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Del Rey Série Ouro 1984, último ano da primeira fase do médio da Ford

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Del Rey Série Ouro 1984, também marcou o último ano das versões Série Prata e Série Ouro, e o fim da tradicional frente quadrada.

A versão Del Rey Série Ouro 84, marcou o fim da primeira fase do médio da Ford, o carro foi o marco definitivo na transição dos muscle cars, para os modelos médios, no início da década de 1980.

Quem viveu a época ou estudou a fundo a história da indústria automobilística da década de 1980, com certeza sabe do sucesso estratosférico que o lançamento do Ford Del Rey fez em 1981.

Na prática o carro era um Corcel sedã, mas com um suspensão diferenciada e um acabamento estilo executivo. O modelo chamou muito a atenção do público brasileiro e se tornou o carro mais desejado e roubado entre os anos de 1981 e 1982.

1984, foi o ano de transição de motores, o Cléon Fonte se despedia do mercado, e chega o CHT com mais potência, vai de 69 cv, que deixava o carro lento indo de 0 a 100 em 21,6 segundos, para 73 cv, o novo upgrade deixou o Del Rey mais esperto, indo de 0 a 100 em 17,2 segundos, no ano seguinte em 1985 ganharia novo visual.

Entressafra, no ano de 1984 algumas unidades do Del Rey Série Prata, ainda saíram de fábrica equipados como Cléon Fonte, a montadora se desfazia das últimas unidades remanescentes do conjunto motor e câmbio, com preço mais em conta e clientes devidamente avisados.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, ainda era muito eficiente e atualizado para a época, mas a suspensão muito macia, deixava o carro instável em curvas de alta.

Motor –  Utilizando o motor CHT de 73 cv, deixava o Del Rey dentro dos padrões para um compacto ou médio da época.

Câmbio –  O câmbio de 5 velocidades, era eficiente, macio nas trocas, mesmo em trocas mais rápidas mantinha uma boa performance, o ponto negativo ficava para o barulho que o engate da ré fazia, nada normal para um carro de luxo.

Retomadas e ultrapassagens – Para a primeira metade da década de 1980, estava dentro dos padrões, seguro e eficiente.

Consumo –  Na versão 1.6 a álcool, tinha um consumo considerado dentro dos padrões par a época, 12,1 km/l na estrada, mas com 5 adultos e porta malas cheio o consumo aumentava mais do que esperado.

Acabamento Externo

Faróis –  Retangular de lentes planas.

Setas dianteiras – Embutidas em um mesmo conjunto com os faróis;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono cromados, com friso emborrachado, dando um visual esporte fino;

Faróis de neblina – Posicionados abaixo do para – choque dianteiro;

Grade de ar do motor – De alumínio, com frisos na vertical, e o logo Ford estampado;

Retrovisores – Satélites com controle elétrico interno;

Frisos – Emborrachado com detalhes cromados em toda a extensão lateral do carro, e o logo “OURO” logo acima;

Rodas – Rodas de liga leve de três furos 185/70 R13;

Maçanetas – Cromados;

Logo – “Del Rey” na tampa do porta malas;

Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Equipamentos

Painel – Com diversos mostradores em escala circular + conta – giros;

Acabamento do painel – Em vinil na cor marrom;

Volante – Espumado de dois raios;

Sistema de som – Rádio toca fitas AM/FM Ford Philco;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Opcional;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Digital no teto;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico;

Sistema de travamento das portas – Elétrico;

Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico Interno;

Acabamento dos bancos – Em tecido marrom aveludado;

Acabamento das portas – Aveludado com detalhes acarpetado;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Para dois passageiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Del Rey Série Ouro 84

Carroceria – Sedã;

Porte – Médio;

Portas – 2;

Motor – CHT 1.6;

Cilindros – 4 Em linha;

Posição – Longitudinal;

Tuchos – Mecânicos;

Tração – Dianteira;

Combustível – Álcool;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 5 velocidades, alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1006 KG;

Comprimento – 4498 mm;

Distância entre-eixos – 2438 mm;

Potência – 73 cv;

Cilindrada – 1555 cm³;

Torque máximo – 11,9 kgfm a 3600 rpm;

Potência Máxima – 5200 rpm;

Aceleração de 0 a 100 – 17,1 Segundos;

Velocidade máxima – 153 km/h;

Consumo: Cidade 7,9 km/l – Estrada 12,1 km/l;

Autonomia: Cidade 450,3, km – Estrada 689,7 km;

Porta malas – 328 Litros;

Carga útil – Não Informado;

Tanque de combustível – 57 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 161.956,00.

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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