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Escort conversível 1986, o carro nacional mais caro e elegante

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Durante a década de 1980 o Escort Conversível, foi o único modelo com carroceria cabriolet, produzido em série, o nome oficial do modelo era Ford Escort XR3 Conversível, ficou famoso pela elegância e por ser o carro mais caro do Brasil.

O Escort conversível, foi lançado em abril de 1985, uma aposta corajosa da montadora americana, que enfrentaria diversos desafios para manter o modelo no mercado, o primeiro era o desenvolvimento da carroceria, que foi realizada com a irmã pobre da então rival Volkswagen, a Karmann Ghia, parte da confecção da carroceria também era produzida na fábrica da Karmann.

O custo da produção se tornava alto, primeiro por que a versão XR3 convencional, era posicionado pela montadora como um médio de alto custo, segundo era que, parte da produção da carroceria era terceirizada pela concorrência, e o terceiro motivo foi o sucesso de vendas nas concessionárias.

O resultado foi que, o Escort conversível se tornou o carro mais caro do Brasil, uma unidade zero km, não saía da concessionária por menos, de R$ 435,990,00, em valores atualizados para o segundo semestre de 2021, um valor mais alto que o Alfa Romeu 2300 e o Opala Diplomata com todos os opcionais.

Mas sem dúvida, a maior jogada de Marketing da montadora, foi patrocinar a novela de maior audiência da história do Brasil, “Roque Santeiro” em 1985, quando apresentou o carro ao público, pilotado nas cenas por Tânia Malta, filha de sinhozinho Malta. O modelo era um Ford Escort XR3 Laser conversível.

Vídeo com as cenas do carro na novela

Som e Imagens Canal Viva – Grupo Rede Globo de Televisão

Desempenho

Estabilidade –  O projeto europeu utilizava suspensão mais rígida e mais avançada, já no Brasil o Escort ainda herdou muita coisa da família Corcel, como a suspensão muito macia que deixava o carro instável em curvas, e em altas velocidades em retas, o problema ficava mais evidente na versão conversível, mesmo utilizando uma suspensão um pouco mais rígida.

Motor –  Utilizando o motor Ford CHT de 82,9 cv a álcool, era um modelo eficiente para os padrões brasileiros, além do bom torque firme e macio, em baixas e médias rotações.

Câmbio –  O câmbio manual de 5 velocidades, era de engates macios e precisos, a alavanca muito longo e o barulho no engate da ré, tiravam a esportividade do XR3, para as versões de entrada era considerado dentro do esperado.

Retomadas e ultrapassagens – Seguro e eficiente com aceleração de 0 a 100 em 13,9 segundos.

Consumo –  Para um motor 1.6 carburado a álcool, fazer 6,8 km/l na cidade, estava dentro do esperado para os padrões da época, mais informações na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Faróis retangulares de lentes planas, chanfrados nas extremidades;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono pintados na cor da carroceria, com frisos emborrachados.;

Faróis de neblina – Sim, e luzes de longo alcance na parte superior do para – choque;

Grade de ar do motor – Em lâminas na horizontal de plástico, na cor grafite;

Retrovisores Externos – Panorâmicos na cor grafite com controle interno mecânico;

Frisos – Fino adesivo lateral, na cor grafite escuro, dando um ar mais esportivo;

Rodas – De liga – leve 185/60 R14;

Maçanetas – Na cor grafite;

Logo – “Escort XR3”, Na tampa do porta – malas;

Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Veículo conversível;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil cinza;

Volante – Espumado de dois raios;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Digital no teto;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante – Opcional para elétrico;

Sistema de travamento das portas – Mecânico – Opcional para elétrico ;

Ajuste dos retrovisores externos – Interno Mecânico – Opcional elétrico;

Acabamento dos bancos – Em tecido aveludado, em tons cinza e detalhes em vermelho;

Acabamento das portas – Em vinil e tecido aveludado;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Para dois passageiros com regulagem de altura nos bancos dianteiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Escort conversível 1986

Carroceria – Conversível;

Porte – Médio;

Portas – 2;

Motor –  CHT 1.6;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Transversal;

Combustível – Álcool;

Potência – 82,9 cv;

Peso Torque – 77,3 kg/kgfm;

Cilindrada – 1555 cm³;

Torque máximo – 12,8 kgfm a 4000 rpm;

Potência Máxima – 5600 rpm;

Tração – Dianteira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 990 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Comprimento – 3969 mm;

Distância entre-eixos – 2402 mm;

Largura – 1640 mm;

Altura – 1324 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 13,9 Segundos;

Velocidade máxima – 162 km/h;

Consumo: Cidade 6,8 km/l – Estrada 11 km/l;

Autonomia: Cidade 326 km – Estrada 528 km;

Porta malas – 212 Litros;

Carga útil – 324 kg;

Tanque de combustível – 48 Litros;

Valor atualizado Aproximado –  R$ 435,990,00 ;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.joi 

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