A fera da década de 1970 que faz sucesso até hoje, um dos colecionáveis mais procurados e mais caros do mercado. A pós três anos de produção, o Maverick Super GT 1976, ainda tinha em seu DNA as mesmas características de seu lançamento, baixo nível de ruído interno, confortável e muito ágil.
Indo de 0 a 100 em 10,8 segundos e velocidade final real de 190 km/h, a fera da Ford conseguia ser uma espécies de hibrido das versões luxo e esporte, para muitos um beberrão compulsivo, mas quem conseguia pagar o valor de um modelo de alto custo na década de 1970, não se importava muito com o consumo.
Do luxo absoluto ao lixo, e sua ressurreição como um dos modelos mais colecionáveis e caros do Brasil. Entre os anos de 1973 e 1978 apenas consumidores da classe alta nacional conseguiam adquirir um modelo 0 km, no último ano de produção em 1979/1980, seu preço despencou já não era mais o glamouroso das ruas.
Entre os anos de 1983 e 1995 quando o Brasil ainda não tinha a cultura de carros clássicos mais divulgada e com tantos seguidores como hoje, era bastante comum ver modelos Ford Maverick abandonados em garagens e terrenos baldios, enferrujados, e custando literalmente o preço de ferro velho.
No final da década de 1980 o preço de um modelo abandonado, custava R$ 0,18 o kg, pesando 1390 kg, um Maverick saía em média por R$ 250,00 “reais” em valores atualizados. Hoje um modelo devidamente restaurado não sai por menos de $ 50.000 dólares.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, era considerado eficiente para a época, mas com um V8 debaixo do capô, aliado a uma suspensão muito macia, e um sistema de direção hidráulica não muito preciso, era bom o motorista sempre estar atento em altas velocidades.
Motor – Utilizando o motor Windsor 302 V8, era o modelo dentro de seu seguimento com a manutenção mais barata e descomplicada da época.
Câmbio – O câmbio manual de 4 velocidades, cumpria seu papel para a época, deixando o carro confortável e gostoso de dirigir.
Retomadas e ultrapassagens – Com um conjunto de motor e câmbio extremamente saudável e indo de 0 a 100 em 10,8 segundos, era seguro e eficiente.
Consumo – Em 1976 a crise do petróleo havia sido oficialmente anunciada, mesmo assim utilizar 4,5 km/l na cidade, não era um incomodo para quem podia investir em um modelo de alto custo, mais dados na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Redondos de lentes boleadas.
Setas dianteiras – Embutidas a baixo do para choque;
Para – choques – Em lâmina de aço carbono cromadas;
Faróis de neblina – Não;
Grade de ar do motor – De plástico com frisos na horizontal e vertical e o “Brasão Ford ao centro”;
Retrovisor Externo – Preto estilo GT, com ajuste manual;
Frisos – Faixa preta em toda a extensão lateral da carroceria, com o logo “302 V8”;
Rodas – Tradicionais da família Ford Maverick, com calotas cromadas;
Maçanetas – Cromadas;
Logo – “Maverick GT” na lateral dos para – lamas dianteiros;
Lanterna Traseira – Bicolor com luz de ré;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em couro e metal preto;
Volante – Esportivo de três raios, com acabamento em couro costurado a mão;
Sistema de som – Radio AM Ford Philco;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Opcional;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Não;
Relógio – Analógico, no console da alavanca de marchas;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Manual basculante;
Sistema de travamento das portas – Mecânico;
Ajuste dos retrovisores externos – Manual;
Acabamento dos bancos – Em vinil;
Acabamento das portas – Em vinil com detalhes cromados;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Sem acessórios;
Encosto de cabeça – Não;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Maverick Super GT 1976
Carroceria – Coupé;
Porte – Grande;
Portas – 2;
Motor – Windsor 302 5.0 V8 ;
Cilindros – 8 em V;
Posição – Longitudinal;
Peso Torque – 34,73 kg/kgfm;
Tração – Traseira;
Combustível – Gasolina;
Alimentação – Carburador;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Manual de 4 velocidades, com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso – 1390 KG;
Comprimento – 4580 mm;
Distância entre-eixos – 2619 mm;
Potência – 199 CV;
Cilindrada – 4945 cm³;
Torque máximo – 39,5 kgfm a 2400 rpm;
Potência Máxima – 4600 RPM;
Aceleração de 0 a 100 – 10,8 Segundos;
Velocidade máxima – 190 km/h;
Consumo: Cidade 4,5 km/l – Estrada 6 km/l;
Autonomia: Cidade 450 km – Estrada 600 km;
Porta malas – 417 Litros;
Carga útil – Não informado;
Tanque de combustível – 100 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 157.235,00.
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.