Foi o modelo responsável pela ampliação da malha de oleodutos, em todo o território brasileiro, o único nacional que suportava atoleiros e regiões montanhosas
Nas décadas de 1960 e 1970 os modelos, Jeep Ford Willys, Rural e picape, foram os desbravadores nas áreas mais inóspitas, na ampliação de oleodutos no Brasil, mas na década de 1980, com uma nova realidade, a bola da vez foi o Toyota Bandeirante Jeep Longo e picape, entenda melhor.
Com a chegada da década de 1980, a indústria automobilística brasileira deu mais um salto, as vendas aumentavam significativamente, consequentemente o consumo de gasolina e derivados também aumentou.
A Petrobras e suas empresas subcontratadas, trabalhavam a todo vapor na ampliação da malhar de oleodutos e estações de bombeamento, em todo o território nacional, os veículos mais utilizados passaram a ser as picapes e derivados do Chevrolet C10 / D20 e Ford F-100 / F-1000, mas ambos os modelos definitivamente mostraram que eram utilitários para zona rural, e não para atoleiros e regiões rochosas montanhosas.
Tanto os modelos, Chevrolet como Ford, expostos por longos períodos em regiões sem trilhas de estradas, com grandes atoleiros, regiões alagadas, manguezais e rochas íngremes, após 90 ou 180 dias de uso, apresentavam diversos problemas estruturais, como: Desprendimento de toda a carroceria do chassi, danos estruturais significativos em toda a suspensão e até o rompimento total de todo o eixo traseiro com o diferencial.
Mas existia uma solução bastante interessante, o Toyota Bandeirante Jeep Longo e picape, definitivamente os Off-Rod, da década de 1980.
Desempenho
O conforto e a dirigibilidade com certeza eram os piores do mercado nacional, entre os modelos zero km, o Toyota Bandeirante, no asfalto ou em ruas com calçamento, passava para o interior do veículo todo o ruído e vibrações do atrito do pneu com o solo.
Em altas rotações a vibração do motor também passava para o interior do carro.
Mas o objetivo do projeto foi alcançado, era um modelo extremamente resistente, o conjunto motor e câmbio era robusto e exigia pouca manutenção, o sistema 4 X 4, também estava a frente de seus concorrentes Chevrolet e Ford.
Outro ponto forte era o baixo consumo para um veículo pesado e rústico, 7 km/l na área urbana e 12 km/l na estrada.
Acabamento Externo
Basicamente o mesmo desde o final dos anos 60.
Grades e eficientes faróis redondos, de lentes boleadas.
Para-choque dianteiro que mais parecia um trilho de trem, ligado diretamente ao bloco do modelo.
Setas grandes muito bem posicionada nos enormes para-lamas, dianteiros.
Grandes e eficientes retrovisores de haste.
Cabine em puro aço mais parecia um jeep de guerra.
Logo frisado na lataria “Bandeirante”.
Rodas de aço 215/80 R16.
Acabamento Interno
Rustico.
Piso em lata ou emborrachado, conforme modelo e ano.
Bancos com forração em imitação de couro.
Painel básico, com mostradores, de nível de combustível, velocímetro, temperatura do motor e pressão do óleo.
Volante simples em imitação de marfim,. e nos anos 90 volante espumado.
Ficha Técnica – Toyota Bandeirante Jipe Longo 1985
Carroceria Jipe.
Porte grande / Utilitário.
Duas portas.
Motor OM 314.
Cilindros 4 em linha.
Cilindrada 3784 cm³.
Tração Integral temporária.
Combustível Diesel .
Injeção direta.
Direção Simples.
Câmbio manual de 4 marchas.
Freios a tambor nas quatro rodas.
Peso 1760 kg;
Potência 85 cv.
24 kgfma a 1800 rpm;
De 0 a 100 – 32 segundos;
Velocidade máxima 120 km/h;
Consumo Cidade 7 km/l Estrada 12 km/l;
Autonomia: Cidade 364 km – Estrada 624 km;
Porta malas 400 Litros;
Carga útil 890,
Tanque de combustível 52 Litros.
Valor atualizado Aproximado – R$ 192.801,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.
Carros antigos – Toyota Bandeirante
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Esses carros eram realmente muito fortes, mas infelizmente faltavam conforto e ergonomia. Há uns 15 anos, quase comprei um Jeep Willys, em uma loja na Barra Funda, São Paulo. Estava equipadinho, com bancos mais modernos, mas achei a dirigibilidade não muito boa, e desde então venho postergando o sonho de ter um Troller ou um outro mais moderno e confortável. Por enquanto, tenho tido carros de passeio mais comuns. Ter dois carros, em casa em que só eu trabalho, minha esposa é dona de casa, fica dispendioso. Eu tinha um dinheiro para receber, de diferenças da URV, dos tempos da criação do Plano Real, que trabalhei, tinha ganho em todas as instâncias, e daí, poderia realizar o sonho do meu jipe, mas deram um jeito de não pagar, e venceram os poderosos, com seu cabo de aço, contra minha linha de costura. Assim funciona o cabo de guerra do povo contra os governantes deste país.