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Em Outubro 1996 o Santana se tornou o carro de luxo mais antigo em produção no Brasil, com o fim da produção do Monza em setembro do mesmo ano e do Del Rey em 1991, ainda com uma estrutura atualizada para a época, a montadora manteve as vendas em alta com a versão Santana Evidence 2.0 Mi 1996.

Outra característica que ainda mantinha o Santana vivo no mercado, era que após a aposentadoria do Monza, o sedã alemão passou a ser o carro de luxo mais descomplicado e de melhor relação custo benefício.

Em 1996 além da aposentadoria do Monza, o irmão bastardo do Santana o Ford Versailles também se aposentava com o fim da Autolatina, o mercado ficava com os modernos e complexos, Fiat Tempra e Chevrolet Omega, que eram carros caros e de manutenção de alto custo.

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Santana Evidence 2.0 Mi.

O sedã de médio porte da Volkswagen estava focado em ter um ar mais esportivo, com um pequeno aerofólio traseiro, volante e rodas esportivas, um saudável motor AP 2.0 com injeção multiponto, oficialmente oferecia 112 CV de força, mas que segundo as revistas da época podia gerar até 117 CV, e ainda oferecia um preço mais acessível que de seus concorrentes, com uma manutenção descomplicada e bem mais barata.

Desempenho.

Bem aerodinâmico, oferecendo um ótimo desempenho em velocidades acima de 140 KM/h, se mantendo estável nas retas.
Em curvas de alta mesmo com pista molhada era um dos carros nacionais que se comportava melhor, os 1100 KG eram bem distribuídos.
O confiável motor AP ajudava no conforto, mesmo em altas rotações o nível de ruido era confortável.
Na cidade e em retomadas também o desempenho era muito bom, de 0 a 100 em 10,5 Segundos, atingindo velocidade máxima real de 190 Km/h, era uma excelente marca para um carro de 4 cilindros, 8 Válvulas e pesando 1100 KG.