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Ford f100 4 cilindros, o desespero para fugir da crise do petróleo

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O Ford f100 4 cilindros, chegou em 1976 com a nova fábrica da montadora em Taubaté SP. Era o mesmo propulsor que equipava o Ford Maverick e alguns remanescentes da geração Willys, mas a picape ganhou um diferencial mais curto, e um câmbio 4 marchas específico.

Para fugir da crise do petróleo, seu papel era substituir o velho, porém eficiente e beberrão V8 Power King 4.5. Mas as coisas não saíram como o planejado, o novo motor 2.3 de 4 cilindros entregava 99 cv, 69 cv a menos que o antigo V8. O objetivo de economia de combustível foi alcançado, o motor de 4 cilindros consumia em média 50% a menos.

O problema foi o fôlego, menos potente e robusto, e ainda pesando 1610 kg, somados a carga máxima de 660 kg, era inevitável o cheiro de embreagem queimada, principalmente em subidas, a falta de potência ficava evidente.

O consumo de combustível com carga máxima de peso, também passou a ser outro problema, os 6 km/l na cidade, se tornava ilusão, o consumo chegava a subir próximo ao patamar do antigo V8 Power King. A solução foi criar o efeito “ilusão” o Ford f100 4 cilindros, ganhou um tanque de combustível maior, com 19 litros a mais, dando a falsa sensação de baixo consumo.

A unidade aqui da matéria é um F-100 1978 com motor 2.3, que se tornou um colecionável muito disputado, cada vez mais raro, e principalmente em condições próximas da originalidade, um modelo devidamente restaurado ou em condições de zero km, pode chegar fácil aos $ 30.000 dólares.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro uma boa estabilidade, atendendo as expectativas para um utilitário, da década de 1970.

Motor –  Utilizando o motor Ford 2.3 a gasolina, sem carga ou com carga leve, era confiável e com um giro bastante estável em baixas e médias rotações.

Câmbio –  O câmbio manual de 4 marchas com alavanca no assoalho, ajudava no desempenho na cidade.

Retomadas e ultrapassagens – Sem carga na carroceria era seguro e eficiente, mas com peso máximo era bom o motorista negociar bem as ultrapassagens.

Consumo –  Para um utilitário de grande porte, a gasolina fazer em média 6 km/l na cidade, estava dentro do esperado para a época e dentro do segmento.

Acabamento Externo

Faróis –  Faróis redondos, de lentes boleadas;

Setas dianteiras – Embutidas a baixo dos faróis;

Para – choques –  Em larga lâminas de aço carbono;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Com moldura bipartida cromada, envolvendo os faróis;

Retrovisores Externos – Estilo haste, cromados, com ajuste manual;

Frisos – Cromados em toda a extensão do rodapé da carroceria;

Rodas – Tradicionais utilitários Ford com calotas cromadas;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “F-100 4”, na lateral do capô dianteiro;

Lanterna Traseira – Em cor única;

Bagageiro – Não – Picape carroceria de aço, e assoalho com frisos em madeira;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala horizontal;

Conta – giros – Não;

Acabamento do painel – Em vinil e aço;

Volante – De três raios, de plástico injetado;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – N/D;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Não;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em courvin;

Acabamento das portas – Em vinil, com detalhes cromados;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Emborrachado;

Porta-malas – Carroceria em aço e assoalho com forração em madeira;

Ficha Técnica – Ford f100 4 cilindros – 1978

Carroceria – Picape;

Porte – Médio;

Portas – 2;

Motor –  2.3;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 99 cv;

Peso Torque – 95,3 kg/kgfm;

Cilindrada – 2300 cm³;

Torque máximo – 16,9 kgfm a 3200 rpm;

Potência Máxima – 5400 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 4 marchas com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1610 kg;

Suspensão dianteira – Independente, duplo eixo em I – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo rígido – Feixe de molas semielípticas;

Comprimento – 4856 mm;

Distância entre – eixos – 2920 mm;

Largura – 2029 mm;

Altura – 1820 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 22 Segundos;

Velocidade máxima – 140 km/h;

Consumo: Cidade 6 km/l – Estrada 7 km/l;

Autonomia: Cidade 522 km – Estrada 609 km;

Porta malas – 1655 Litros;

Carga útil – 660 kg;

Tanque de combustível – 87 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 202.399,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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