No auge da guerra dos Muscle Cars as versões de luxo tinham um mercado bastante disputado, o modelo da Ford era oferecido de série com motor 3.0 de 112 cv, mas também era disponibilizado como opcional a versão 5.0 V8.
Uma batalha bastante interessante, as montadoras Chevrolet, Dodge e Ford, lutavam em dois front do mercado dos Muscle Cars, de um lado os esportivos que eram os mais badalados e desejados, do outro lado os modelos de luxo, e a Ford tinha como uma de suas armas, o Maverick Super Luxo Automático V8 1974.
A Ford já estava no mercado dos modelos de grande porte de luxo desde desde 1967, com o Ford Galaxie, mas com a necessidade de criar um modelo um pouco mais compacto na visão da época, a montadora traz para o Brasil em 1973 o Maverick, um modelo esportivo, que também foi muito bem adaptada como modelo de luxo.
As vendas não foram exatamente o que a montadora desejava, com a forte concorrência no quintal de casa com o irmão Galaxie, além das versões top de linha do Chevrolet Opala e da família Dodge, o mercado se tornou bastante afunilado.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, era considerado eficiente para a época, mas com um V8 debaixo do capô, aliado a uma suspensão muito macia, e um sistema de direção hidráulica não muito preciso, era bom o motorista sempre estar atento em altas velocidades.
Motor – Utilizando o motor Windsor 302 V8, era o modelo dentro de seu seguimento com a manutenção mais barata e descomplicada da época.
Câmbio – O câmbio automático de 3 velocidades, cumpria seu papel para a época, deixando o carro confortável e gostoso de dirigir.
Retomadas e ultrapassagens – Na década de 1970 os sistemas de câmbio automático aqui no Brasil, ainda não eram muito precisos, então era sempre bom estar atento em ultrapassagens em pistas de mão dupla.
Consumo – Em 1974 a crise do petróleo ainda não havia sido anunciada oficialmente, então utilizar 4,5 km/l, na cidade não era algo tão assustador, mais dados na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Redondos de lentes boleadas.
Setas dianteiras – Embutidas a baixo do para choque;
Para – choques – Em lâmina de aço carbono cromadas;
Faróis de neblina – Não;
Grade de ar do motor – Em alumínio com frisos na horizontal e vertical e o logo “Brasão Ford ao centro”;
Retrovisor Externo – Quadrado cromado, com ajuste manual;
Frisos – Metálico em toda a extensão do rodapé da carroceria;
Rodas – Tradicionais da família Ford Maverick;
Maçanetas – Cromadas;
Logo – “Maverick Super Luxo” na lateral dos para – lamas dianteiros;
Lanterna Traseira – Bicolor com luz de ré;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores básicos em escala circular;
Conta – giros – Não;
Acabamento do painel – Em vinil e metal preto;
Volante – De plástico injetado de dois raios, estilo canoa;
Sistema de som – Radio AM Ford Philco;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Sim;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Não;
Relógio – Não;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Manual basculante;
Sistema de travamento das portas – Mecânico;
Ajuste dos retrovisores externos – Manual;
Acabamento dos bancos – Em vinil;
Acabamento das portas – Em vinil com detalhes cromados;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Sem acessórios;
Encosto de cabeça – Não;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Maverick Super Luxo Automático V8
Carroceria – Cupê;
Porte – Grande;
Portas – 2;
Motor – Windsor 302 5.0 V8 ;
Cilindros – 8 em V;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Peso Torque – 34,73 kg/kgfm;
Tração – Traseira;
Combustível – Gasolina;
Alimentação – Carburador;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Automático de 3 velocidades, alavanca na coluna de direção;
Embreagem – Conversor de torque;
Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso – 1255 kg;
Comprimento – 4732 mm;
Distância entre-eixos – 2792 mm;
Potência – 197 cv;
Cilindrada – 4942 cm³;
Torque máximo – 39,5 kgfm a 2400 rpm;
Potência Máxima – 4600 rpm;
Aceleração de 0 a 100 – 12,4 Segundos;
Velocidade máxima – 168 km/h;
Consumo: Cidade 4,2 km/l – Estrada 5,5 km/l;
Autonomia: Cidade 420 km – Estrada 550 km;
Porta malas – 417 Litros;
Carga útil – Não informado;
Tanque de combustível – 100 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 321.965,00.
