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Dodge Le Baron 1979 a tentativa de reerguer a marca no Brasil

Entre 1969 e 1974, foram os anos que marcaram o auge da montadora Dodge no Brasil, apenas a versão Dart emplacou mais de 15.000 unidades em 1973, com vendas em alta, já mais a montadora imaginária a tragédia de 1977.

Até o ano de 1974, o grupo Dodge/Chrysler, emplacava dezenas de milhares de unidades todos os anos, números bastante expressivos, para uma montadora que vendia modelos de alto custo, em um país de terceiro mundo.

A partir de 1973, quando a crise internacional do petróleo, fez o custo do barril subir 400% em três meses, no ano seguinte a inflação no Brasil começou a subir, junto com o preço da gasolina.

Em 1976 o presidente Ernesto Geisel, anuncia oficialmente a crise no Brasil, e pede as montadoras para reduzirem potências de motores e a espessura da giclagem de carburadores.

A tragédia da Dodge em 1977

Desde 1975 as vendas começaram a cair, mas em 1977 é que aconteceu o grande susto, a versão mais vendida da montadora o Dart, havia emplacado apenas 535 unidades. Algumas versões da família Dodge, emplacaram apenas 15 unidades em 12 meses de produção.

Em 1979 chegam ao mercador os luxuosos Dodge Magnum cupê e Dodge Le Baron Sedã, dois modelos de alto custo simplesmente acima da média nacional, uma tentativa de salvar a montadora.

Desempenho – Dodge Le Baron 1979

Estabilidade –  O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro uma boa estabilidade, mesmo sendo um projeto desenvolvido no final da década de 1960, ainda era considerado atualizado para o final década de 1970, mas com um V8 em baixo do capô, somado a uma direção hidráulica pouco precisa, e uma suspensão muito macia, era sempre bom o motorista ficar atento em curvas de alta.

Motor –  Utilizando o motor Dodge V8 LA 318 de 201 cv, era robusto, e com um giro bastante estável em altas rotações, confiável, mas o custo das manutenções preventivas e corretivas de um modelo zero km, estavam apenas ao alcance da classe alta.

Câmbio –  O câmbio manual de 3 marchas, na coluna de direção, tinha engates precisos e macios, mas exigia manutenção preventiva regular, na conexão da alavanca.

Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego, que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável.

Consumo –  Mesmo com potência reduzida, o consumo ainda ficou na casa de 4,5 km/l na cidade, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Redondos duplos na horizontal de lentes boleadas, embutidos com recuo em uma moldura em alumínio;

Setas dianteiras – Embutidas atrás da grade de ar do motor, repetidor de setas na parte inferior dos para – lamas;

Para – choques –  Em largas lâminas de aço carbono cromados;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Bipartida embutida com recuo;

Retrovisores Externos – Redondos cromados, com controle mecânico interno;

Frisos – Fino adesivo, em toda a extensão lateral;

Rodas – De aço com calotas cromadas;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “Le Baron”, na lateral dos para – lamas dianteiros;

Lanterna Traseira – Conjunto de lentes bipartidos, com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular;

Conta – giros – Não;

Acabamento do painel – Couro e metal;

Volante – De dois raios com acabamento em couro;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Opcional;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Analógico no centro do painel;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Ajuste mecânico interno;

Acabamento dos bancos – Estilo poltronas, em fino tecido aveludado e detalhes em couro;

Acabamento das portas – Em couro, tecido aveludado e carpete;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Estilo poltronas, com apoio para o braço;

Encosto de cabeça – Para dois passageiros embutidos nos bancos;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Dodge Le Baron 1979

Carroceria – Sedã;

Porte – Grande;

Portas – 4;

Motor –  LA 318 5.2;

Cilindros – 8 em V;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 201 cv;

Peso Torque – 40,4 kg/kgfm;

Cilindrada – 5212 cm³;

Torque máximo – 41,5 kgfm a 2400 rpm;

Potência Máxima – 4400 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 3 marchas com alavanca na coluna de direção;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1678 kg;

Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Barra de torção;

Suspensão traseira – Eixo rígido – Feixe de mola semielipticas;

Comprimento – 5140 mm;

Distância entre-eixos – 2820 mm;

Largura – 1830 mm;

Altura – 1390 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 15,9 Segundos;

Velocidade máxima – 153 km/h;

Consumo: Cidade 4,5 km/l – Estrada 6 km/l;

Autonomia: Cidade 482 km – Estrada 642 km;

Porta malas – 436 Litros;

Carga útil – 385 kg;

Tanque de combustível – 107 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 355.729,00 – Sem opcional de ar – condicionado;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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