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Belina 78, na versão top de linha LDO, embalou os sonhos de muitas famílias

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O SW Belina 78, fez sua primeira aparição nas concessionárias em novembro de 1977, já como modelo 1978, com nova carroceria e novo visual, assumiu definitivamente o posto de um dos carros mais desejados do Brasil.

A curiosidade, foi que entre os meses de novembro de 1977 e janeiro de 1978, era bastante comum encontrar nas concessionarias Ford, as unidades zero km ainda remanescentes da família Corcel I, e a nova geração Corcel e Belina II. Inicialmente as mudanças ocorreram apenas na carroceria, mantendo a mesma plataforma, com o conjunto motor e câmbio Cléon Fonte 1.4.

O modelo Ford, Belina 78, na versão top de linha, encantou com seu novo desenho, ficou 18 mm mais cumprida e 39 mm mais larga, o espaço interno com a carroceria mais alta e larga, o porta malas ganhou mais 189 litros. O novo sistema de escapamento também deu mais conforto, diminuindo significativamente o nível de ruído interno e externo, utilizando dois silenciosos diferentes, um no meio outro na saída do escape.

Mas sem dúvida o lindo acabamento interno fez toda a diferença, como o exemplar aqui da matéria, em tons marrom com aplique em madeira no painel e nas portas, além de bancos aveludados, um conjunto de cores de muito bom gosto.

Entre os anos de 1978 e 1981 seu principal concorrente foi o VW Variant II, que em seu último upgrade foi reposicionado para modelo de médio porte. Apesar de ambas as peruas serem de tamanho médio e dividirem o mercado. o Ford Belina II tinha um posicionamento econômico acima. Entregando mais conforto e uma estrutura mais moderna, tinha o custo da unidade zero km e das manutenções preventivas e corretivas bem mais salgado.

Desempenho

Estabilidade – Uma suspensão muito macia, deixava o carro bastante confortável e gostoso de dirigir, mas em curvas de alta causava balanços repentinos, outro problema era que os amortecedores traseiros atingiam o final do curso com muita facilidade com carga máxima de peso.

Motor – Utilizando o motor Cléon Fonte 1.4, o carro era de manutenção descomplicada e de custo médio dentro do mercado, valores maiores que os VW e menores que a família Chevrolet Opala.

Câmbio – O câmbio de 4 velocidades, era de engates macio e precisos, mas o engate da ré era muito barulhento para um modelo de luxo de custo intermediário.

Retomadas e ultrapassagens –  Para a década de 1970 era seguro e eficiente, principalmente sem carga máxima de peso.

Acabamento Externo

Faróis –  Faróis retangulares de lentes planas;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto com os faróis;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono cromados;

Grade de ar do motor – Com frisos na horizontal e o logo “Ford” ao centro;

Retrovisores – Satélites com ajuste manual;

Frisos – Em toda a extensão lateral, metálico com detalhe emborrachado;

Rodas – De aço tradicionais da família Corcel 2;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – Na tampa do porta – malas “Corcel ll LDO”;

Lanterna Traseira – Bicolor com luz de ré;

Bagageiro – Opcional;

Teto Solar – Não;

Limpador e lavador do vidro traseiro – Opcional;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores básicos em escala circular;

Acabamento do painel – Em vinil e aplique em madeira;

Volante – De plástico injetado de quatro raios;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Analógico;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em tecido aveludado;

Acabamento das portas – Em Courvin e aplique em madeira;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Emborrachado;

Ficha Técnica – Belina 78 – Na versão LDO

Carroceria – SW;

Porte – Médio;

Portas – 2;

Motor – Cléon Fonte 1.4;

Cilindros – 4 em linha;

Posição – Longitudinal;

Tuchos – Mecânicos;

Tração – Dianteira;

Combustível – Gasolina;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 4 marchas;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 978 kg;

Comprimento – 4488 mm;

Distância entre-eixos – 2438 mm;

Largura – 1659 mm;

Altura – 1351 mm;

Potência – 72 cv;

Cilindrada – 1372 cm³;

Peso Torque – 85,0 kg/kgfm;

Torque máximo – 11,5 kgfm a 3600 rpm;

Potência Máxima – 5400 rpm;

Aceleração de 0 a 100 – 21,4 Segundos;

Velocidade máxima – 141 km/h;

Consumo: Cidade 8 km/l – Estrada 13,9 km/l;

Autonomia: Cidade 504 km – Estrada 876 km;

Porta malas – 569 Litros;

Carga útil – Não Informado;

Tanque de combustível – 63 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 188.912,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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