Em época de sedãs médios injetados, o Monza Classic SE 2.0 carburado ainda era o mais procurado nas concessionárias
Em 1990 Chega ao mercado o VW Santana EX 2.0i e o Monza Classic SE 500 EF 2.0i, dois sedãs com injeção eletrônica multiponto, que despertaram os sonhos de muitos marmanjões da época, o grande problema era a confiabilidade do sistema, que aliado a nossa gasolina de péssima qualidade, deixaram muitos fãs com o nariz torcido, os modelos com sistemas carburados ainda davam as cartas, como o Monza Classic SE 2.0.
Ao chegar em uma concessionária, a diferença de preço de um modelo injetado para o carburado não era tão grande, outra questão, eram as manutenções preventivas e corretivas, os sistema injetados até 1990 só tinham manutenções nas concessionárias, quanto os modelos Santana e Monza carburados, você podia fazer as manutenções na esquina de sua casa.
Desde 1986 no mercado, ainda com motor 1.8, a versão Classic nasceu com o seguinte apelo de marketing, “O Monza para poucos”, ainda não era a versão top de linha da família Monza, a intenção era apenas fazer uma série especial, voltada para um público bastante exclusivo, mas em 1987 com a chegada do novo visual de seu principal concorrente, e com a nova geração de motores 2.0, a Chevrolet resolveu no mesmo ano, reposicionar o Monza SL/E como versão intermediária e a versão Classic como top de linha.
Desempenho
A versão do Monza Classic com motor 2.0 , era eficiente e rápida, o motor Chevrolet Família II 2.0, entregava oficialmente 99 CV, mas na prática, ótimos 110 CV de força, atingindo velocidade final real de 166 KM/h e indo de 0 a 100 em 12 Segundos.
O câmbio automático era eficiente, mesmo sendo já uma versão mais atualizada que os modelos da década de 1980, ainda perdia um pouco em eficiência em ultrapassagens.
A tecnologia utilizada na suspensão, sem a menor sombra de dúvida era a mais avançada do mercado brasileiro, a Chevrolet conseguia unir em uma mesma suspensão, macies e eficiência, deixando o carro ao mesmo tempo muito confortável e estável;
O ponto negativo ficava para o custo de manutenção, entre os médios de luxo, era uma das manutenções mais cara do Brasil, apenas atrás do Opala Diplomata e dos modelos injetados.
Acabamento Externo
Desde o segundo mestre de 1985 o Monza mudou pouco, mas ainda mantinha um visual empolgante para a época, a versão Classic tinha um visual diferenciado;
Frente com faróis chanfrados, embutidos em um mesmo conjunto com as setas;
Para – choques em aço na cor cinza, com friso emborrachado e detalhes cromados;
Abaixo do para-choque dianteiro uma continuação da lataria dando a impressão de um para-choque envolvente;
Largo friso emborrachado na lateral do carro com o logo “Monza Classic SE”;
Grade de entrada de ar dianteira com a gravata Chevrolet;
Retrovisores panorâmicos com controle interno elétrico;
Lanternas traseiras frisadas bonitas e muito eficientes, com extensão em acrílico para embutir a placa;
Rodas de liga leve exclusivas da Monza Classic SE 185/70 R13;
Logo 2.0 Automatic, na tampa do porta malas.
Imagens Século 20 Veículos de Coleção
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Acabamento Interno
Painel completo, com mostradores em escala circular + conta – giros;
Volante executivo anatômico de 4 raios;
Regulagem de altura do volante;
Ar-condicionado;
Travas e vidros elétricos;
Travamento central das portas;
Ajuste elétrica dos retrovisores;
Encosto de cabeça nos bancos dianteiros e traseiros;
Acabamento dos bancos e potas, em tecido aveludado em tons cinzas, exclusivo Chevrolet;
Luz de sinalização nos rodapés das portas.
Rádio toca – fitas AM/FM digital;
Acendedor de cigarros;
Cinzeiro embutido no painel;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro;
Assoalho e porta – malas acarpetados.
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Ficha Técnica – Chevrolet Monza Classic SE 2.0 1990
Carroceria Sedã;
Médio porte;
4 portas;
Motor Chevrolet Família II 2.0;
Tração dianteira;
Combustível Gasolina;
Carburador;
Direção Hidráulica;
Câmbio automático;
Freios a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso 1090 KG;
Potência oficial 99 CV oficial;
De 0 a 100 – 12 Segundos;
Velocidade máxima 166 KM/h;
Consumo Cidade 8,6 KM/L Estrada 13,5 KM/L;
Porta malas 510 Litros;
Carga útil 475 KG;
Tanque de combustível 61 Litros;
Imagens Século 20 Veículos de Coleção
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Motor Tudo – Chevrolet Monza SE 2.0 1990
Carros Clássicos Brasil – Chevrolet Monza
Meu primeiro carro, que comprei em 1998. Era um verde metálico. Pena que bateram nele em 2002 e o seguro deu perda total…
Legal a reportagem, esse carro aí é meu atualmente.
quanto vale
Não trabalho com vendas, ou qualquer tipo de comércio de veículos, apenas faço matérias sobre a história dos carros clássicos brasileiros
15 mil reais
to vendendo um Monza Classic 1990 95 por cento original