O Opala preparado da nossa matéria, recebeu um super upgrade, no motor, sistema elétrico, sistema de alimentação, câmbio suspensão e no diferencial, deixando o elegante comodoro coupé, uma máquina mais equilibrada e muito nervosa.
1988 marcou o último ano da carroceria coupé na família Opala, hoje se tornou um colecionável bastante procurado. Mas alguns proprietários acabam optando em sair do convencional, utilizando algum processo de preparação ou customização, mas sem perder muito a originalidade do carro.
A unidade aqui da matéria recebeu uma generosa lista de preparação, segue abaixo todo o processo.
Alimentação: Toda linha de combustível com mangueiras e conexões importadas(bomba elétrica Magnafuel 750 com filtro e pré-filtro Magnafuel lavável). Tanque de combustível zero, partida a frio e reservatório do limpador reposicionados, não aparentes no cofre do motor.
Direção: Eletro-hidráulica não precisa de correia ligada ao motor. Suspenção: Desenvolvida especialmente para um carro com 700cv e que possa andar na rua(isso é muito difícil), se comporta como um carro moderno, é totalmente na mão mesmo a 200km/h.
Dianteira com molas e amortecedores importados (streng) coilover, buchas de náilon, balanças retrabalhadas, cubos refeitos com sinos exclusivos para aceitar as rodas R19, para assim não ficar limitado de manobrar.
Traseira molas Eibach e amortecedores com regulagem, balanças e diferencial retrabalhados para maior tração, pois com 700cv e 95mkgf de torque nenhum opala para na pista, somente esse.
Caixa de câmbio Opala preparado:
Toda forjada para até 1000cv, a mesma usadas na arrancada, mas com sincronizado para que possa andar na rua, com relação sob encomenda. Diferencial: Dana 44 retrabalhado relação com blocante muito eficiente para rua. Carda refeito com tubo especial, para não torcer.
Motor: O motor foi todo refeito com bronzinamento clevit, virabrequim com tratamento para maior resistência bielas importadas para 700 cv/cada, pistões forjados com anéis importados, bloco retrabalhado e com respiros auxiliares para aliviar pressões internas, tanto no bloco quanto no cabeçote, os respiros são todos ligados a um reservatório especial de acumuladores de resíduos através de conexões e mangueiras importadas.
O cabeçote foi retrabalhado em bancada de fluxo (150cfm) de volume, ótimo para veículos turbo. O comando é Scanderium com lop 114 especial para turbo, tuchos da mesma marca com varetas especiais, os balanceiros são roletados com molas triplas e específicas para esta preparação.
A turbina foi encomendada especialmente na Masterpower, conforme a necessidade do motor(caracol frio .84 retrabalhado com rotor e eixo sob medida).
Todos os periféricos do motor são produzidos especialmente em torno e fresa CNC, desenhados em Autocad. (radiador, reservatório de fluidos, reservatório liquido da embreagem, reservatório liquido de freio, polias do motor).
O motor conta ainda com polias MICRO V, suporte (plate)para reposicionar todos os agregados de motor (alternador, bomba água, esticador, etc.)
Radiador importado de competição.
Corpo de borboleta BBK, eficiente e visualmente lindo.
Bomba de óleo de alta pressão (importada).
Injeção Fueltech, com acerto Fueltech
Sonda Bosch profissional, com 2 pro-fire.
Bicos Bosch 225libras.
Freios:
A disco nas 4 rodas Wilwood com discos flutuantes(igual da stock car)pinças traseiras com freio de Mão.(pedido especial), pois as traseiras geralmente não tem freio de Mão.
Rodas R19 e Pneus Yokohama S Drive!
Enfim um Opala com certeza totalmente exclusivo, sem similares no mercado, muito gostoso de andar no trânsito e quando precisar a potência esta disponível com controle.
0-220km/h em 11 segundos (medidos no Velopark)
Mudando a relação de machas chega tranquilamente a 280km/h.
Acabamento externo
Faróis – Lentes planas trapezoidais, com luz de longo alcance embutida no mesmo conjunto de lentes;
Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;
Para – choques – Em lâminas de aço carbono, na cor grafite, com friso emborrachado;
Faróis de neblina – Não;
Grade de ar do motor – Com frisos na horizontal e vertical na cor cinza;
Retrovisores Externos – Panorâmicos com ajuste elétrico ;
Frisos – Não;
Rodas – De liga-leve R19;
Maçanetas – Embutidas na porta;
Logo – “4.1/S”, na tampa do porta-malas;
Lanterna Traseira – Bicolor fumê com luz de ré;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em vinil na cor grafite;
Volante – Espumado de três raios, com acabamento em couro;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Não;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Relógio – Digital;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico;
Sistema de travamento das portas – Elétrico;
Ajuste dos retrovisores externos – Interno elétrico;
Acabamento dos bancos – Em couro;
Acabamento das portas – Em couro;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;
Banco traseiro – Com encosto de cabeça para dois passageiros e apoio para o braço;
Encosto de cabeça – Para quatro passageiros;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.