Mais um modelo que entrou na febre dos importados no Brasil, a montadora com o sonho de repetir o sucesso de seus principais concorrentes, trouxe o Chrysler Neon 2.0 16V. A aventura durou apenas 5 anos , desembarcou em terras brasileiras em 1995, e deu adeus no ano 2000 como modelo 2001, com um número de unidades emplacadas, não muito significativo.
A qualidade do carro não se discute, era simplesmente um Chrysler. Um acabamento com materiais de primeira linha, recheado de instrumentos de segurança e conforto, como; freios a disco nas 4 rodas, com sistema ABS, airbag, opção para câmbio automático ou mecânico, painel completo, direção hidráulica, e um sistema de ar – condicionado, com saídas de ar muito bem distribuídas.
A suspensão foi muito elogiada na época, pelas revistas automotivas, ao mesmo tempo que era macia, respondendo com conforto as descontinuidades das estradas, era muito eficiente em curvas de alta.
O visual do Chrysler Neon, mesmo sendo um sedã de porte médio, ao estilo do Fiat Tempra, tinha um apelo jovem e esportivo. Outro fator que contava a seu favor, era o saudável e seguro motor A588 – 2.0 16V, que entregava bons 133 cv, com aceleração de 0 a 100 em 9,9 segundos, e velocidade final 199 km/h.
O ponto negativo
Algumas unidades com motor 1.8, foram disponibilizadas aqui no Brasil, o motor era fraco e entregava pouco fôlego. O preço de ambas as versões tanto 1.8, como 2.0 16V, se igualavam ou ultrapassavam os valores de um Fiat Tempra top de linha, que durante a década de 1990, mesmo sendo um médio, era comercializado como um modelo de auto custo.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, era muito eficiente e equilibrado, conseguia unir segurança e conforto, a altura de modelos de elite.
Motor – Utilizando o motor Chrysler A588 – 2.0 16V de 133 cv, com aceleração de 0 a 100 em 9,9 segundos, era robusto e muito ágil.
Câmbio – O câmbio Automático, tinha mudanças discretas, mas muito eficiente.
Retomadas e ultrapassagens – Com bastante fôlego e respostas imediatas ao pedal do acelerador, era seguro e eficiente.
Consumo – O consumo estava dentro do esperado para um modelo 2.0 16V da década de 1990 7,8 km/l na cidade. Mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Com linhas ovaladas, que acompanham o desenho da carroceria;
Setas dianteiras – Discretamente embutida entre o para – choque e o capô;
Para – choques – Envolventes na cor da carroceria, com friso emborrachado, e repetidor de setas nas nas laterais;
Faróis de neblina – Não;
Grade de ar do motor – Em lâmina de plástico na horizontal, embutida discretamente no para – choque;
Retrovisores Externos – Panorâmicos, com ajuste elétrico interno;
Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral do carro;
Rodas – Rodas de liga-leve 175/65 R14;
Maçanetas – Na cor grafite, discretamente embutidas nas portas;
Logo – “Neon” Na tampa do porta – malas;
Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré, muito bem sinalizada;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular em km/h e mph;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em vinil na cor cinza e grafite;
Volante – Espumado de 4 raios, com acabamento em couro;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Sim;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Relógio – Digital, no sistema de som;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico, nas portas dianteiras, e manual basculante nas portas traseiras;
Sistema de travamento das portas – Elétrico;
Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;
Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado;
Acabamento das portas – Em vinil e tecido aveludado;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Rebatível e com cinto de segurança de três pontos para dois passageiros;
Encosto de cabeça – Para dois passageiros, nos bancos dianteiros;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Chrysler Neon 2.0 16V 1996
Carroceria – Sedã;
Porte – Médio;
Portas – 4;
Motor – A588 – 2.0;
Cilindros – 4 em linha;
Válvulas por cilindro – 4;
Posição – Transversal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 133 cv;
Peso Torque – 64,4 kg/kgfm;
Cilindrada – 1996 cm³;
Torque máximo – 17,7 kgfm a 4850 rpm;
Potência Máxima – 5850 rpm;
Tração – Dianteira;
Alimentação – Injeção Multiponto;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Automático;
Embreagem – Conversor de torque;
Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e disco sólido nas rodas traseiras;
Peso – 1140 kg;
Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;
Comprimento – 4364 mm;
Distância entre – eixos – 2642 mm;
Largura – 1714 mm;
Altura – 1369 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 9,9 Segundos;
Velocidade máxima – 199 km/h;
Consumo: Cidade 7,8 km/l – Estrada 10,7 km/l;
Autonomia: Cidade 367 km – Estrada 503 km;
Porta malas – 330 Litros;
Carga útil – Não informado;
Tanque de combustível – 47 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 184.754,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.