No último ano de produção da primeira geração do Santana, a versão intermediária chega com desempenho e visual dos melhores esportivo carburados
No primeiro ano da década de 1990, o mercado dos médios de luxo ainda estava aquecido, mas os modelos quadrados do, Chevrolet Monza e Volkswagen Santana, estavam se despedindo do mercado, a versão Volkswagen Santana GL 2.0 1990, vinha com direção hidráulica, conta – giros e trio elétrico, além de um visual todo esportivo.
No ano seguinte, 1991, haveriam mudanças bastante significativas dentro do seguimento, as novas gerações do Monza e Santana, a despedida do Ford Del Rey, e a chegada de novos modelos de peso, Ford Verssailles e Fiat Tempra, e ainda o mercado se preparava para receber os chamados importados.
No mesmo ano, os modelos da parceria FordWagen, a Autolatina, também estava em alta, Ford Verona, Volkswagen Apollo, Escort com motores VW AP, também eram uma atração para o mercado.
Desempenho
O motor VW AP 2.0 carburado, entregava ótimos 112 CV de força, levando o Santana GL 2.0 166,5 km/h de velocidade final real.
O câmbio de relações longas e bem elástico, engates precisos e macio, mesmo em trocas de marchas mais rápidas, era eficiente e muito robusto, dando uma dirigibilidade toda esportiva ao carro.
O conjunto motor e câmbio era tão eficiente, que você esquecia que estava dirigindo um carro de mais de 1 tonelada.
O conjunto carroceria, bloco e uma suspensão mais rígida, deixava o carro em curvas de alta seguro e eficiente, mesmo com piso molhado, em retas em velocidades acima de 160 Km/h se mantinha estável e sem balanço.
O sistema de freios mesmo sendo eficiente, sentia falta de discos ventilados e sistema ABS.
Outro ponto negativo era o consumo na versão a álcool, Cidade fazia 6,2 km/l, um número ruim para a década de 1990, na versão a gasolina 8 km/l na Cidade.
Acabamento Externo
Frente com faróis embutidos em um mesmo conjunto com as setas.
Grade de ar de plástico preto com frisos na horizontal.
Para – choques envolventes, com fino friso metálico no contorno.
Retrovisores panorâmicos, na cor cinza, com ajuste elétrico.
Rodas esportivas estilo GT de liga leve 195/60 R14.
Friso emborrachado com fino friso metálico em toda extensão das portas.
Maçanetas na cor grafite.
Logo “2000” a baixo das lanterna traseiras – malas.
Lanternas traseiras tricolor, tradicionais da linha Santana.
Acabamento Interno
Painel da versão GLS, com conta – giros e relógio digital.
Rádio toca fitas digital AM/FM.
Volante anatômico de 4 raios.
Acendedor de cigarros.
Cinzeiro embutido no painel.
Vidros elétricos.
Travas e ajuste dos retrovisores elétricos.
Travamento das portas elétrico.
Ventilador de três velocidades.
Ar – quente.
Ar – condicionado.
Acabamento das portas em tecido aveludado.
Acabamento dos bancos em fino tecido aveludado.
Encosto de cabeça com regulagem de altura para 2 passageiros.
Desembaçador elétrico do vidro traseiro.
Assoalho e porta – malas acarpetados.
Ficha Técnica – Volkswagen Santana GL 2.0 1990 – Versão a álcool
Carroceria Sedã;
Porte Médio;
2 portas;
Motor AP 2.0;
Cilindros 4 em linha;
Tuchos mecânicos;
Tração dianteira;
Combustível álcool;
Carburador;
Direção Hidráulica;
Câmbio manual 5 marchas;
Embreagem monodisco a seco;
Freios a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso 1120 kg;
Potência 112 cv;
17,3 kgfm a 3400 rpm;
Potência Máxima 5200 rpm.
De 0 a 100 – 11,5 Segundos;
Velocidade máxima 166,5 km/h;
Consumo na Cidade 6,2 km/l – Estrada 9,4 km/l;
Autonomia: Cidade 465 km – Estrada 705 km;
Porta malas 413 Litros;
Carga útil 485 kg;
Tanque de combustível 75 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 115.458,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.