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VW Brasília LS 1979, ganha novas versões e emplaca 150.614 unidades, se igualando ao Fusca como o nacional mais vendido

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Em 1979 o VW Brasília ganha novas versões, a top de linha “LS”, trazendo novidades na acabamento, e a versão com carroceria 4 portas, que passa a ser comercializada no Brasil, antes só exportada, e se torno naquele ano, o carro nacional mais vendido ao lado do VW Fusca.

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A nova versão LS, que se tornou top de linha, trouxe equipamentos de série e pacotes de opcionais que deixaram a nossa brasuca muito mais elegante; como opcional bancos dianteiros com encosto de cabeça embutidos nos bancos, vidros verdes, desembaçador elétrico do vidro traseiro. De série, ar-quente, ventilador, acabamento interno marrom, assoalho e porta-malas acarpetado.

Diferencia-se externamente das demais versões pelos frisos externos nas laterais, “A unidade da matéria no processo de restauração não introduziu o referido friso. O logo traseiro “Brasília” e “Brasília LS”, passa a ser feito em plástico com fundo preto, assim como o espelho retrovisor em plástico, que sucedeu o modelo “raquete” cromado.

No mesmo ano, a montadora começa a direcionar para o mercado interno o VW Brasília 4 portas, antes destinado apenas para exportações, mas era um modelo bem básico, com para-choques pintados, sem cromo, ainda utilizava os bancos com os antigos acabamento em vinil, e não possuía nenhum opcional, a ideia era direcionar para o mercado de taxistas e frotistas.

Desempenho

Estabilidade – O conjunto carroceria, chassi e suspensão, era relativamente eficiente, considerando a tecnologia da época. Em curvas de alta com o piso molhado era sempre bom o motorista ficar atendo a saídas de pista, mas em um país, onde a grande maioria das vias, eram de ruas estreitas de paralelepípedo ou de chão batido, ele tinha a suspensão ideal.

Motor – O motor Volkswagen Boxer 1600, era de manutenção descomplicada e de baixo custo, mas em meses mais quentes, era necessário estar em dia com as manutenções de platinado e bobina.

Câmbio – O câmbio do VW Brasília chegou ao final da década de 1970, com uma estrutura mais robusta e engates mais eficientes.

Retomadas e ultrapassagens – Atendia as expectativas para um compacto da década de 1970, mas em pistas de mão dupla, coma carga máxima de peso, era sempre bom o motorista negociar bem as ultrapassagens.

Consumo – Para um motor 1600 de um modelo compacto, fazer 8,9 km/l na cidade era uma ótima média, mais detalhes na ficha técnica.

Acabamento Externo

Faróis –  Redondos, embutidos com recuo, de lentes boleadas, duplas na horizontal;

Setas dianteiras – Embutidas no para-choque;

Para – choques –  Cromados, em lâminas de aço carbono;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Entrada de ar forçado nos para-lamas traseiros;

Retrovisores Externos– De plástico preto;

Frisos – Não;

Rodas – Rodas de aço tradicionais da família VW Brasília;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “Brasília LS” na tampa do motor;

Lanterna Traseira – Bicolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores básicos em escala circular;

Conta – giros – Não;

Acabamento do painel – Em vinil marrom;

Volante – De plástico injetado de dois raios, estilo canoa;

Sistema de som – Opcional;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Opcional;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em courvin e tecido;

Acabamento das portas – Em courvin, carpete e detalhes cromados;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Opcional;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Traseiro, acarpetado;

Ficha Técnica – VW Brasília LS 1979

Carroceria – Hatch;

Porte – Compacto;

Portas – 2;

Motor –  Volkswagen Boxer 1600;

Cilindros – 4 opostos horizontalmente;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 65 cv;

Peso Torque – 68,09 kg/kgfm;

Cilindrada – 1584 cm³;

Torque máximo – 13 kgfm a 3000 rpm;

Potência Máxima – 4600 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 896 kg;

Suspensão dianteira – Independente, braço arrastado – Barra de torção;

Suspensão traseira – Independente semi-eixo oscilante – Barra de torção;

Comprimento – 4040 mm;

Distância entre-eixos – 2400 mm;

Largura – 1606 mm;

Altura – 1438 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 20,2 Segundos;

Velocidade máxima – 128 km/h;

Consumo: Cidade 8,9 km/l – Estrada 11 km/l;

Autonomia: Cidade 409 km – Estrada 506 km;

Porta malas – 140 Litros;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 46 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 88.758,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.joi

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