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.
Oi sou fã dos maverike tive um o meu era do ano 74 mas tive que vender pra comprar minha casa tenho saudade do meu abacatao era como chamava ele
Tenho saudades daquela epoca . possui tres. Se tivesse algum por perto tentaria cpmprar um.
Boa tarde pessoal tive a sorte de possuir o três modelos com motor V8 motor 6 e motor com 4 cilindros….com certeza o V8 era o melhor andava muito…… deixou saudades…….
Sou um apaixonado por MAVERICK.
Hà quanto tempo não vejo um Mavericke sinto saudade, quando tinha 17
Sou de Curitiba: comprei o meu Ford Maverick Super Luxo, ano 1975, vermelho cadmiun com teto de vinil preto, motor V8 e cambio 4 marchas em 1986. Usei muito o carro durante 9 anos, fazendo de tudo com ele, muitas viagens, aventuras, muita curtição na minha juventude e junto da minha esposa. Acabei vendendo o carro em 1995, com dor no coração, mas era necessário. Sonhei com ele durante 21 anos, finalmente em 2016, 6 proprietários depois, fui recomprá-lo em Itu-SP, em uma condição de conservação impressionante, com todos os detalhes que já tinha na minha época e alguns melhoramentos apenas na parte mecânica, rodas e pneus. Hoje meu carro é só sucesso por onde passa, eu vou com ele até o fim dos meus dias, é muito bom, é um estilo de vida, é um imã de grandes amizades. Os Maverickeiros hoje estão espalhados por todo o Brasil, mas a gente se encontra, aqui em Curitiba e por aí também, para sempre!
Maravilhoso, e pudesse teria um igualzinho a esse, sem tirar nem por nada!
Show este brinquedinho. Nunca tive um, nas tive dois opalas coupê.
Meu primeiro carro aos 19 anos foi um Maverick 6 Cilindros duas portas. Que saudades do bichão aqui nos meus 58 anos de idade !!
Tenho um Maverick Ano 74, todo original, coisa de cinema. Em todo lugar que paro ou passo, alguns incautos perguntam se eu vendo. Eu digo que vou pensar ou, então, troco apenas por uma FERRARI. Se alguém quiser fazer a troca, vou pensar no caso. KKKKKK!!!!! Coisa de doido, ele.
Era meu sonho de consumo, mas considerando o consumo tive que conformar com o velho Fusca.(nem se compara)
Um icone de sua epoca
Meu pai teve um vermelho com teto preto, e meu tiu teve outro na mesma época com entradas no capu. Aprendi a dirigir neles.
Para mim os melhores carros do mundo.
A Ford poderia fazer umas séries.
Concorrente do Maverick era o Opala
Dodge Dart era do Galaxie.
Trabalhei neste projeto saudades
Não sei de onde tiraram que o Maverick fazia frente com Dodge Magnum e Le Baron….sendo que foram lançados em 79, ano que o Maverick já estava saindo de linha, dando lugar ao Corcel 2….
Concorrentes diretos do Maverick de 73 a 79 sempre foram o Opala e os Dodges DART e Charger…. Galaxie tava outra categoria, lá encima!! Rsrs
Que teve a oportunidade de dirigir um Maverick, 302 V8 motor canadense sabe o que era um carro esportivo da época, pensa, demais.
Um privilégio para bem poucos
meu sonho e um desse. mais a tempo pra tudo.
Impressionante o estado do veículo, apesar dos quase 50 anos de fabricação. Parabéns ao Colecionador.
dogival bezerra eu nunca possui carro nem um mais o meu sonho é uma maverik v8
Amei essa matéria…deu sds desse tempo,meu pai teve um Galaxy branco…sou apaixonada por carros antigos.parabens por nós dar essa aula.
Obrigado Nilda
Eles poderiam fabricar alguns desses modelos, seria ótimo a nossa geração poder ter um desses …
Ótima matéria.
Obrigado
Em 1974 , eu dirigia direto um maverik azul, automático, que pertencia ao meu querido tio Dionizio, que me emprestava quando eu vinha do interior, comprar carros para revender.
Em 1979, fui por um bom tempo proprietário de um V8 verde.