1975 marcou o último ano da versão esportiva SS com motor de 4.1 de 140 cv e torque máximo 29 kgfm, com tuchos hidráulicos.
A partir do segundo semestre do mesmo ano já como modelo 1976, o esportivo da Chevrolet passa a ser equipado com o motor 4.1 de 171 cv e torque máximo de 32,5 kgfm, com tuchos mecânicos.
1975 a família Opala também ganha cara nova, com nova grade de ar e lanternas traseiras redondas dupla, posicionada na horizontal, deixando o carro com um visual mais moderno e melhorando sinalização noturna.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro um equilíbrio, entre os muscle cars da década de 1970, era considerado o mais equilibrado.
Motor – Utilizando o motor Chevrolet 4.1 cód – 250 de 140 cv, era robusto, e com um giro bastante estável em altas rotações, confiável, mas o custo das manutenções preventivas e corretivas de um modelo 0 km, estavam apenas ao alcance da classe alta.
Câmbio – O câmbio automático de 4 velocidades, era eficiente, de engates precisos e exigia pouca manutenção, mas as relações eram muito longas para um esportivo.
Retomadas e ultrapassagens – Tinha um motor elástico com muito fôlego, que respondia muito bem ao pedal do acelerador, se tornando seguro e eficiente.
Consumo – Para um modelo de grande porte de alto custo, com um motor de 6 cilindros fazer em média 5 km/l na cidade estava dentro do esperado para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.
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Imagens Pastore Car Collection.
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Acabamento Externo
Frente com faróis redondos, com setas embutidas na lateral.
Grade de ar dianteira com o logo SS em vermelho.
Larga faixa preta no capô dianteiro.
Para-Choques em lamina de aço cromados.
Logo esportivo na lateral do carro SS – 6.
Logo na lateral do para-lama dianteiro “4100”.
Adesivo preto esportivo na lateral traseira representando o efeito Doppler.
Lanternas traseiras duplas na horizontal.
Rodas esportivas R14.
Pneus BF Goodrich Radial T/A 225/60R14.
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Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em vinil e cor preto;
Volante – Esportivo de três raios;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Opcional;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Não;
Relógio – Não;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Manual basculante;
Sistema de travamento das portas – Mecânico;
Ajuste dos retrovisores externos – Manual;
Acabamento dos bancos – Em vinil;
Acabamento das portas – Em vinil;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Sem acessórios;
Encosto de cabeça – Não;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
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Ficha Técnica – Opala SS Coupé 4.1 1975
Carroceria – Coupé;
Porte – Grande;
Portas – 2;
Motor – 4.1 cód 250;
Cilindros – 6 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 140 cv;
Peso Torque – 37,93 kg/kgfm;
Cilindrada – 4092 cm³;
Torque máximo – 29 kgfm a 2400 rpm;
Potência Máxima – 4000 rpm;
Tração – Traseira;
Alimentação – Carburador;
Direção – Simples;
Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso – 1100 kg;
Suspensão dianteira – Independente, braços sobrepostos – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Eixo rígido, barra Panhard – Mola helicoidal;
Comprimento – 4671 mm;
Distância entre-eixos – 2667 mm;
Largura – 1758 mm;
Altura – 1380 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 13,5 Segundos;
Velocidade máxima – 174 km/h;
Consumo: Cidade 5 km/l – Estrada 7,5 km/l;
Autonomia: Cidade 270 km – Estrada 405 km;
Porta malas – 430 Litros;
Carga útil – Não informado;
Tanque de combustível – 54 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ R$ 191.219,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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Motor Tudo – Chevrolet Opala SS 4.1 coupé 1975.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.
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Carros dos anos 70 – Carros clássicos brasileiros.
Velhas lembranças, quando o papai tirou este Opala ’83 da concessionária Chevrolet MOTORAUTO de BH, num sábado de manhã, eu estava junto, pra dirigir, coisa que o meu velho não sabia fazer, nem queria saber: o ‘negócio’ dele era passear de carro, de preferência o mais rápido possível.
O vendedor da MOTORAUTO observou: – “O sr. gosta de carro verde, né doutor! Porque?”.
