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Galaxie LTD 76 de cara nova pura ostentação na década de 1970

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Ele chega a segunda metade da década de 1970 com novo visual externo, e se mantendo como o principal objeto de ostentação da classe alta brasileira

Entre os anos de 1976 e 1977 o presidente da república Ernesto Geisel, oficializa a crise do petróleo, modelos compactos e populares tiveram a giclagem do carburador reduzidas para economia de combustível, mas para quem tinha muito dinheiro no bolso para comprar um Galaxie LTD 76, o que menos se importava era com o consumo.

O novo visual contava com, novos faróis dianteiros duplos na horizontal, e novas setas dianteiras na vertical, o sistema de luzes ganham lâmpadas âmbar, as lanternas traseiras também são redesenhadas, divididas em três blocos na horizontal.

Na segunda metade da década o público alvo da montadora Ford para seu modelo top de linha, eram os empresários rurais de médio e grande porte, além de políticos e funcionários públicos do alto escalão federal e estaduais, empresários bem sucedidos também eram clientes regulares.

A unidade da nossa matéria é um Galaxie LTD 76. Equipado com o motor Windsor 302 4.9 V8, torque máximo 39,8 kgfm a 2400 rpm, velocidade máxima de 161 km/h e aceleração de 0 a 100 em 15,3 segundos. Quanto ao consumo na cidade 4 km/l e na estrada 6 km/l.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro uma boa estabilidade, mas se tratando de um modelo de grande porte, pesando quase duas toneladas, com uma suspensão muito macia e um sistema de direção hidráulica ainda não muito preciso, era sempre bom ficar atento em curvas de alta e em retas, em velocidades acima de 120 km/h.

Motor –  Utilizando o motor Ford Windsor 302 4.9 V8, conseguia unir confiança, robustez e muita força em um mesmo carro.

Câmbio –  O câmbio manual de 3 velocidades, não tinha as relações muito curtas, e os engates apesar de serem macios, em trocas rápidas mostrava algumas limitações, mas nada que afetasse diretamente o desempenho do carro.

Retomadas e ultrapassagens – Com um motor com muito fôlego, força e eficiência, eram sua marca registrada.

Consumo –  Para um motor de 8 cilindros de um carro de grande porte, fazer 4 km/l na cidade era considerado perfeitamente normal para o perfil de público que comprava o Ford Galaxie, e para os padrões da época, mas detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Duplos, posicionados na horizontal, de lentes redondas boleadas, embutido com recuo em uma moldura prateada;

Setas dianteiras – Embutidas na vertical nos para – lamas;

Para – choques –  Em largas lâminas de aço carbono cromadas, com friso emborrachado na parte superior;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Com frisos na vertical, seguindo as linhas do capô;

Retrovisores Externos – Cromados, quadrados;

Frisos – Metálico em toda a extensão do rodapé lateral do carro;

Rodas – Tradicionais da família Galaxie, com lindas calotas cônicas;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “LTD”, Na coluna lateral do terro, lado externo;

Lanterna Traseira – Em cor única, dividida em três blocos na horizontal, luz de ré posicionada abaixo do para – choque;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores básicos em escala horizontal;

Conta – giros – Não;

Acabamento do painel – Em vinil e aço na cor preto, e detalhes em imitação de madeira jacarandá;

Volante – De dois raios de plástico injetado, revestido em vinil;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Analógico ;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em tecido plástico;

Acabamento das portas – Em couro, com detalhes cromados;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Com apoio central para o braço;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Galaxie LTD 76

Carroceria – Sedã;

Porte – Grande;

Portas – 4;

Motor –  Windsor 302 4.9 V8 ;

Cilindros – 8 em V;

Posição – Longitudinal;

Peso Torque – 46,18 kg/kgfm;

Tração – Traseira;

Combustível – Gasolina;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 3 velocidades, alavanca na coluna de direção;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1838 kg;

Comprimento – 5413 mm;

Distância entre-eixos – 3020 mm;

Potência – 199 cv;

Cilindrada – 4942 cm³;

Torque máximo – 39,8 kgfm a 2400 rpm;

Potência Máxima – 4600 rpm;

Aceleração de 0 a 100 – 15,3 Segundos;

Velocidade máxima – 161 km/h;

Consumo: Cidade 4 km/l – Estrada 6 km/l;

Autonomia: Cidade 428 km – Estrada 642 km;

Porta malas – 400 Litros;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 107 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 213.372,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

4 comentários em “Galaxie LTD 76 de cara nova pura ostentação na década de 1970”

  1. Em 76, voltando de uma viagem São Paulo Guarujá, com sete pessoas em Galaxie 500 ano 68, consegui dar 190 km/hora na rodovia dos imigrantes já no trecho de Planalto. Tentei chegar aos 200 km/hora, que era o máximo do velocímetro, mas ficou limitado nos 190. Fazia malabarismos com o Galaxie. Era bom de dirigir. Saudades.

  2. Eu dirigi um Galaxie 500, no início dos anos 1990, no interior do estado de São Paulo. Realmente, um super carro, confortável demais. Foi um dos grandes automóveis fabricados no Brasil pela Ford.

  3. Tuve la suerte de manejar un ford Galaxy 500, de color blanco con techo de cuerina negra, era un avión en la ruta, súper espacioso dentro los asientos delanteros enterizos y traseros con reposabrazos, la baulera gigante y el frente imponente por su tamaño, todo un clásico de la época, un vehículo especial para diplomáticos…

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