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Santana quadrado de carro de alto custo a item de coleção

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O segunda geração do Passat chega ao Brasil em 1984, rebatizado de Volkswagen Santana e utilizando o motor MD – 280 1.8, foi o primeiro carro de luxo da montadora em nosso país.

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O Santana quadrado, foi uma dos raros modelos que chegou ao mercado, com sua primeira geração ainda em produção e vendendo muito bem, mas na pratica ambos passaram a atender um mercados diferentes.

A primeira geração ficou com o mercado do público remanescente, de carros médios da década de 1970, consumidores já acostumados com o ciclo Corcel 2 e Passat, com a chegada dos irmãos sedãs três volumes, Del Rey e Santana, os modelos cupê e fastback, foram rebaixados pelas montadoras para modelos de custo intermediário.

O Santana quadrado em 1984 assume um mercado relativamente novo no Brasil, o mercado dos médios de auto custo, que iniciou com o badalado Ford Del Rey em 1981, na sequência a Chevrolet lança o moderno Monza Hatch e logo depois sedã.

As primeiras versões literalmente mexeram com o brio dos fãs da montadora alemã, nas versões CS, CG e CD, eram equipados com o motor Volkswagen EA 827, rebatizado de MD – 280 1.8 com câmbio 5 marchas, o acabamento interno era algo que a montadora nunca havia chegado perto de lançar por aqui, painel moderno e inovador, bancos anatômicos de fino tecido aveludado e na versão top de linha opcional para trio elétrico, direção hidráulica e ar – condicionado.

Mas os primeiros modelos apresentavam problemas em altas rotações, a atualização do motor do Passat MD – 270 1.6 para MD – 280 1.8 cobrou um preço alto da montadora.

O motor alcançou a atualização de 1.6 com 81 cv de força a álcool, equipando a família VW Passat, e linha BX, mas em 1984, o setor de engenharia atingiu o top de potência do motor, nasce o MD-280 1.8, que oficialmente gerava entre 94 e 99 cv, na prática podia atingia até 107 cv de força, rápido, robusto, valente, mas com um sério problema de vibração em altas rotações.

Suas bielas eram muitos curtas, de 136 mm, e o virabrequim tinha curso maior, em 1985 o problema foi resolvido, instalaram bielas maiores, de 144 mm, pistões de maior diâmetro e virabrequim com menor curso, assim nasce no Brasil a primeira geração dos motores AP 1.8 e em 1986 os motores AP 1.6.

Entre os anos de 1984 e 1986, o domínio do mercado dos médios de luxo ficou para o Chevrolet Monza, apenas em 1987 quando o Santana quadrado recebeu seu primeiro upgrade no visual, para – choques envolventes, e novas versões, CL, GL e GLS, na versão top de linha, os faróis ganharam luzes de longo alcance embutidas e novas rodas de liga leve.

EM 1988 já como modelo 1989 o Passat quadrado se despede do mercado, colocando fim na saga do esportivo mais perfeito do Brasil o Passat GTS Pointer 1.8, em uma tentativa de substituir a versão mais esportiva da montadora, em 1990 foi lançado o Santana Sport 2.0, o carro era bastante robusto e eficiente, além de um belo visual, mas pesando 150 KG a mais e menos aerodinâmico, a versão esportiva do Santana não conseguia entregar o mesmo desempenho de seu antecessor.

No ano de 1989, também chegou ao mercado a série especial, Santana Evidence, com motor AP 2.0 carburado e com o mesmo peso, mas algumas diferença de câmbio e principalmente no sistema de alimentação dava ao Santana Evidence 1989, 1,3 segundos a mais de 0 a 100, que a versão GLS 2.0, e mais 8 km/h de velocidade final.

Mas sem dúvida a versão que mais encantou os fãs do Santana quadrado, foi o Santana Executivo, para muitos durante toda a trajetória do médio da Volkswagen entre 1984 e 2006, foi a mais bem sucedida.

O EX vinha com cores estilo GTi, Vermelho e Azul metálico, mas a cor preto brilhante era um dos diferencias do carro, com um estilo esporte fino, a nova versão ganhou amortecedores a gás, que não perdem o desempenho em uso intermitente, nova grade com frisos com três lâminas, rodas enraiadas e diversos itens esportivos e de luxo, sitados logo abaixo.

Em 1990 pouco antes de ser substituído pela segunda geração do Santana no Brasil, chega ao mercado uma versão intermediária bastante requintada, o Santana GL 2.0, com rodas de liga – leve esportivas, cores metálica e opcionais, para tiro elétrio e ar – condicionado.

Abaixo segue a Ficha técnica do primeiro Santana quadrado com motor AP 1.8 em 1985

Carroceria – Sedã;

Porte – Médio;

Portas – 2 ou 4;

Motor – Volkswagen AP 1.8;

Cilindros – 4 em linha;

Posição – Longitudinal;

Tuchos – Mecânicos;

Tração – Dianteira;

Combustível – Álcool;

Alimentação – Carburador;

Direção – Simples ou Hidráulica;

Câmbio – Manual de 5 marchas;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1090 KG;

Comprimento – 4537 mm;

Distância entre-eixos – 2550 mm;

Potência – 96 CV;

Cilindrada – 1781 cm³;

Torque máximo – 14,9 kgfm a 2600 rpm;

Potência Máxima – 5000 rpm;

Aceleração de 0 a 100 – 11,9 Segundos;

Velocidade máxima – 171 km/h;

Consumo: Cidade 7,3 km/l – Estrada 13 km/l;

Autonomia: Cidade 547,5 km – Estrada 975 km;

Porta malas – 394 Litros;

Carga útil – Não Informado;

Tanque de combustível – 75 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 205.654,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

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