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Dodge Polara automático 1981, a última fornada, simplesmente fantástico

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Dodge Polara automático 1981, foi o melhor exemplo da indústria automobilística brasileira de como matar um concorrente de peso. Não adianta dizer que o doginho, saiu de linha porquê o carro tinha muitos defeitos de projeto. Isso não foi verdade.

Entre os anos de 1973 e 1974, é lançado no Brasil com o nome Dodge 1800, uma ideia sensacional, um médio com motor 1.8, câmbio muito macio e eficiente, mas com diversos problemas no sistema de alimentação, parte elétrica e infiltração de água. O motivo…..

A pressa da montadora em colocar o carro no mercado, de olho nas vendas em alta do Ford Corcel, e na chegada no moderno VW Passat. Fizeram os engenheiros errarem no modelo de carburador, e o processo de controle de qualidade na linha de montagem, que não teve tempo de ser aperfeiçoado.

Já em 1975, o carro passou a entregar um desempenho a altura de seus concorrentes, com a vantagem de ter um valor abaixo do Ford Corcel e do VW Passat. Recebe novo sistema de alimentação e os problemas controle de qualidade na linha de montagem foram resolvidos.

Já na segunda metade da década de 1970 em diante, o médio da Dodge/Chrysler, já havia se tornado um projeto de respeito, com opções para câmbio 5 marchas e Automático, além de ser o único do segmento com tração traseira e uma relação custo benefício bastante interessante, se tornou um perigoso concorrente para badalado VW Passat.

Em 1976 a Dodge/Chrysler, enfrenta sua primeira crise no Brasil, em 1979 a empresa é vendida para a Volkswagen, que percebendo que o doginho era um perigo para seus interesses, aliado ao baixíssimo número de unidades emplacadas dos gigantes V8, em 1981 é encerrada a produção no Brasil.

A unidade da nossa matéria é um Dodge Polara automático 1981, na cor Cinza Chumbo Metálico, equipado rádio toca fitas Motorádio Chrysler, vidros elétricos, motor 1.8 de 93 cv, torque máximo 15,5 kgfm a 3500 rpm, com velocidade fina real de 160 km/h e aceleração de 0 a 100 em 14 segundos. Quanto ao consumo, 9 km/l na cidade e 11 km/l na estrada.

Acabamento Externo

Faróis –  Retangular de lentes planas;

Setas dianteiras – Posicionadas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono cromados;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Em lâminas na horizontal na cor grafite;

Retrovisores Externos – De plástico com ajuste manual;

Frisos – Fino friso metálico, em toda a extensão lateral do carro;

Rodas – De aço tradicionais da família Dodge, com calotas em aço escovado;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “Dodge Automatic”, na tampa do porta malas;

Lanterna Traseira – Bicolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno

Painel – Com mostradores em escala circular;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em couro e madeira;

Volante – Espumado de quatro raios, revestido em couro;

Sistema de som – Original da marca Chrysler;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Opcional;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Sim;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Aveludado, com detalhes em couro;

Acabamento das portas – Em couro e tecido;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Embutidos nos bancos dianteiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Em tecido feltro ou carpete;

Ficha Técnica – Dodge Polara automático 1981

Carroceria – Cupê;

Porte – Médio;

Portas – 2;

Motor –  1.8;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 93 cv;

Peso Torque – 62,7 kg/kgfm;

Cilindrada – 1799 cm³;

Torque máximo – 15,5 kgfm a 3500 rpm;

Potência Máxima – 5000 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Automático com alavanca no assoalho;

Embreagem – Conversor de troque;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 972 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal;

Comprimento – 4125 mm;

Distância entre-eixos – 2489 mm;

Largura – 1587 mm;

Altura – 1376 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 14,1 Segundos;

Velocidade máxima – 160 km/h;

Consumo: Cidade 9 km/l – Estrada 11 km/l;

Autonomia: Cidade 540 km – Estrada 660 km;

Porta malas – 316 Litros;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 60 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 105.519,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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