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Puma Branco, na versão GTS conversível de 1976 ganha novo chassi

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O esportivo fora de série nasceu com a plataforma DKW, o famoso Puma Malzoni, em 1968 passa a utilizar plataforma Karmann Ghia 1500, em 1974 ganha como opção uma segunda plataforma a do Opala, a partir de 1976 a montadora substituído a plataforma Karmann Ghia pela do VW Brasília, como o Puma branco conversível da nossa matéria.

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A unidade do nosso post, é um Puma GTS conversível 1600 branco pérola, do ano de 1976, estreando a plataforma da brasuca, e com acabamento interno em couro. A montadora iniciou uma escalada nas vendas desde 1974, quando emplacou pela primeira vez em todas as suas versões, números acima de 1.000 exemplares. Foram exatamente 1.137 veículos vendidos, em 1975 1.583 unidades vendidas, em 1976 1.911 exemplares comercializados, e seu maior pico chegou em 1979 com 3.595 veículos fabricados e comercializados.

Lembrando que a montadora Puma ainda oferecia como opcional, kits de performance, carburadores de competição, escapamento redimensionado, e pequenas mudanças no motor, fazendo o esportivo fora de série de entregar aceleração de a 0 a 100 em 7,3 segundos.

Entre os anos de 1980 e 1985, as vendas começaram a cair significativamente, o motivo era a chegada da nova geração de médios e compactos das montadoras em série, Gol refrigerado a água, Ford Escort, Chevrolet Monza e Passat GTS, modelos de custo intermediários com valores muito próximo dos veículos de todas as montadoras fora de série.

O Puma conversível da nossa matéria, vem equipado com o motor 1600 de 70 cv, com torque máximo de 12,3 kgfm a 3000 rpm, velocidade fina real de 154 km/h e aceleração de 0 a 100 em 15,1 segundos. O consumo em média era de 11 km/l na cidade e 13 km/l na estrada.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto do projeto, dava ao carro uma boa estabilidade, mesmo utilizando plataforma VW, o encurtamento do chassi dava ao carro um equilíbrio melhor.

Motor –  Utilizando o motor VW refrigerado a ar, de 70 cv a gasolina, era de manutenção descomplicada e desempenho dentro dos padrões para um compacto da época.

Câmbio –  O câmbio manual de 4 velocidades, era o mesmo que equipava o VW Brasília, com engates precisos e exigia pouca manutenção.

Retomadas e ultrapassagens – Para um modelo 1600 refrigerado a ar, era eficiente e seguro.

Consumo –  Para um fora de série, fazer 11 km/l na cidade era um grande feito, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Faróis redondos de lentes planas embutidos com recuo;

Setas dianteiras – Posicionadas acima dos para – choques;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono cromadas;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Entradas de ar forçado na parte superior da tampa do motor;

Retrovisores Externos – Estilo GT com ajuste manual;

Frisos – Não;

Rodas – Rodas de liga – leve 185/70 R14;

Maçanetas – Embutidas;

Logo – “Puma GT”, Na tampa do motor;

Lanterna Traseira – Bicolor com luz de ré, montada na posição horizontal;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não – Veículo conversível;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com diversos mostradores em escala circular;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Com forração em couro;

Volante – Esportivo de três raios, com acabamento em couro;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Opcional;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em couro;

Acabamento das portas – Em couro;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Embutido nos bancos dianteiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Puma Branco, na versão GTS conversível do ano de 1976

Carroceria – Conversível;

Porte – Compacto;

Portas – 2;

Motor –  VW Boxer 1600;

Cilindros – 4 opostos horizontalmente;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 70 cv;

Peso Torque – 63,8 kg/kgfm;

Cilindrada – 1584 cm³;

Torque máximo – 12,3 kgfm a 3000 rpm;

Potência Máxima – 4700 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 785 kg;

Suspensão dianteira – Independente, braço arrastado – Barra de torção;

Suspensão traseira – Independente, semi-eixo oscilante – Barra de torção;

Comprimento – 4000 mm;

Distância entre-eixos – 2150 mm;

Largura – 1665 mm;

Altura – 1200 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 16,7 Segundos;

Velocidade máxima – 158 km/h;

Consumo: Cidade 11 km/l – Estrada 13 km/l;

Autonomia: Cidade 451 km – Estrada 533 km;

Porta malas – 50 Litros;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 41 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 245.725,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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