O Chevrolet Omega chega ao Brasil com muita tecnologia e equipamentos nunca usados antes nos carros nacionais, mas a versão básica tinha um motor que rendia abaixo do esperado.
Com a abertura do mercado para importação, e como o Opala Diplomata com sua estrutura já ultrapassada para concorrer com modelos mais sofisticados, a Chevrolet trouxe da Alemanha o sofisticado e atualizado Omega.
Os itens de conforto e segurança da linha Omega que inovaram o mercado brasileiro foram inúmeros.
CD Player, novidade na época.
Faróis com ajuste interno elétrico.
Vidro elétrico inteligente.
Porta luvas climatizado.
Freios ABS anti-blocante.
Teto solar elétrico.
Retrovisores com aquecimento.
Na versão básica bancos aveludados.
Na versão top bancos de couro.
O carro como um todo era incrível, confortável, muito luxuoso, seguro, com uma aerodinâmica de primeiro mundo, estrutura moderna e eficiente.
O painel mais parecia o de uma espaçonave.
Imagens Reginaldo Campinas.
Imagens Reginaldo Campinas.
Como todo lançamento no Brasil principalmente nos anos 70/80/90 tinha que ter uma pitada de atraso, alinha básica saiu com o motor 2.0 o mesmo que equipava o Monza.
O motor era bom e tinha muita tecnologia, mas o Omega era 250 KG mais pesado que o Monza, mesmo recebendo o motor com um upgrade de 10 CV a mais, o desempenho ficava um pouco abaixo do esperado, para se ter uma ideia o Santana 2.0 conseguia ser pouco mais de 1 segundo mais rápido que o Omega GLS.
Os clientes fiéis da linha Opala acostumados com os fortes e robustos motores 2500 e 4.1 de 6 cilindros, se decepcionaram com a versão básica.
No aspecto segurança, designer e conforto no mercado nacional não existia nada parecido ou ao menos próximo, definitivamente o Omega era absoluto.
Na versão top de linha com o motor 3.0 o Omega CD se colocava no topo da hierarquia dos carros nacionais nada o atingia.
Imagens Reginaldo Campinas.
Imagens Reginaldo Campinas.
Motor Tudo – Chevrolet Omega GLS 2.0 – 1992
Carros dos anos 90