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Astra 95 O hatch da Chevrolet que atingia 193 km/h de velocidade final real

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Um Belga utilizando o tradicional motor família II que fazia sucesso aqui no Brasil desde a era Monza, o Opel Astra chegou com uma estrutura muito moderna, rápido eficiente, mas durou pouco

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O provável substituto do Kadett, o Astra 95, foi uma troca bastante interessante entre a filial Chevrolet Brasil e a Opel da Bélgica, com o dólar estável e taxas de importações com valores aceitáveis, a montadora viu uma maneira de ter um modelo mais atualizado no seguimento dos hatchs médios.

Mas algumas adaptações foram necessárias, o motor do modelo na Europa teria que sofrer diversas adaptações para rodar aqui no Brasil, a adaptação a má qualidade de nossa gasolina e tecnologia de peças de reposição que para a monta ainda não eram interessante desenvolver por aqui, fizeram o Astra receber o já conhecido motor Chevrolet família II 2.0.

A filial do Brasil enviava o motor para a Bélgica, lá era montado e o carro chegava por aqui prontinho para o uso.

O Astra 95 trouxe algumas inovações, barras de segurança nas portas e um acabamento interno com a mesma qualidade dos modelos europeus.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, era muito eficiente e equilibrado, o carro se comportava muito bem em curvas de alta, e em retas em velocidades acima de 160 km/h se mantinha estável sem balanços repentinos.

Motor –  Utilizando o motor Chevrolet Família II 2.0 de 116 cv, era rápido e muito confiável, em altas rotações tinha um torque bastante suave sem passar vibração para a carroceria.

Câmbio –  O câmbio manual de 5 velocidades, sem dúvida era um dos melhores do mercado, muito macio e de engates precisos.

Retomadas e ultrapassagens – Com um câmbio preciso e um motor com muito fôlego, aliado a uma estrutura bastante equilibrada, era seguro e muito eficiente.

Consumo –  Para um motor de 4 cilindros a gasolina de um carro de médio porte, fazer 14,1 km/l na estrada, era considerado dentro dos padrões para a década de 1990, maiores detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Chanfrados de lentes levemente boleadas;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto com os faróis;

Para – choques –  Envolventes na cor preto;

Faróis de neblina – Opcional;

Grade de ar do motor – Em lâminas de plástico na horizontal, com moldura na cor da carroceria;

Retrovisores Externos – Panorâmicos, com ajuste elétrico interno;

Frisos – Emborrachados em toda a extensão lateral do carro;

Rodas – Rodas de aço 175/65 R14;

Maçanetas – Embutidas nas portas na cor grafite;

Logo – “AStra GLS”, na tampa do porta malas;

Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Sim;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular, e ajuste elétrico de altura dos faróis;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil na cor preto;

Volante – Espumado de três raios;

Sistema de som – Rádio AM/FM digital com memória e mostrador digital;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Digital, junto aos mostradores do rádio;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétricos nas portas dianteiras e manual basculante nas portas traseiras;

Sistema de travamento das portas – Elétrico;

Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;

Acabamento dos bancos – Em tecido plástico;

Acabamento das portas – Em vinil e tecido plástico;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Rebatível, com cinto de segurança de três pontos para dois passageiros;

Encosto de cabeça – Vazados, para dois passageiros nos bancos dianteiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Astra 95 2.0

Carroceria – Hatch;

Porte – Médio;

Portas – 4;

Motor –  Família II Chevrolet 2.0 – Código F17-5 Plus WR;

Cilindros – 4 em linha;

Posição – Transversal;

Peso Torque – 65,66 kg/kgfm;

Tração – Dianteira;

Combustível – Gasolina;

Alimentação –  Injeção Multiponto;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 5 velocidades, alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1136 kg;

Comprimento – 4020 mm;

Distância entre-eixos – 2510 mm;

Potência – 116 CV;

Cilindrada – 1998 cm³;

Torque máximo – 17,3 kgfm a 2800 rpm;

Potência Máxima – 5200 RPM;

Aceleração de 0 a 100 – 10,4 Segundos;

Velocidade máxima – 193 km/h;

Consumo: Cidade 10,5 km/l – Estrada 14,1 km/l;

Autonomia: Cidade 546 km – Estrada 733,2 km;

Porta malas – 329 Litros;

Carga útil – 495 kg;

Tanque de combustível – 52 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 144.234,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

7 comentários em “Astra 95 O hatch da Chevrolet que atingia 193 km/h de velocidade final real”

  1. possuo um deste na garagem com 225.000km . Preciso de uma antena, tampa do porta malas, e a faixa de “borracha” da porta do motorista para ficar completo, alguém possui?

  2. Lindo demais, saudades desses modelos nas ruas. Infelizmente na minha infância e juventude meu pai não tinha condições de ter um desses carros, mas tenho saudades de ver mesmo.

  3. Pensei em comprar um, na época. Em 1996, tinha um Kadett SL/E 1.8 EFI, muito bom, e em 1999, meu sonho era um Kadett GSi ou um Astra desses. Sorte que não comprei, porque tinha outras prioridades na época, e me dediquei a elas. Um tio teve um Astra, dessa mesma cor que o da matéria, e ante a depreciação, disse ter se arrependido amargamente de ter comprado o carro. Tem que tomar cuidado para não entrar em barcas furadas. Como depois mudei para a linha Fiat, antes do Siena, cogitei ter um Brava, que saiu de linha, embora na concessionária mentiram descaradamente dizendo que isso não aconteceria. Claro, não queriam perder as vendas.

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