Neste vídeo nós vamos ao ano de 1995, último ano de produção da Parati quadrada, a versão top de linha do SW compacto da Volkswagen. O projeto nasceu em 1982 já como modelo em 1983, foi uma novidade no mercado, tendo um motor Passat do md 270 1.6, um motor elástico, confiável e muito robusto.
Em treze anos de produção, a geração Parati quadrada foi líder absoluta de mercado dentro do seu segmento, teve como concorrentes direto o Chevrolet Marajó, o Fiat Panorama, Fiat Elba e também as versões de entrada do médio da Ford, o Ford Belina.
Durante sua trajetória, os pontos negativos ficaram para o acabamento interno até 1987, quando ainda utilizavam o painel quadrado herdado de seu antecessor, o Volkswagem Variant II. O problema foi corrigido em 1988, quando recebeu um painel alemão nas versões top de linha, o famoso painel com botões satélites e nas versões de entrada um painel semelhante ao do Polo alemão.
Outro ponto negativo foi a partir de 1986, quando o modelo recebeu a primeira geração de motores AP, com motor mais robusto, tempo de vida útil maior, motor mais elástico, porém a montadora ainda insistiu em um câmbio 4 marchas, que na cidade deixava o carro ágil e robusto, mas nada estrada, após 90km/h, o carro pedia a 5 marcha, que não existia. As versões S, Ls e Plus saíram de fábrica com câmbio 4 marchas, ainda em 1986, sendo o câmbio 5 marcha apenas como opcional na versão Ls.
Agora, focando no modelo Parati GLS 1.8S 1995, em seu último ano de produção, a versão top de linha vem equipada como Motor AP 1.8s de 99 cavalos, atinge a velocidade final real de 171 km por hora e aceleração de 0 a 100 em 10,4 segundos. O câmbio 5 marcha também era outro ponto positivo do carro, além dos engates macios e precisos, era um câmbio bastante elástico e exigia pouca manutenção.
No acabamento externo o modelo vinha equipado com para-choques envolventes na cor cinza e um fino fio branco dando ar esporte fino ao carro, além de faróis de neblina embutidos no para-choque. O modelo também tinha rodas de liga leve aro 14″.
Bagageiro, retrovisores panorâmicos com ajuste elétrico interno, friso lateral emborrachado com acabamento que acompanham os para-choque, limpador de vidro traseiro e os logos na tampa do porta-malas, do lado esquerdo 1,8s e no direito Parati GLS. As maçanetas eram nas cores grafite.
No acabamento interno o modelo vinha com um lindo painel satélite e contava com conta-giros, mostradores em escala circular e relógio digital, além dos bancos recaro estilo esporte fino e o famoso volante espumado quatro bolas. Os instrumentos de conforto ficaram por conta do ar-condicionado, direção hidráulica e trio elétrico.
Uma pequena curiosidade é que no ano seguinte, 1996, com o Volkswagen Parati bolinha já no mercado, ainda era encontrado modelos 0km da Parati quadrada em exposição em algumas concessionárias para venda.