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Kadett GSi 95, a frustrada tentativa da montadora, de atualizar o projeto

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Kadett GSi 95, marcou o auge do esportivo médio da Chevrolet, era o modelo dentro de seu segmento que oferecia o melhor sistema de injeção eletrônica, além de ser um carro muito equilibrado, rápido e com uma ótima aerodinâmica. Mas com a chegada dos importados, já dava sinais que precisava de um novo upgrade.

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Em 1994 já como modelo 1995, a Chevrolet inicia a importação da Bélgica do Opel Astra ou Vauxhall Astra, rebatizado aqui no Brasil de Chevrolet Astra. Um modelo que oferecia praticamente as mesmas vantagens do Kadett, mas que estava um passo a frente, por ter uma estrutura mais moderna e atualizada, dando a opção para a montadora de morder uma fatia maior do mercado dos hatchs médios.

Era o primeiro passo para a substituição de um dos esportivos mais bem sucedidos da história da indústria automobilística brasileira, o Kadett GSi 95. A ideia da montadora foi certeira e precisa com a importação Opel Astra, os modelos iriam conviver por um ou dois anos sendo comercializados juntos, posteriormente iniciaria a produção no Brasil do modelo importado, e o projeto Kadett se despediria do mercado.

Mas como todo país de terceiro mundo, atrasado, e sem organização, as constantes oscilações do dólar, tornou inviável a importação do Opel Astra ou Vauxhall Astra, dando sobrevida a toda família do Chevrolet Kadett, até o ano de 1998, quando o Astra já em sua segunda geração passa a ser fabricado no Brasil.

Desempenho

Estabilidade –  O Kadett GSi 95 era um dos modelos nacionais de melhor tecnologia, a Chevrolet conseguiu unir conforto e segurança na mesma suspensão, um feito raro para as montadoras aqui no Brasil.

Motor –  Utilizando o motor Chevrolet Família II 2.0, com injeção eletrônica multiponto, entregando confiança e robustez.

Câmbio –  O câmbio manual de 5 velocidades, era macio, confortável e de engates precisos.

Retomadas e ultrapassagens – Com um conjunto de motor e câmbio bastante saudável, era eficiente em médias e altas rotações.

Consumo –  Para um modelo de médio porte pesando 1100 kg, consumir 8,4 km/l na cidade, era considerado dentro dos padrões para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis – Trapezoidais, de lentes planas.

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Envolventes na cor da carroceria, com friso emborrachado no contorno;

Faróis de neblina – Sim;

Grade de ar do motor – Estilo colmeia;

Retrovisor Externo – Panorâmico com ajuste elétrico interno;

Frisos – Emborrachado e adesivo, em toda a extensão lateral do carro, com o logo Kadett GSi;

Rodas – De liga leve, tradicionais família Kadett GSi 95, 185/65 R14;

Maçanetas – Embutidas na porta na cor grafite;

Logo – “GSi 2.0” na tampa do porta – malas;

Lanterna Traseira – Tricolor frisadas, com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Sim;

Limpador do vidro traseiro – Sim;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores digital;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil, em tons cinza;

Volante – Espumado de 3 raios estilo executivo;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Digital;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico;

Sistema de travamento das portas – Elétrico;

Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;

Acabamento dos bancos – Em tecido aveludado;

Acabamento das portas – Em vinil e tecido aveludado;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Bipartido;

Encosto de cabeça – Vazado para dois passageiros, nos bancos dianteiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Kadett GSi 95

Carroceria – GM Hatch;

Porte – Médio;

Portas – 2;

Motor –  GM Família II 2.0;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Transversal;

Peso Torque – 62,5 kg/kgfm;

Tração – Dianteria;

Combustível – Gasolina;

Alimentação –  Injeção Multiponto;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 5 velocidades, com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e disco sólido nas rodas traseiras;

Peso – 1100 KG;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo de torção – Mola helicoidal;

Comprimento – 3998 mm;

Distância entre-eixos – 2520 mm;

Largura – 1663 mm;

Altura – 1390 mm;

Potência – 121 cv;

Cilindrada – 1998 cm³;

Torque máximo – 17,6 kgfm a 3000 rpm;

Potência Máxima – 5400 RPM;

Aceleração de 0 a 100 – 10,6 Segundos;

Velocidade máxima – 178 km/h;

Consumo: Cidade 8,4 km/l – Estrada 13 km/l;

Autonomia: Cidade 395 km – Estrada 611 km;

Porta malas – 390 Litros;

Carga útil – 480 kg;

Tanque de combustível – 47 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 175.990,00.

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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