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Rolls Royce Camargue 1979 a marca mais cara do mundo com seu modelo mais caro e mais raro

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Sem dúvida a marca de Elite mais cara, robusta e que entrega a melhor qualidade, entre as décadas de 1950 e 1980, até o início da década de 1990, o nome Rolls Royce, era o carro dos homens mais ricos do planeta, hoje a história não mudou muito

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O Rolls Royce Camargue 1979, entre os anos de 1975 e 1985, foi o modelo mais caro da montadora. Para ter uma ideia, o Camargue custava o dobro do modelo Silver Shadow, e 50 % a mais que o Corniche.

Por ser o carro mais caro do mundo, foi um modelo destinado para poucos, com apenas 534 unidades produzidas, sendo 186 na configuração RHD (“right hand drive”), “Volante do lado direito” destinados ao público as Ilhas Britânicas.

A unidade aqui da matéria, o Rolls Royce Camargue 1979, foi considera do cupê mais luxuoso do mundo, na cor páprica, e equipado com o motor 6.7 V8 de 185 cv líquida, e carburador quádruplo Solex, velocidade final real de 190 km/h.

O modelo foi projetado pelo estúdio italiano Pininfarina, batizado com o nome de Camargue, era um cupê de linhas angulosas, sóbrias e elegantes. Uma curiosidade, Cada radiador do Rolls-Royce, levava um dia de trabalho de um artesão, que o fabrica sem instrumentos modernos, apenas contando com sua experiência. Até a solda era feita como os primeiros operários da fábrica faziam em 1905.

Os instrumentos de conforto e segurança, chamavam a atenção, ar-condicionado 100% digital, uma novidade para a época, vidros, espelhos e ajuste dos bancos elétricos, assim como mostrador da temperatura externa e controle de altura livre do solo. Bar embutido no apoio de braço central do banco traseiro. O acabamento seguia à risca o padrão Rolls Royce, com revestimento em couro Connolly e painel em raiz de nogueira, que recebia cinco camadas de verniz. A carroceria era fabricada à mão nas oficinas da Mulliner Park Ward, em Londres.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto, do projeto, mesmo sendo desenvolvido com tecnologia do início da década de 1970, sem dúvida era um dos mais equilibrados, se não o mais e estável do mundo dos modelos de luxo de alto custo.

Motor –  Utilizando o motor Rolls Royce V8 6.7, era robusto, confiável e com um giro bastante estável mesmo em altas rotações, robustez, maciez e eficiência eram suas marcas registradas.

Câmbio –  O câmbio automático de 3 marchas era um dos pontos fortes do carro, o casamento perfeito com um motor rápido e macio.

Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego, que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável, mesmo com 5 adultos e porta-malas cheio, praticamente não perdia o fôlego.

Consumo –  Definitivamente era o item que menos o proprietário pensava, com um modelo de alto custo na garagem, fazer 4 km/l na cidade estava dentro dos padrões para a época. Mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Duplos na horizontal redondos de lentes boleadas, embutidos em uma moldura na cor preto e cromada;

Setas dianteiras – Embutidas abaixo dos faróis, nos para-lamas, em um mesmo conjunto com luzes de sinalização e repetidor de setas;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono cromados, com frisos emborrachados;

Faróis de neblina – Sim;

Grade de ar do motor – Tradicional em aço inox nobre;

Retrovisores Externos – Satélites, com controle elétrico interno;

Frisos – Cromado abaixo do retrovisor e maçaneta;

Rodas – Tradicionais da família Rolls Royce 235/70 R15, com elegantes calotas em aço escovado;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – Brasão da montadora no centro da tampa do porta-malas;

Lanterna Traseira – Bicolor – Luz de ré posicionada abaixo da placa;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala km/h e mph;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em couro e madeira, raiz de nogueira;

Volante – De plástico injetado, em imitação de marfim;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Digital;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Analógico;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico;

Sistema de travamento das portas – Elétrico;

Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;

Acabamento dos bancos – Couro Connolly;

Acabamento das portas – Em couro Connolly, e madeira, raiz de nogueira e detalhes cromados;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Com encosto de cabeça e sinto de segurança de três pontos para dois passageiros, e opcional para mini bar no apoio para o braço;

Encosto de cabeça – Para 4 passageiros, sendo dois nos bancos dianteiros com regulagem de altura;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado, na cor vermelho;

Porta-malas – Acarpetado, na cor vermelho;

Ficha Técnica – Rolls Royce Camargue 1979

Carroceria – Cupê;

Porte – Grande;

Portas – 2;

Motor –  6.7;

Cilindros – 8 em V;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 185 cv líquido;

Peso Torque – N/D kg/kgfm;

Cilindrada – 6750 cm³;

Torque máximo – N/D kgfm a N/D rpm;

Potência Máxima – N/D rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador quádruplo Solex;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Automático de 3 marchas, com alavanca na colona de direção;

Embreagem – Conversor de torque;

Freios – Freio a disco ventiado nas rodas dianteiras e disco sólido nas rodas traseiras;

Peso – 2330 kg;

Suspensão dianteira – N/D;

Suspensão traseira – N/D;

Comprimento – 5170 mm;

Distância entre-eixos – 3050 mm;

Largura – 1920 mm;

Altura – 1470 mm;

Aceleração de 0 a 100 – N/D Segundos;

Velocidade máxima – 190 km/h;

Consumo: Cidade 4 km/l – Estrada 7,5 km/l;

Autonomia: Cidade N/D km – Estrada N/D km;

Porta malas – N/D Litros;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 107 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 9.724.000,00; – Lembrando que as fronteiras comerciais eram fechadas no Brasil pelo regime militar. Então não esta incluso as estratosféricas taxas para liberação de importação, e os abusivos valores para liberação de documentação, se considerámos todo o pacote, a unida zero km, vinda da Europa, chegaria ao Brasil por um valor acima de R$ 25.000.000,00; “Valores atualizados para o primeiro semestre de 2021”.

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.joi

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