Em 1995 chega ao mercado a segunda geração do GOL GTi 2.0, o GOL Bola GTi, passou a ser o carro com melhor aerodinâmica do Brasil, melhor de curvas e mais estável em retas, ganhou em velocidade, mas perdeu em agilidade.
Todos esperavam em 1995 um GOL GTi mais nervoso, e mais ágil, mas levou pau do Corsa Gsi, Chevrolet Astra, e em relação ao seu antecessor o GOL GTi quadrado, era 2,4 segundos mais lento de 0 a 100.
Mas existia uma explicação lógica, a montadora alemã estava trazendo para o mercado a nova geração de motores AP 2.0 16 V que chegou no final de 1995 com um motor AP 2.0 modificado na Alemanha, com bloco mais alto e bielas de 15 mm, coxins hidráulicos, transmissão superdimencionada do Audi A4, embreagem hidráulica, conseguia entregar 141 CV de força, e velocidade final de 203 KM/h, para não haver uma briga em família, a VW reduziu a potência do GTi 8V, sendo assim o esportivo passou a ter duas versões, 8V e 16V
Para quem dirigiu o GOL Gti 1991 ou 1992 e depois testou o GOL Bola GTi 1995 8V, nitidamente sentia que a nova geração GTi não era mais aquele carro elástico, onde você esticava as marchas e tinha a sensação que o carro nunca ia parar de aumentar a velocidade, a nova versão ficou na prática um pouco mais comportada.
Motor AP 2.0 16V com tecnologia alemã.
Imagem Revista Quatro Rodas.
Desempenho o GOL GTi 2.0 Bola 8V 1995
Era o melhor carro nacional em curvas de alta mesmo com o piso molhado, em retas em velocidades acima de 140 KM/h era incrivelmente estável, dava a impressão de estar em uma velocidade menor, tamanho era a qualidade da estrutura do carro.
Tinha o segundo melhor sistema de freios do país perdendo apenas para o Corsa Gsi com freios ABS.
O valente e confiável motor VW AP 2.0 8V com injeção eletrônica, ainda mostrava que era um bom esportivo, mesmo tendo perdido o folego entre 1994 e 1996.
Acabamento Externo
Era o outro ponto negativo do carro, não tinha mais o visual esportivo que parava o trânsito, como era no GOL quadrado, passou a ser um visual mais intelectual.
Rodas de liga leve que equipava também outras versões top e séries especiais do GOL.
Faróis com luz de longo alcance embutidas dentro.
Para-choques envolventes, pintados na cor do carro.
Luz de neblina embutida no para-choque dianteiro.
Logo GTi no friso lateral do carro.
Retrovisores satélites, com controle interno elétrico.
Logo GTi na grade dianteira.
Acabamento interno
Por dentro também perdeu todo o visual agressivo esportivo.
Painel completo com fundo branco dos mostradores.
Volante três raios da família BX e também utilizado em algumas versões do Santana.
Bancos Recaro, com um visual alegre mas pouco esportivo.
Ar-condicionado.
Rádio toca-fitas digital.
Encosto de cabeça vazado no banco dianteiro.
Ficha Técnica – Gol GTi 2.0 8V 1995
Carroceria hatch;
Compacto;
Duas portas;
Motor VW AP 2.0 8V – segunda geração;
Cilindros 4 em linha;
Tuchos Hidráulicos;
Tração dianteira;
Combustível Gasolina;
Injeção Multiponto;
Direção Hidráulica;
Câmbio manual de 5 marchas;
Freios a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;
Peso 1010 KG;
Potência 109 CV;
17 kgfm a 3000 rpm
De 0 a 100 – oficialmente 11,2 Segundos;
Velocidade máxima 185 KM/h;
Consumo: Cidade 9,2 KM/L Estrada 12,9 KM/L;
Autonomia: Cidade 487,6 – Estrada 683,7;
Porta malas 269 Litros;
Carga útil 390.
Tanque de combustível 47 Litros.
Motor Tudo – Volkswagen GOL GTi 2.0 Bola 1995.
Carros dos anos 90 – Carros Clássicos Brasil.
Gol GTi de segunda geração tinha dois concorrentes dentro da própria VW: Pointer GTi e o importado Golf Gti o que naturalmente fez com que se limitasse a performance da versão 8 válvulas .Ainda também dentro do projeto AB9 estava previsto a versão Gti 16v tanto para o Gol como para Parati que tinha como objetivo mostrar as novas tecnologias da VW.
Obrigado pelo comentário meu grande irmão, eu sabia que um dia você iria aparecer em meu blog.