No meio da década de 1970, o Dodge Charger R/T V8 1977, com opcional para ar -condicionado, era o carro brasileiro mais caro ao lado do Ford Galaxie.
Durante toda a década de 1970, até o início da década de 1980, a equipe de Formula 1, Lotus, tinha o famoso conjunto de cores, do cigarro John Player Special, o preto e dourado, que acabou virando tendência, na indústria automobilística mundial.
Aqui no Brasil, a série especial do Ford Corcel II Campeões utilizou as cores, mas na década de 1970 a Chrysler também já havia personalizado seu principal modelo o Dodge Charger R/T, nas cores preto e dourado.
O Dodge Charger R/T V8 1977, foi um dos raros esportivos na história do Brasil, onde você podia, subir uma serra extremamente íngreme, com 5 adultos, porta malas cheio e o ar- condicionado ligado, e ainda conseguir um ótimo desempenho.
O esportivo Dodge Chrysler, foi tão bem sucedido, que até os dias de hoje, sua história, serve como parâmetro em muitas situações, em relação a outros modelos, clássicos e zero km.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro uma estabilidade relativa, mesmo sendo um projeto desenvolvido no final da década de 1960, ainda era considerado atualizado para o final década de 1970, mas com um V8 em baixo do capô, somado a uma direção hidráulica pouco precisa, e uma suspensão muito macia, era sempre bom o motorista ficar atento para não ver o mundo girar.
Motor – Utilizando o motor Dodge V8 LA 318 de 215 cv, era robusto, confiável e com um giro bastante estável em altas rotações, mesmo com o ar – condicionado ligado. Mas o custo das manutenções preventivas e corretivas de um modelo 0 km, estavam apenas ao alcance da classe alta.
Câmbio – O câmbio manual de 4 velocidades, tinha engates precisos e macios, mas as relações na alavanca de marchas eram longas para um esportivo.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável.
Consumo – O consumo de 5 km/l na cidade, era uma marca registrada dos modelos de grande porte da época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Redondos duplos na horizontal de lentes boleadas, embutidos com recuo atrás da grade de ar do motor;
Setas dianteiras – Embutidas entre os faróis;
Para – choques – Em largas lâminas de aço carbono cromados;
Faróis de neblina – Não;
Grade de ar do motor – Bipartida com lâminas na vertical;
Retrovisores Externos – Redondos cromados;
Frisos – Faixas laterais dourada em toda a extensão lateral do carro;
Rodas – Tradicionais da família Dodge Charger;
Maçanetas – Cromadas;
Logo – “Charger R/T”, na lateral do para – lama traseiro;
Lanterna Traseira – Em cor única com luz de ré;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Metal e couro preto;
Volante – De quatro raios estilo executivo, com acabamento em couro;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Opcional;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Não;
Relógio – Não;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Manual basculante;
Sistema de travamento das portas – Mecânico;
Ajuste dos retrovisores externos – Manual opcional para ajuste mecânico interno;
Acabamento dos bancos – Em couro;
Acabamento das portas – Em curo e detalhes cromados;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Estilo poltronas;
Encosto de cabeça – Para dois passageiros embutidos nos bancos dianteiros;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Dodge Charger R/T 1977
Carroceria – Cupê;
Porte – Grande;
Portas – 2;
Motor – LA 318 5.2;
Cilindros – 8 em V;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 215 cv;
Peso Torque – 35,5 kg/kgfm;
Cilindrada – 5212 cm³;
Torque máximo – 42,9 kgfm a 2400 rpm;
Potência Máxima – 4400 rpm;
Tração – Traseira;
Alimentação – Carburador;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso – 1525 kg;
Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Barra de torção;
Suspensão traseira – Eixo rígido – Feixe de mola semielípticas;
Comprimento – 4960 mm;
Distância entre-eixos – 2820 mm;
Largura – 1810 mm;
Altura – 1390 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 9,5 Segundos;
Velocidade máxima – 180 km/h;
Consumo: Cidade 5 km/l – Estrada 8 km/l;
Autonomia: Cidade 310 km – Estrada 496 km;
Porta malas – 436 Litros;
Carga útil – 400 kg;
Tanque de combustível – 62 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 362.720,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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