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Dodge Charger R/T 5.2 V8 1973, A Fera Estava Solta, de super esportivo a colecionável

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No início da década de 1970, o sinônimo de carro esportivo era Dodge Charge R/T, força bruta, agilidade, elegância e muito luxo, um modelo para poucos

O conceito de carros norte americanos, era unir, muita força, um visual esportivo, espaço e glamour, em um só carro, para a montadora Dodge, tamanho é documento, a prova foi o Dodge Charger R/T 5.2 V8 1973, que fez o Brasil sonhar na década de 1970 com os musclers cars.

Em época de gasolina barata e a crise do petróleo ainda não perturbando o mercado nacional, ter um Dojão era uma excelente ideia, o carro era um modelo de alto custo, tanto na compra na concessionária, como também nas manutenções preventivas e corretivas.

No início da década a versão Charge R/T, era direcionada para um público bastante específico, jovens e homens de meia idade da classe alta, e atingindo também uma fatia significativa da classe média, porém não era o preferido da classe executiva e política de alto escalão, que optavam pelo Ford Galaxie ou Chevrolet opala.

Nas pistas em corridas de Stock superou Ford Maverick e Opala SS por alguns anos, menos equilibrado que seus concorrentes em partes mistas de um circuito, a falta de equilíbrio compensava na força bruta do motor em retas e retomadas.

O gigante esportivo da Dodge, era produzido em diversas cores, prata, preto amarelo, mas sem dúvida a que mais marcou na história foi na cor vermelho.

Desempenho

O poderoso motor Dodge LA 318 – 5.2 V8, conseguia deixar o carro ágil e gostoso de dirigir, era um verdadeiro navegador silencioso, indo de 0 a 100 em ótimos 9,5 Segundos, e velocidade final de 180 km/h reais, bons números um modelo de mais de 1500 kg.

Na cidade quase dava para esquecer que estava dirigindo um carro com quase 5 metros, era ágil e macio para dirigir.

Na estrada era preciso em retomadas e muito seguro em ultrapassagens, mas em curvas de alta era bom ficar atento, suspensão macia + direção hidráulica pouco precisa + muita potência, você poderia acabar vendo o mundo girar.

Os ponto negativo ficava para o consumo, o carro era um beberrão compulsivo, se estivesse muito bem regulado, e com as manutenções em dia, fazia no máximo 5 km/l na cidade, mas existem registros de modelos seminovos nos anos 1970 que chegavam a fazer 2 km/L na cidade.

A versão Dodge Charge R/T 1973, já era equipado com sistema de freios a disco ventilado nas rodas dianteiras, deixando para trás a falta de equilíbrio e pouca eficiência nas frenagens.

Acabamento Externo

Frente com grade de ar do motor bipartida, com faróis duplos de lentes redondos, boleadas e seta no meio.

Largos para – choques em aço carbono cromados.

Entradas de ar, nas extremidades do capô.

Faixa adesiva preta, em toda a extensão lateral do carro, com o logo ” Charge R/T”.

Teto em vinil preto.

Maçanetas cromadas.

Rodas de aço pretas e com detalhes na cor prata, tradicionais Dodge R/T.

Retrovisor redondo, cromado, muito pequeno para um carro tão grande e com tanta potência.

Lanterna traseira bicolor com luz de ré.

Logo “Charge R/T” na tampa do porta – malas.

Acabamento Interno

Painel com acabamento em madeira estilo mogno.

Mostradores em escala circular + conta – giros.

Volante esportivo de três raios, em couro costurado a mão.

Ventilador de três velocidades.

Ar – quente.

Ar – condicionado – Opcional.

Rádio AM.

Console da alavanca do câmbio de marchas em madeira.

Acendedor de cigarros e cinzeiro embutidos no painel, nas portas cinzeiros cromados.

Acionamento dos vidros manual basculante.

Ajuste interno mecânico do retrovisor, um verdadeiro luxo para a época.

Acabamento dos bancos e portas em couro, com encosto de cabeça embutidos.

Assoalho acarpetado.

Assoalho acarpetado, porta – malas com forração em feltro preto.

Ficha Técnica – Dodge Charger R/T 1973

Carroceria Cupé.

Porte Grande.

2 portas.

Motor LA 318 – 5.2.

Cilindros 8 em V.

Longitudinal.

Tuchos Hidráulicos.

Tração Traseira;

Combustível Gasolina;

Carburador.

Direção Hidráulica.

Câmbio manual de 4 marchas.

Embreagem monodisco a seco.

Freios a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras.

Peso 1525 kg;

Potência 215 cv.

Potência Máxima 4400 rpm.

De 0 a 100 – 9,5 Segundos.

Velocidade máxima 180 km/h.

Consumo Consumo na Cidade 5 km/l – Estrada 8 km/l.

Porta malas 436 Litros.

Carga útil 400 kg.

Tanque de combustível 62 Litros.

Valor atualizado Aproximado – R$ 352.877,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.joi

Motor Tudo – Dodge Charger R/T 5.2 V8 1973

Carros Clássicos Brasil – Dodge

1 comentário em “Dodge Charger R/T 5.2 V8 1973, A Fera Estava Solta, de super esportivo a colecionável”

  1. Tive um desses por uns 3 anos, mesmo ano e cor, usado mas em ótimo estado. Tive muitos desses carros antigos mas o Charger R/T foi o que marcou a minha vida. Era o carro que andava com bom desempenho em qualquer marcha.Vendi após fazer um retorno rápido na Via Raposo Tavares, SP. Um torque impressionante com uma suspensão macia não combinou. Ao arrancar, todo esterçado, um parafuso da barra de direção perfurou o escapamento e ficou preso nele. Quando fui alinhar o carro já na outra mão ele continuou em círculo enquanto um caminhão se aproximava em sentido contrário. Aí tive que endireitar no braço pra evitar colisão. Se não fosse a direção hidráulica não teria conseguido. Resultado, a ponta do parafuso rasgou o cano de escape e a direção foi danificada com o esforço e quase todo óleo vazou na hora.

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