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Santana Executivo 1990, motor do Gol GTi, mas com câmbio automático

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O Santana Executivo 1990, foi o auge da geração quadrada o médio de luxo da Volkswagen. Entregava o máximo de qualidade nos matérias de acabamento, interno e externo, e um generoso pacote de equipamentos de luxo, por baixo do capô, o mesmo motor do Gol GTi 2.0 com algumas diferença de giro e potência.

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Na mecânica o sedã de luxo, compartilhava o mesmo motor 2.0i do esportivo compacto. Mas o Gol GTi entrega 120 cv a 5600 rpm, com torque máximo de 18,4 kgfm a 3200 rpm. O Santana entregava 125 cv a 5800 rpm, com torque máximo de 19,5 kgfm a 3000.

Tanto na estrada quanto na cidade, a desigualdade de desempenho também existia, diferenças de peso, dimensões e aerodinâmica, deixavam o Santana um passo atrás, situação bastante natural entre um modelo de luxo médio, em relação ao irmão compacto esportivo.

O Santana Executivo 1990, não apenas marcou o fim da primeira geração do primeiro carro de luxo da Volkswagen no Brasil. Virou sonho de consumo da época, um modelo de alto custo, com valores muito próximo das versões top de linha da família Opala. Hoje se tornou um colecionável muito raro e desejado, uma unidade em estado de zero km, ou que passou por um processo de restauração classe “A”, pode alcançar fácil $16.000,00 dólares.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, era bastante eficiente e equilibrado, conseguia unir segurança e conforto.

Motor –  Utilizando o motor Volkswagen AP 2000 com injeção eletrônica multiponto, entregava 125 cv, com aceleração de 0 a 100 de 11,8 segundos, era robusto e bastante confiável.

Câmbio –  O câmbio Automático de 3 marchas, eram um dos pontos fortes da montadora alemã, eficiente, confortável e exigia pouca manutenção.

Retomadas e ultrapassagens – O motor AP 2000i tinha um bom fôlego, era elástico e respondia rápido ao pedal do acelerador, seguro e eficiente.

Consumo –  Para um motor de 4 cilindros a gasolina de um carro de médio porte, fazer 7 km/l na cidade, era considerado dentro dos padrões para a época.

Acabamento Externo

Faróis –  Retangulares de lentes planas;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Envolventes bicolor, na cor grafite e da carroceria, com um fino friso metálico no contorno;

Faróis de neblina – Não – Utilizava luz de longo alcance no mesmo conjunto de lentes dos faróis;

Grade de ar do motor – Em lâminas de plástico na horizontal, na cor grafite, estilo Passat alemão;

Retrovisores Externos – Panorâmicos, na cor prata, com ajuste mecânico interno;

Frisos – Emborrachados em toda a extensão lateral do carro que um filete metálico, acompanhando o acabamento dos para – choques;

Rodas – Rodas de liga-leve BBS 195/60 R14;

Maçanetas – Na cor grafite;

Logo – “Santana EX” Abaixo da tampa do porta – malas;

Lanterna Traseira – Tricolor fumê, com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular, com indicadores e luzes em vermelho;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil, nas cores cinza e grafite;

Volante – Espumado de 4 raios estilo executivo;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Digital;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico;

Sistema de travamento das portas – Elétrico;

Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;

Acabamento dos bancos – Recaro em couro;

Acabamento das portas – Em vinil e tecido;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Com cinto de segurança de três pontos, encosto de cabeça para dois passageiros e apoio para o braços;

Encosto de cabeça – Para quatro passageiros com regulagem de altura;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Santana Executivo 1990

Carroceria – Sedan;

Porte – Médio;

Portas – 4;

Motor –  AP 2000i;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 125 cv;

Peso Torque – 60 kg/kgfm;

Cilindrada – 1984 cm³;

Torque máximo – 19,5 kgfm a 3000 rpm;

Potência Máxima – 5800 rpm;

Tração – Dianteira;

Alimentação –  Injeção Multiponto;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Automático de 3 marchas com alavanca no assoalho;

Embreagem – Conversor de torque;

Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1140 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo torção – Mola helicoidal;

Comprimento – 4527 mm;

Distância entre – eixos – 2550 mm;

Largura – 1695 mm;

Altura – 1402 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 11,8 Segundos;

Velocidade máxima – 170 km/h;

Consumo: Cidade 7 km/l – Estrada 12 km/l;

Autonomia: Cidade 504 km – Estrada 864 km;

Porta malas – 394 Litros;

Carga útil – 445 kg;

Tanque de combustível – 72 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 285.809,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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