Parati turbo G3 16V 2002 em um incrível estado de conservação: O SW compacto da Volkswagen em 2002, já não liderava mais o mercado das peruas no Brasil, era o início da era dos SUV’s.
Mesmo assim o modelo emplaca 22.527 unidades em todas as suas versões e configurações, é o 16º veículo mais vendido em 2002, entre os fabricados em solo brasileiro e os importados.
Um número ainda respeitável, que manteve o Volkswagen Parati vivo até o ano de 2012, exatamente no dia 30 de junho, para abrir mais espaço para a produção de seu substituto o SpaceFox.
O VW Parati turbo G3 16V 2002, equipado com o motor 1.0 EA 111, era uma excelente alternativa para quem queria uma perua rápida e a preço mais acessível. Acelerava de 0 a 100 em 9,8 segundos, com velocidade final real de 191 km/h.
Com o preço abaixo das demais versões 1.8 e 2.0, e do VW SpaceFox, era um grande atrativo nas concessionárias. O consumo de combustível, mesmo sendo a gasolina, não era muito atraente, fazendo simpáticos 6,5 km/l na cidade.
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O maior problema na época, foi quando o modelo chegou no mercado dos seminovos e usados. Muitos compradores desatentos, achavam que estavam levando para casa um VW Parati com o motor AP.
Assim achavam que bastava trocar o óleo, abastecer e andar o ano inteiro. Mas na prática os modelos multiválvulas, principalmente com motores Turbo, exigiam manutenções preventivas, caras e exatamente conforme constava no manual do proprietário.
O problema era que muitos não faziam uma avaliação das manutenções antes de adquirir uma unidade seminova ou usada, o resultado era um enorme peso no bolso com as manutenções corretivas após o carro parar.
As versões do Volkswagen Parati disponíveis em 2002 eram: 1.6 sem nomenclatura; 1.8 sem nomenclatura; Tour 1.8; Tour 2.0; 1.0 16V Turbo; Plus 1.0 16V; Sunset 1.0 16V; Summer 1.0 16V; Tour 1.0 16V; 1.0 16V sem nomenclatura.
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Desempenho
Estabilidade – O conjunto do projeto, dava ao carro uma ótima estabilidade, a plataforma AB9 se tornou uma das mais eficientes do mercado.
Motor – Utilizando o motor VW EA 111 1.0 16V Turbo a gasolina, era robusto, rápido e muito confiável, quando as manutenções estavam em dia.
Câmbio – O câmbio manual de 5 velocidades, era bastante elástico dando ao carro um ar mais esportivo, os engates eram precisos e macios, mesmo em trocas rápidas ainda se mantinha eficiente.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável, mesmo com 5 adultos e porta-malas cheio.
Consumo – Para um motor 1.0 16V Turbo a Gasolina, fazer 6,5 km/l na cidade, não era nada atrativo para o consumidor.
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Acabamento Externo
Faróis – De lentes planas, retangulares levemente chanfrados nas extremidades; Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis; Para – choques – Envolventes na cor da carroceria.
Faróis de neblina – Sim; Grade de ar do motor – Com frisos na horizontal na cor da carroceria; Retrovisores Externos – Panorâmicos com ajuste elétrico;
Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral do carro acompanhando o acabamento dos para-choques;
Rodas – De liga-leve 185/60 R14; Maçanetas – Na cor grafite; Logo – “16V”, Na tampa do porta – malas; Lanterna Traseira – Tricolor tradicionais da família Parati G3; Bagageiro – Sim; Teto Solar – Não; Limpador do vidro traseiro – Sim.
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Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular; Conta – giros – Sim; Acabamento do painel – Em vinil na cor grafite; Volante – De quatro raios espumado.
Sistema de som – Sim; Ventilador – Sim; Ar – condicionado – Sim; Ar – quente – Sim; Luz de leitura – Não; Relógio – Digital; Acendedor de cigarros – Sim; Cinzeiro – Sim.
Acionamento dos vidros – Elétrico nas 4 portas; Sistema de travamento das portas – Elétrico central; Ajuste dos retrovisores externos – Interno elétrico; Acabamento dos bancos – Em tecido plástico.
Acabamento das portas – Em vinil e tecido; Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não; Banco traseiro – Rebatível e com cinto de segurança de três pontos para dois passageiros.
Encosto de cabeça – Para dois passageiros com regulagem de altura nos bancos dianteiros; Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim; Assoalho – Acarpetado; Porta-malas – Acarpetado.
Vídeo Parati turbo G3 16V 2002
Ficha Técnica – Parati turbo G3 16V – Ano 2002
Carroceria – SW; Porte – Compacto; Portas – 4; Motor – EA-111 1.0 Turbo; Cilindros – 4 em linha; Válvulas por cilindro – 4; Posição – Longitudinal; Combustível – Gasolina; Potência – 112 cv; Peso Torque – 67,2 kg/kgfm; Cilindrada – 999 cm³.
Torque máximo – 15,8 kgfm a 2000 rpm; Potência Máxima – 5500 rpm; Tração – Dianteira; Alimentação – Injeção Multiponto; Direção – Hidráulica.
Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho; Embreagem – Monodisco a seco; Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras.
Peso – 1061 kg; Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal; Suspensão traseira – Eixo torção – Mola helicoidal; Comprimento – 4131 mm; Distância entre-eixos – 2468 mm; Largura – 1621 mm; Altura – 1455 mm.
Aceleração de 0 a 100 – 9,8 Segundos; Velocidade máxima – 191 km/h; Consumo: Cidade 6,5 km/l – Estrada 12,9 km/l; Autonomia: Cidade 332 km – Estrada 658 km; Porta malas – 437 Litros; Carga útil – Não informado; Tanque de combustível – 51 Litros
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