Parati LS 1985 1.6 5 marchas, liderança absoluta no mercado das pequenas peruas durante os anos 80. A concorrência entre as pequenas e médias peruas nos anos 80 era feroz, Parati, Marajó, Belina, Panorama e Elba Mas o que fez a Parati liderar o mercado até o início dos anos 90?
O Calcanhar de Aquiles da Parati até o ano de 1987 era seu acabamento interno, simples, básico, com um painel ultrapassado herdado de sua antecessora Variant II, em quanto a Chevrolet Marajó e o Ford Belina desfilavam com um luxo e conforto no acabamento interno de dar inveja, os proprietários de Parati se contentavam com o básico.
Mas o diferencial estava em dois pontos fundamentais.
A estrutura do carro, conjunto bloco e carroceria eram mais atualizados que o de suas concorrentes, se manteve assim até o final do anos 80 com a chegada da Ipanema em 1989.
Conjunto motor e câmbio, Volkswagen motor MD -270 1.6 e posteriormente o AP 1.6 eram robustos elástico e muito confiáveis, câmbio longo de 5 marchas.
Tendo uma estrutura moderna para os anos 80, e um conjunto extremamente eficiente de motor e câmbio, a Parati se tornou a perua compacta mais rápida e estável do Brasil.
Entre o segundo semestre de 1985 e o ano de 1988 com o motor AP e câmbio 5 marchas, em velocidades acima de 120 km/h se mantinha estável, sem vibrações, ao contrário de seus concorrentes que não se mantinham tão estáveis após 110 KM/h, na cidade.
A Parati tinha um desempenho de dar inveja a muitos esportivos da época, com incríveis 85 CV de força e com um câmbio longo, era muito ágil, e com um consumo de combustível dentro da realidade das peruas da década de 80/90.
Boa de curvas e freios muito eficientes.
Nas versões “S” e “PLUS”, o desempenho na estrada era um pouco mais modesto, o problema era o maldito câmbio 4 marchas que a Volkswagen insistia em usar em seus motores, tanto nos modernos AP como no MD – 270, o problema era que depois que o carro passava de 90 KM/h começava a pedir a 5ª marcha, que não existia.
O acabamento externo agradava bastante, na versão LS Cód 1 usava as simpáticas calotas cromadas, na versão LS cód 2 rodas de liga-leve, em ambas retrovisores com controle interno o mesmo do GOL GT 1.8, e limpador e desembaçador de vidro traseiro.
A versão “S” e “PLUS” utilizavam calotas de plástico pretas no centro da roda, ou grandes calotas de plástico branca, e retrovisores simples da linha BX, sem limpador e desembaçador de vidro traseiro.
Imagem Fontana Veículos.
Imagem Fontana Veículos.
Imagem Fontana Veículos.
Imagem Fontana Veículos.
Imagem Fontana Veículos.
Ficha Técnica
Carroceria SW;
Porte Compacto;
2 portas;
Motor VW MD – 270 1.6;
Cilindros 4 em linha;
Longitudinal;
Tuchos mecânicos;
Tração dianteira;
Combustível Álcool;
Carburador;
Direção simples;
Câmbio manual de 5 marchas;
Embreagem monodisco a seco;
Freios a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso 950 KG;
Potência 85 CV;
Potência Máxima 5600 RPM.
De 0 a 100 – 13 Segundos;
Velocidade máxima 161 KM/h;
Consumo Consumo na Cidade 7,7 KM/L – Estrada 12,6 KM/L;
Porta malas 530 Litros;
Carga útil 460;
Tanque de combustível 55 Litros;
Preço atualizado aproximado R$ 62.542,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária.
Motor Tudo – Parati LS 1.6 – 5 marchas 1985
Carros Clássicos brasil – Parati Quadrada
Boa noite
E muito bom lembrar da época que se fabricava veículos de qualidade. A nossa tecnologia de hoje colocado nos veículos de hontem seria uma maravilha.
Concordo