Mais elástico que o Uno 1.3 a gasolina, o desempenho da versão a álcool do Fiat 147 C em 1986 surpreendeu até a concorrência.
As primeiras versões do Uno aqui no Brasil, foram equipadas com motores a gasolina e a álcool, nas versões a gasolina o carro era pouco elástico, e com um nível de ruído mais alto, já a versão a álcool, o motor tinha um torque mais suave, era mais elástico e muito mais eficiente em ultrapassagens e retomadas.
O último ano de produção ganhou acabamento externo mais requintado, um motor de 60 cv com aceleração de 0 a 100 em 17 segundos. As vendas também não foram tão baixas como muitos pensão, principalmente nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, onde a montadora italiana conseguiu vender milhares de unidades entre 1985 / 1986, aproveitando as concessões estaduais de impostos.
1986 foi marcado pelo primeiro grande pico de vendas do Fiat Uno, se igualando ou até superando em unidades emplacadas, o VW Gol e a versão de entrada do Escort “Standard 1.3”, com o sucesso do modelo mais atualizado da Fiat, o hatch compacto 147, se despedia do mercado, mas deixando um legado de coragem.
Bateu de frente aqui no Brasil com o Fusca, sendo o primeiro carro brasileiro com motor transversal, e uma estrutura muito mais moderna que o modelo alemão.
Desempenho
Um das curiosidades que mercaram a vida do Fiat 147 foi sua mecânica que passou de pouco eficiente e problemática, no final dos anos 1970, para eficiente e muito confiável na década de 1980, mais ágil elástico e econômico que o fusca.
O câmbio que era um grande problema na década de 1970, em 1984 já era considerado como, eficiente de engates precisos e relativamente macio.
Pesando apenas 811 kg, era muito ágil na área urbana, seguro e eficiente em ultrapassagens e retomadas.
Na estrada atingia ótimos 140 km/h de velocidade real, mas após 110 Km/h o motor passava vibração para a carroceria, com peso, 4 adultos e porta malas cheio perdia muito em desempenho.
O equilíbrio também era um ponto forte do carro, com dimensões curtas, que no visual mais parecia um subcompacto, um peso muito bem distribuído e uma estrutura ainda moderna para a época, ele surpreendia mesmo com pneus finos 145.
Acabamento Externo
Frente com faróis retangulares de lentes planas, embutidos em um mesmo conjunto com as setas.
Grade de ar do motor em plástico, na cor grafite, com frisos na horizontal, e o logo Fiat ao centro.
Para Choques lâminas de aço carbono na cor grafite.
Repetidor de setas no para – lama dianteiro.
Retrovisores de plástico preto, com ajuste manual.
Friso em toda a extensão lateral emborrachado, com o logo “1300”.
Rodas de aço 145/80 R13, com calotas de plástico preta ao centro.
Maçanetas de aço embutidas na cor preto.
Logo “147C” na tampa do porta malas.
Lanternas traseiras, tricolor bonitas e muito eficientes.
Limpador de vidros traseiros “Opcional até 1985, na versão Spazio”
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Acabamento Interno
Painel com placas em vinil e metálicas, na cor preto, com mostradores em escala quadrada.
Volante de dois raios de plástico injetado.
Porta – luvas sem tampa.
Ventilador de duas velocidades.
Acendedor de cigarros e cinzeiro embutido no painel.
Acionamento dos vidros manual basculante.
Acabamento de bancos e portas em vinil, bancos sem encosto de cabeça.
Assoalho e porta malas emborrachados.
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Ficha Técnica – Fiat 147 C 1986
Carroceria Hatch.
Porte Compacto.
2 portas.
Motor Fiasa 1.3.
Cilindros 4.
Transversal.
Tuchos mecânicos.
Tração dianteira;
Combustível Álcool;
Carburador.
Direção Simples.
Câmbio manual de 4 marchas.
Embreagem monodisco a seco.
Freios a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras.
Peso 811 kg;
Potência 60 cv.
Potência Máxima 5200 rpm.
De 0 a 100 – 17 Segundos.
Velocidade máxima 140 km/h.
Consumo Consumo na Cidade 7,3 km/l – Estrada 11 km/L.
Porta malas 350 Litros.
Carga útil 400 kg.
Tanque de combustível 53 Litros.
Preço atualizado aproximado – R$ 75.201,00.
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
Imagens Pastore car Collection
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.
Carros Antigos – Fiat 147
Que cor é essa?
Meu irmão tinha esse carrinho no ano de 85 era muito bom carro eu era criança na época não me esqueço até hoje depois trocou no Opala. Esse lente carro também.
Fiat 147 c tenho até os dias de hoje. Excelente não vendo não troco, somos uma equipe. Uma parelha de dois. KKKKKKKK
Boa tarde, tive 3 147C a alcool, sou fa desse modelo, entao minha opiniao ja esta formada para esse carro, simplesmente demais, abracos
Nunca tive um Fiat 147, tive um equivalente, o Gol 1.6, com arrefecimento a ar. Minha esposa teve um Fiat 147, a álcool, no primeiro casamento dela. Ganhou o carro zero quilômetro.
Desculpe, Jairo Kleiser, sei que exagero nos comentários, mas é que adoro esse site. Realmente, o Gol a álcool era bem melhor, porque tive que fazer retífica no motor, e não se achavam peças para o motor a álcool, então o motor foi transformado pelo mecânico, em movido a gasolina. Além de preso, por uma retífica recente, andava menos. Detestei. Sorte que dali um ano, trocaria pela Parati 1.6 AP a álcool.
Boa lembrança, o 147 sobreviveu ainda dois anos, ao lançamento do Uno. Deixou um legado importante de inovações no mercado nacional, e abriu caminho para o Uno. Que aliás, aproveitou boa parte da mecânica/suspensão do próprio 147.
Exatamente Geraldo, a Fiat foi muito corajosa em vir para o Brasil em uma época de profunda crise política, enfrentou o Fusca sem medo, e acabou fazendo história