O velho, piadista de carteirinha, daqueles que perdem o amigo, mas nunca a piada, respondeu em tom solene:
– “É por causa da fotossínteseeee…”.
O vendedor ficou encabulado: – “Ah, é mesmo doutor! A fotossíntese… É, a fotossíntese, é claro…”.
BONS TEMPOS!
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Excelente carro!
Em 1984, cerca de dois anos após eu vir morar em SJC, meu velho me telefonou: – “Vou vender o Opala. Quer ficar com ele?”.
Fiquei com ele. Era um 4100 ’83 coupé a álcool, verde petróleo, motorzão amarelo, cujo prazer de dirigir começava na hora de ligar o carro, pelo ronco inconfundível do motor, super bem equilibrado nos sete mancais de apoio do ‘vira’!
A bem da verdade, o Opala era meio “alcoólatra”, mas, não há rosa sem espinhos: o grande Churchill igualmente era (alcoólatra) e eu aprecio uma cachacinha mineira ‘de corpo’.
Nesse carro só faltava um detalhe que o meu velho amigo, ‘Tavinho’ Soffiatto, “DETALHOU” para mim: um dimensionado (escapamento dimensionado), com todos os canos de cada cilindro do mesmo comprimento, de igual diâmetro, sem sequer uma ruga, e COM SCAVENGING PERFEITO!
Para quem desconhece, scavenging é o processo de extrair a carga de gases da combustão para fora do cilindro e puxar uma nova mistura ar / combustível para o próximo ciclo. Caso o leitor vá a um churrasco enfumaçado é porque a chaminé da churrasqueira não tem o scavenging – a tiragem correta.
Importante registrar, ‘Tavinho’ Soffiatto é o pai dos dimensionados no Brasil.
O escapamento “seis-em-dois” não tinha silenciosos, porém só abafadores tipo ‘JK’, três em linha por cano, seis no total; infelizmente ainda não existiam os de aço inox.
Uma vez instalado o novo escapamento, Soffiatto ligou o carro: o 4100, então, “respirou a plenos pulmões” !!! Em seguida, disse: – “Ficaria ainda melhor com três Weber 40…”.
Aí, um camarada que se tornou meu amigo, o Márcio Campos, fez psiu para mim: – “Psiu! Vem cá: não precisa dos Weber, joga combustível fora. Melhor é um Holley quadrijet de uns 800 CFM, mas o Edelbrock de Maverick também fica jóia…”.
Quadrijet num motor seis cilindros em linha? Fiquei por entender: sou mineiro do interior, à época com perto de apenas dois anos em São Paulo.
O Márcio “Baixinho” explicou: – “É meu! Com coletor OFFENHAUSER. Fica dez-do-brasil! E tem a vantagem de os Holley e os Edelbrock trabalharem bem com álcool, que é o seu caso…”. Com efeito, embora a liga metálica de ambos os carburadores não fosse (hoje eu não sei se é) a Zamak, sua anodização muito bem feita “segurava a onda” da ingrata flegma do álcool daquela época, que desgraçava a vida dos carburadores.
Dois meses depois, eu no serviço em São José dos Campos, me liga o “Baixinho”: – “Meu: tá na mão o coletor e o quadrijet, quadrijet de “Maveco”, tem de adaptar as bocas do coletor, mas eu sei de um cara que faz…”.
Resumindo, com o dimensionado Soffiatto, mais o OFFENHAUSER adaptado, mais o Edelbrock de “Maveco”, o Opalão tornou-se FURIOSO! Oportuno observar, na “boinha”, pé relado, ficou um pouco menos alcoólatra.
Quando, em 1969, meu velho comprou o primeiro Opala lá de casa, um 3800 “De luxo” verde-velho, o cunhado dele, ‘tio’ Zé Eduardo, tinha um Aero-Willys. Meu primo, Raymundinho, “rachador” impenitente de Aero-Willys, disse ao motorista do velho, o Adilson: – “Duvido que ande que nem o Aero !!!”.
Adilson respondeu: – “Ih, rapaz! Tá dizendo besteira! É até covardia!”.
ERA ATÉ COVARDIA MESMO.
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