A versão Classic SE, no Monza Tubarão, vinha equipada com painel digital, rodas de liga leve exclusivas e câmbio automático
No início da década de 1990, a montadora americana de olho no mercado interno, na nova década e nos importados, que começariam a chegar ao país, tratou de deixar seu sedã médio, mais jovem, na versão Chevrolet Monza Classic SE 2.0 1992, tentou voltar aos bons tempos da década de 1980, onde dominava o mercado dentro do segmento.
Em 1992 o mercado dos sedãs médios estava na seguinte situação. O modelo top de linha da Autolatina estava no auge, o Ford Versailles Ghia, o Fiat Tempra, trazia uma proposta mais atualizada que acabará de chegar ao mercado, porém com um preço bem mais salgado, e o principal concorrente do modelo Chevrolet, o VW Santana, também estava de cara nova e indo bem nas vendas.
Mas as versões intermediárias do Monza, alcançaram números de unidades emplacadas mais significativo, que a versão top de linha Classic SE 2.0, foi ruim para a época, bom para os dias de hoje, que se tornou a versão mais rara e colecionável.
Desempenho
A versão do Monza Classic SE 2.0 com injeção monoponto , era eficiente e rápida, o motor Chevrolet Família II 2.0, entregava ótimos 116 cv, atingindo velocidade final real de 171 km/h, e aceleração de 0 a 100 em 10,9 Segundos.
O câmbio automático, era eficiente, e dava ao carro um ar executivo.
A tecnologia utilizada na suspensão, sem a menor sombra de dúvida era a mais avançada do mercado brasileiro. A Chevrolet conseguia unir em uma mesma suspensão, maciez e eficiência, deixando o carro ao mesmo tempo muito confortável e estável;
Mesmo já considerado, com uma estrutura não atualizada para a época, o tubarão, era um dos modelos nacionais mais confortáveis para dirigir.
Acabamento Externo
Frente com faróis chanfrados com lente unica, faróis + luz de longo alcance;
Grade de ar do motor, pintada na cor do carro;
Para-choques envolventes bicolor, preto, e na cor do carro, com faróis de neblina embutido;
Rodas de liga-leve 185/65 R14;
Retrovisores panorâmicos pintados na cor do carro, com controle interno elétrico;
Friso lateral emborrachado em toda a extensão do carro, com o logo “Monza Classic SE”;
Lanternas traseiras com lente fumê, bonitas e de ótima sinalização;
Logo na tampa do porta malas Monza 2.0 E.F.I;
Acabamento Interno
Painel digital, moderno e de fácil visualização;
Volante de quatro raios estilo anatômico, com regulagem de altura;
Rádio toca – fitas digital Chevrolet;
Relógio digital;
Travamento central das portas;
Vidros elétricos;
Travas elétricas;
Retrovisores com ajuste elétrico;
Ar – condicionado;
Ar – quente;
Acabamento de bancos e portas em tecido aveludado, e opcional para couro;
Apoio de braço para o banco traseiro.
Encosto de cabeça vazado, nos bancos dianteiros e traseiros;
Luz de leitura nos bancos dianteiros;
Desembaçador elétrico no vidro traseiro;
Assoalho e porta – malas acarpetados.
Ficha Técnica – Chevrolet Monza Classic SE 1992
Carroceria sedã;
Porte médio;
2 portas;
Motor GM Família II 2.0;
Cilindros 4 em linha;
Transversal;
Tuchos hidráulicos;
Tração dianteira;
Combustível Gasolina;
Injeção Monoponto;
Direção Hidráulica;
Câmbio automático;
Acoplamento Conversor de torque;
Freios a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso 1129 kg;
Potência 116 cv;
17,8 kgfm a 3200 rpm;
Potência Máxima 5400 rpm.
De 0 a 100 – 10,9 Segundos;
Velocidade máxima 171 km/h;
Consumo na Cidade 7,9 km/l – Estrada 13,4 km/l;
Autonomia: Cidade 7,9 km/l e Estrada 13,4 km/l;
Porta malas 656 Litros;
Carga útil 475;
Tanque de combustível 57 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 124.378,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Motor Tudo – Chevrolet Monza Classic SE 1992
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.
Carros Clássicos brasileiros – Chevrolet Monza
Estranhamente esse carro está com o friso da tampa traseira e a posição dos logotipos dos modelos 1993 e 1994.
Excelente Automóvel. Muita saudade. Na minha humilde opinião, a GM se perdeu no design atualmente…
No classic SE a o sistema de injeção era opcional! Nesse modelo a injeção NÃO era multiponto! Era monoponto (E.F.I. – Eletronic Fuel Injection) apenas um bico injetor. Alguns Classic SE utilizavam a mesma injeção M.P.F.I (Multi Point Fuel Injection) do Kadett GSI. (Multiponto analógica). Mas esse modelo acima utiliza a injeção monoponto!