Com um acabamento interno que mais parecia um importado, um desenho atraente e moderno, montado na plataforma Chevrolet 4.1 de 6 cilindros, ele embalou muitos sonhos durante a década de 1980.
Em 1980 a Chevrolet encerrou a produção da versão esportiva Opala SS com motores 250-S de 171 cv, mas o Santa Matilde ainda recebia as ferozes unidades de potência, com apenas 2370 mm na distância entre eixos 2370 mm e pesando 1240 kg 115 kg a menos que o Opala, era rápido e divertido de dirigir.
Os primeiros modelos entre 1977 e 1983, entregavam um desempenho abaixo do Opala SS 4.1, os modelos Coupê e hatch do Santa Matilde tinham desempenho abaixo do esperado, modestos 170 Km/h de velocidade final real, e aceleração 0 a 100 em 13,5 Segundos.
Mas em 1985, o desempenho superou em velocidade final o Opala Diplomata 4.1, a versão Santa Matilde 4.1 Coupê, atingia 185 Km/h reais de velocidade final, e ia de 0 a 100 em 12 segundos.
Com acabamento interno todo em couro e com diversos mostradores, lembrava os mais requintados carros esportivos europeus, além de freio a disco nas 4 rodas, um luxo para a época.
Com um preço bastante salgado tanto na compra zero km, como nas manutenções preventivas e corretivas, além da forte concorrência do próprio Opala, o número de unidades emplacadas foram bastante modestos, aproximadamente 500 unidades entre 1985 e 1986.
Desempenho
O motor Chevrolet Código 250S 4.1 de 6 cilindros, em 1985 já era equipado com um novo sistema de câmbio bem mais eficiente, e com ignição eletrônica, deixando o carro com um torque mais firme e suave.
Pesando 100 KG a menos que o Opala Diplomata, o Santa Matilde 4.1, chegava a 183 KM/h, contra 173 Km/h do modelo Chevrolet.
O câmbio manual de 4 marchas, era eficiente, macio e de engates precisos.
Com uma distância entre eixos relativamente curta 2370 mm, e freios a disco nas 4 rodas, era seguro em curvas de alta mesmo com piso molhado, em retas não oscilava nem vibrava, o projeto da carroceria em fibra, casou perfeitamente com a plataforma Chevrolet.
Acabamento Externo
Frente com um ar todo esportivo, conjunto de faróis com lentes redondas, boleadas, duplos na horizontal, embutidos com recuo.
Grade de ar com frisos pretos na horizontal, com o logo da montadora ao centro.
Setas embutidas nos para – lamas dianteiros.
Para – choques envolventes, na cor do carro, com friso emborrachado preto, e grade de ar na parte inferior.
Faróis de neblina embutidos no para – choques dianteiros.
Retrovisores estilo GT, com ajuste elétrico interno.
Rodas de liga – leve 205/70 R14 exclusivas Santa Matilde.
Maçanetas na cor grafite.
Lanternas traseiras tricolor com luz de ré.
Acabamento Interno
Painel com diversos mostradores, com um desenho futurístico, luz azul e acabamento em couro.
Volante esportivo de três raios, costurado a mão e acabamento em couro e logo “Santa Matilde” ao centro.
Acabamento dos bancos em couro, com encosto de cabeça embutido.
Ventilador de três velocidades.
Ar – quente.
Ar – condicionado.
Vidros elétricos.
Ajuste elétrico dos retrovisores.
Vidros verdes.
Desembaçador elétrico do vidro traseiro.
Assoalho e porta – malas acarpetados.
Ficha Técnica – Santa Matilde 4.1 1985 Cupê
Carroceria – Cupê;
Porte – Médio;
Portas – 2;
Motor – 4.1 Cód 250-S;
Cilindros – 6 em linha;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 171 cv;
Peso Torque – 38,15 kg/kgfm;
Cilindrada – 4093 cm³;
Torque máximo – 32,5 kgfm a 2600 rpm;
Potência Máxima – 4800 rpm;
Tração – Traseira;
Alimentação – Carburador;
Direção – Simples;
Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a disco sólido nas quatro rodas;
Peso – 1240 kg;
Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Eixo rígido – Mola helicoidal;
Comprimento – 4180 mm;
Distância entre-eixos – 2370 mm;
Largura – 1715 mm;
Altura – 1320 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 12 Segundos;
Velocidade máxima – 183 km/h;
Consumo: Cidade 6 km/l – Estrada 10 km/l;
Autonomia: Cidade 324 km – Estrada 540 km;
Porta malas – 250 Litros;
Carga útil – Não informado;
Tanque de combustível – 54 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 203.458,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Motor Tudo – Santa Matilde 4.1 1985 Cupê
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.
Carros Clássicos Brasil – Santa Matilde
Tive um, número de série 283, 1983, 100% à álcool, verde musgo, muito bonito, comprei de um médico em São Paulo e vendi para outro médico de Campinas.
Esportivo feito para médicos.
Sou apaixonado por esse carro quando tiver condições e encontrar uma compro acho muito show
É muito gostoso DESFILAR de Sta Matilde. Só quem teve ou ainda desfruta desse privilégio de possuir uma, sabe do que falo.
Fui dono de uma 1985 placa SM0250 cor vermelha só faltava falar era u luxo um carro desse.
Bonito….mas o painel não é mais o original….
Eu sou um feliz proprietário de uma
SM conversível 1985/1986.
Está comigo há 15 anos e sou o seu segundo dono. Cor de vinho metálica com estofamento creme. Desculpe-me, mais bonita, quase impossível. Como diz meu filho: será sua herança…..
Realmente tem que ser herança uma linda raridade.
Deve ser show.
Quanto eu vi uma santa Matilde pela primeira vez, eu também tinha 16 anos, tive a mesma sensação,quando o Edmilson amigo do meu tio saiu com ela em disparada.
É pra quem sempre foi apaixonado por Opala,isso foi demais!