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Chevrolet Caravan Diplomata SE 4.1 1990 O SW mais requintado e potente do Brasil

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Após 15 anos de mercado, o Chevrolet Caravan, ainda era o SW mais requintado e potente do mercado nacional, e na versão Diplomata, o segundo carro mais caro do Brasil.

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A versão, top de linha Caravan Diplomata SE 4.1, manteve a dinastia do SW de grande porte da montadora, desde o seu lançamento em 1975, o modelo não teve um concorrente direto. O VW Santana Quantum, era um modelo de médio porte, que na versão top de linha, chegou a morder uma fatia do mercado da perua GM, mas por um curto espaço de tempo.

Ainda sem a sombra dos importados, a família Opala, reinava em absoluto no segmento dos modelos de grande porte, tanto nas versões de entrada, projetadas para órgãos públicos e empresas privadas, como nas versões intermediárias e top de linha, destinadas ao público pessoa física.

A unidade aqui da matéria é a versão, Chevrolet Caravan Diplomata SE 4.1 1990, que era considerado um modelo acima da média, para os padrões brasileiros da época. Com um acabamento interno e externo impecável, além de instrumentos de conforto, como ar-condicionado, trio elétrico e direção hidráulica.

O conjunto motor e câmbio, era outro item que se destacava no projeto, além de ser muito robusto, exigia pouca manutenção, na configuração a gasolina, entregava 121 cv, com velocidade final de 168 km/h e aceleração de 0 a 100 em 12 segundos.

Nos dias de hoje, muitos fãs se perguntam, por que a GM reduziu a velocidade final, que na década de 1970 chegava a 190 km/h. A questão era que, no final da década de 1980 e início da década de 1990, as montadoras buscavam equilíbrio entre força e consumo, e não mais força bruta.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto do projeto, dava ao carro uma boa estabilidade, mesmo sendo um modelo desenvolvido no final da década de 1960, recebeu diversos upgrades no passar dos anos, e ainda era considerado atualizado para a década de 1990.

Motor –  Utilizando o motor Chevrolet 4.1, era robusto, confiável, e com um giro bastante estável em altas rotações, mas o custo das manutenções preventivas e corretivas de um modelo zero km, ainda eram considerados de alto custo para os padrões brasileiros.

Câmbio –  O câmbio manual de 4 velocidades, era de engates macios e precisos, e dava ao carro um torque muito eficiente em baixas e médias rotações.

Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego, que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável, mesmo com carga máxima de peso.

Consumo –  Para um modelo de grande porte a gasolina fazer em média 7 km/l na cidade estava dentro do esperado, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Lentes planas trapezoidais, com luz de longo alcance embutida no mesmo conjunto de lentes;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono, na cor grafite, com friso emborrachado;

Faróis de neblina – Não – Utiliza luz de longo alcance embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Grade de ar do motor – Com frisos na horizontal e vertical, na cor grafite claro;

Retrovisores Externos – Panorâmicos com ajuste interno elétrico;

Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral do carro, com detalhe cromado e o logo “Diplomata SE”;

Rodas – De liga leve 195/65 R15;

Maçanetas – Embutidas na porta;

Logo – “4.1/S”, na tampa do porta-malas;

Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Sim;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Sim;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil na cor grafite;

Volante – Espumado de três raios;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim, com saída de ar para o banco traseiro posicionada no assoalho;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Digital;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico;

Sistema de travamento das portas – Elétrico;

Ajuste dos retrovisores externos – Interno elétrico;

Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado;

Acabamento das portas – Em vinil e tecido aveludado;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;

Banco traseiro – Rebatível;

Encosto de cabeça – Para dois passageiros nos bancos dianteiros com regulagem de altura;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Chevrolet Caravan Diplomata SE 4.1 1990

Carroceria – SW;

Porte – Grande;

Portas – 2;

Motor –  4.1 Cód 250;

Cilindros – 6 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 121 cv;

Peso Torque – 47,9 kg/kgfm;

Cilindrada – 4092 cm³;

Torque máximo – 29 kgfm a 2000 rpm;

Potência Máxima – 3800 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1389 kg;

Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal;

Comprimento – 4812 mm;

Distância entre-eixos – 2667 mm;

Largura – 1766 mm;

Altura – 1493 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 12,1 Segundos;

Velocidade máxima – 168 km/h;

Consumo: Cidade 7 km/l – Estrada 9,5 km/l;

Autonomia: Cidade 637 km – Estrada 865 km;

Porta malas – 774 Litros;

Carga útil – 420 kg;

Tanque de combustível – 91 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 366.325,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.joi

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