VW BS 1.6. Em comparação com os motores da concorrência, o Ford Cléon Fonte / CHT, também estava um passo a frente.

O Passat LSE Iraque equipado com o motor MD-270 1.6 com torque máximo de 12,2 kgfm, foi o único modelo da montadora Volkswagen que, a partir de dezembro de 1985 não recebeu as novas versões dos motores AP 1.6.

O motivo foi, a guerra no Iraque, país para onde a montadora enviava a versão LSE, não dispunha de estrutura para receber novas tecnologias, a guerra já havia devastado boa parte da economia e empresas. A solução foi manter o mesmo motor o MD-270 1.6 com câmbio 4 marchas.

As unidades direcionadas para o Brasil, entre o segundo semestre de 1985 até o ano de 1987, também não receberam o upgrade para motores AP.

Curiosidade – No primeiro semestre de 1984 a Volkswagen já havia criado MD-280 1.8, que equipou as primeiras versões do Gol GT 1.8 e Passat GTS Pointer 1.8, mas apresentava diversos problemas em altas rotações, LEIA MAIS sobre o motor MD-280 1.8.

Desempenho

Estabilidade –  O Passat quadrado foi o carro nacional mais equilibrado entre os anos de 1974 e 1989, muito eficiente e seguro em curvas de alta mesmo com o piso molhado. Em retas, em velocidades acima de 160 km/h era firme sem balanços repentinos.

Motor –  O motor MD-270 1.6, era eficiente e muito confiável, com uma ótima aceleração, indo de 0 a 100 em 15,5 segundos, bons números para um modelo 1.6 que pesava mais de 1000 kg.

Câmbio –  O câmbio manual de 4 velocidades, era de relações curtas, engates macios e precisos, deixando o carro divertido de dirigir, mas na estrada em velocidades acima de 110 km/h, o carro pedia a 5ª marcha que não existia.

Imagens Brunelli Veículos Antigos

Retomadas e ultrapassagens – Sem dúvida era um dos modelos nacionais mais eficiente e seguro, com um conjunto de motor e câmbio que respondia muito bem ao pedal do acelerador.

Consumo –  Na versão a gasolina fazia 9 km/l na cidade, um consumo considerado muito bom para um modelo médio da década de 1980.

Acabamento Externo

Faróis –  Faróis de lentes quadradas, duplos na horizontal, embutidos em uma moldura cromada;

Setas dianteiras – Embutidas no para-choque;

Para – choques –  Envolventes na cor preto;

Faróis de neblina – Opcional;

Grade de ar do motor – Em lâminas na horizontal na cor grafite;

Retrovisores Externos – Panorâmicos com ajuste mecãnico interno;

Frisos – Emborrachado em toda a extensão do carro;

Rodas – De aço 175/70 R13;

Maçanetas – Na cor grafite;

Logo – “Passat LSE”, Na tampa do porta – malas;

Lanterna Traseira – Frisadas tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil em tons grafite;

Volante – Espumado de dois raios;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Digital;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Interno mecânico;

Acabamento dos bancos – Em tecido aveludadoo;

Acabamento das portas – Em vinil e tecido aveludado;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Com apoio para o braço e encosto de cabeça para dois passageiros;

Encosto de cabeça – Para quatro passageiros, sendo nos bancos dianteiros com regulagem de altura;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Passat LSE Iraque 1.6

Carroceria – Cupê;

Porte – Médio;

Portas – 4;

Motor –  MD-270 1.6;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 72 cv;

Peso Torque – 83,77 kg/kgfm;

Cilindrada – 1588 cm³;

Torque máximo – 12,2 kgfm a 2600 rpm;

Potência Máxima – 5200 rpm;

Tração – Dianteira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1022 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo de torção – Mola helicoidal;

Comprimento – 4262 mm;

Distância entre-eixos – 2470 mm;

Largura – 1600 mm;

Altura – 1355 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 15,5 Segundos;

Velocidade máxima – 151 km/h;

Consumo: Cidade 9 km/l – Estrada 13 km/l;

Autonomia: Cidade 540 km – Estrada 780 km;

Porta malas – 362 Litros;

Carga útil – 450 kg;

Tanque de combustível – 60 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 137.952,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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