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Monza Tubarão 2 portas, em uma época onde, iniciava a tendência para 4 portas

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A unidade aqui da matéria, é um Monza Tubarão 2 portas, GLS 2.0 e.f.i. 1994/95, para muitos nos dias de hoje é difícil entender, a forte tendência que o mercado brasileiro tinha por veículos duas portas, a resposta começa lá na década de 1960.

Não foi apenas uma tendência natural de mercado, a opção de carros de passeio duas portas, mas uma questão de engenharia pouco evoluída em um país de terceiro. Durante a década de 1960 quando os modelos compactos e de médio porte inundaram as ruas do Brasil, logo de cara as montadoras e o público perceberam que, carros 4 portas poderiam ser um mau negócio.

Existiam três problemas, o primeiro era que, no Brasil o processo de engenharia para desenvolvimento de carros, principalmente compactos e de médio porte, assim como sua montagem, era extremamente atrasado. Os modelos 4 portas, quando recebiam uma colisão lateral, por mais que não fosse tão forte, era praticamente certo que o teto e a coluna central teriam danos irreversíveis, a porta traseira mesmo após frustradas tentativas de reparo, nunca mais ficaria alinhada a carroceria.

Outro fator, era a falta de equipamentos de oficinas, funilarias e até mesmo das concessionárias, para conseguir reverter os danos. E ainda existia um terceiro fator, as asseguradoras. Não era comum comprar um carro zero km ou seminovo e já na concessionária sair com o seguro total contratado. Entre as décadas de 1960 até o início da década de 1980, ter seguro total para um veículo era para poucos.

As assegurados também não facilitavam em nada, assegurar veículos compactos e de médio porte 4 portas, os valores eram maiores, principalmente se o veículo fosse receber placa vermelha, ou comprado com cnpj para frotista.

No início da década de 1990, com a chegada dos importados e novos modelos produzidos em solo brasileiro, já com novas tecnologias, além de oficinas e concessionárias melhor equipadas, o mercado começou a mudar, Inicia a era dos modelos 4 portas.

O Monza Tubarão 2 portas, GLS 2.0 e.f.i. 1994/95, junto com as carrocerias 4 portas emplacaram no mesmo ano 62.994 unidades. Sendo que as carrocerias 4 portas corresponderam a 65% das unidades vendidas. Hoje para o mercado dos colecionáveis os veículos duas portas da década de 1990 se tornaram, mais raros e valorizados.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto do projeto, dava ao carro uma ótima estabilidade, a Chevrolet incrivelmente conseguia unir, maciez e eficiência, em uma mesma suspensão.

O motor – Equipado com o motor Chevrolet 2.0 a gasolina entregava ótimos 110 cv, com torque máximo de 16,6 kgfm a 3200 rpm, era eficiente e confiável. Com velocidade final 172 km/h.

Câmbio –  O câmbio manual de 5 velocidades, era de engates macios e precisos, em trocas mais rápidas de marcha, se mantinha eficiente.

Retomadas e ultrapassagens – Mesmo sendo um modelo que pesava 1105 kg, era rápido e eficiente com aceleração de 0 a 100 em 11,7 segundos.

Consumo –  Para um motor 2.0 com injeção monoponto a gasolina, fazer 8,0 km/l na cidade, estava dentro do esperado para a época. Mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Imagens Motor – Monza Tubarão GLS 2.0 e.f.i. 1994/95

Acabamento Externo

Faróis –  Trapezoidais com luz de longo alcance na mesma lente;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Envolventes nas cores grafite e da carroceria;

Faróis de neblina – Sim;

Grade de ar do motor – Em lâminas na horizontal;

Retrovisores Externos – Panorâmicos na cor da carroceria, com controle elétrico interno;

Frisos –  Emborrachado em toda a extensão lateral do carro, acompanhando o acabamento dos para-choques;

Rodas – 185/70 R13;

Maçanetas – Na cor grafite;

Logo – “Monza GLS”, Na tampa do porta–malas;

Lanterna Traseira – Tricolor fumê, com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil em tons grafite;

Volante – Espumado de quatro raios;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Opcional;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Digital;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico;

Sistema de travamento das portas – Elétrico;

Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;

Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado;

Acabamento das portas – Em vinil e tecido;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Com apoio para o braço e encosto de cabeça vazado e cinto de segurança de três pontos para dois passageiros;

Encosto de cabeça – Vazado para quatro passageiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Monza Tubarão 2 portas – GLS 2.0 e.f.i. 1994/95

Carroceria – Chevrolet Sedã;

Porte – Médio;

Portas – 2;

Motor –  Chevrolet Família II 2.0;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Transversal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 110 cv;

Peso Torque – 66,6 kg/kgfm;

Cilindrada – 1998 cm³;

Torque máximo – 16,6 kgfm a 3200 rpm;

Potência Máxima – 5600 rpm;

Tração – Dianteira;

Alimentação –  Injeção Monoponto;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1105 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo de torção – Mola helicoidal;

Comprimento – 4493 mm;

Distância entre-eixos – 2574 mm;

Largura – 1668 mm;

Altura – 1346 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 11,7 Segundos;

Velocidade máxima – 172 km/h;

Consumo: Cidade 8 km/l – Estrada 12,8 km/l;

Autonomia: Cidade 456 km – Estrada 730 km;

Porta malas – 565 Litros;

Carga útil – 475 kg;

Tanque de combustível – 57 Litros;

Valor atualizado Aproximado –  R$ 202.990,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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