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Monza GLS 4 portas, 1994, nunca restaurado em estado de zero km

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O Monza GLS 4 portas, da nossa matéria nunca passou por um processo de restauração, ainda mantém sua pintura e itens de acabamento originais de fábrica, tudo muito bem conservado, um verdadeiro exemplar digno de um colecionador.

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No ano de 1994, a Chevrolet já havia anunciado que as vendas de seu substituto, o Chevrolet Vectra que desembarcou no Brasil no ano anterior, 1993, iam de vento e popa. Com isso chegava a hora de iniciar o processo para descontinuar um dos projetos mais bem sucedidos da história da indústria automobilística brasileira, mesmo o Monza tendo emplacado 62.994 unidades nos últimos 12 meses. OBS: O Monza foi descontinuado em 1996.

1994, também foi o ano que marcou a última mudança na nomenclatura das versões, o SL/E passa a ser o GLS. Com tantas mudanças e anúncios do fim da produção, alguns proprietários, fãs e colecionadores se mexeram, começaram adquirir unidades zero km, e guardar em suas garagem como item de coleção. O resultado são raros exemplares nos dias de hoje, em ótimos estado de conservação que podem chegar fácil a $13.000,00 dólares.

O Monza GLS 4 portas, aqui da nossa matéria é do ano de 1994, equipado com o motor 2.0, na cor Prata Argenta, e traz de fábrica, o que chamávamos na década de 1990 de carro completo, ar-condicionado, direção hidráulica, e trio elétrico sendo acionamento elétrico dos vidros nas 4 portas.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto do projeto, dava ao carro uma ótima estabilidade, a Chevrolet incrivelmente conseguia unir, maciez e eficiência, em uma mesma suspensão.

O motor – Equipado com o motor Chevrolet 2.0 a gasolina entregava ótimos 110 cv, com torque máximo de 16,6 kgfm a 3200 rpm, era eficiente e confiável. Com velocidade final 172 km/h.

Câmbio –  O câmbio manual de 5 velocidades, era de engates macios e precisos, em trocas mais rápidas de marcha, se mantinha eficiente.

Retomadas e ultrapassagens – Mesmo sendo um modelo que pesava 1105 kg, era rápido e eficiente com aceleração de 0 a 100 em 11,7 segundos.

Consumo –  Para um motor 2.0 com injeção monoponto a gasolina, fazer 8,0 km/l na cidade, estava dentro do esperado para a época. Mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis – Trapezoidais com luz de longo alcance na mesma lente;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Envolventes nas cores grafite e da carroceria;

Faróis de neblina – Sim;

Grade de ar do motor – Em lâminas na horizontal;

Retrovisores Externos – Panorâmicos na cor da carroceria, com controle elétrico interno;

Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral do carro, acompanhando o acabamento dos para-choques;

Rodas – 185/70 R13;

Maçanetas – Na cor grafite;

Logo – “Monza GLS”, Na tampa do porta–malas;

Lanterna Traseira – Tricolor fumê, com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil em tons cinza e grafite;

Volante – Espumado de quatro raios;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Digital;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico nas 4 portas;

Sistema de travamento das portas – Elétrico central;

Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;

Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado;

Acabamento das portas – Em vinil e tecido;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Com apoio para o braço e encosto de cabeça vazado e cinto de segurança de três pontos para dois passageiros;

Encosto de cabeça – Vazado para quatro passageiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Monza GLS 4 portas – Ano 1994

Carroceria – Sedã;

Porte – Médio;

Portas – 2;

Motor –  Chevrolet Família II 2.0;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Transversal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 110 cv;

Peso Torque – 66,6 kg/kgfm;

Cilindrada – 1998 cm³;

Torque máximo – 16,6 kgfm a 3200 rpm;

Potência Máxima – 5600 rpm;

Tração – Dianteira;

Alimentação –  Injeção Monoponto;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1105 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo de torção – Mola helicoidal;

Comprimento – 4493 mm;

Distância entre-eixos – 2574 mm;

Largura – 1668 mm;

Altura – 1346 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 11,7 Segundos;

Velocidade máxima – 172 km/h;

Consumo: Cidade 8 km/l – Estrada 12,8 km/l;

Autonomia: Cidade 456 km – Estrada 730 km;

Porta malas – 565 Litros;

Carga útil – 475 kg;

Tanque de combustível – 57 Litros;

Valor atualizado Aproximado –  R$ 202.990,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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