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C-10 1979, a picape líder, a Ford erra em 1976, e a Chevrolet assume o mercado

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Entre os anos de 1976 e 1979 a Chevrolet reinou em absoluto no segmento das picapes de grande porte, tanto na zona rural como nos grandes centros, e o modelo C-10 1979, encerrou essa saga.

Em 1976 a Ford em desespero para fugir da crise do petróleo, estreou em suas duas picapes de grande porte, o Ford F-100 e o Ford F75 o motor 2.3 de 4 cilindros, aposentando os poderosos e beberrões Willys de 6 cilindros e o motor Ford V8.

Mudanças que atrasaram a evolução dos utilitários Ford, e deixaram a Chevrolet com um grande sorriso estampado no rosto. O motivo era que, o novo propulsor Ford de 4 cilindros, não tinha fôlego suficiente para atender um utilitário de grande porte, era mais econômico, porém a economia de combustível deixava de existir quando a picape tentava subir uma ladeira e o cheiro de embreagem queimada pairava no ar, com ele o consumo de combustível ultrapassava o esperado.

A Chevrolet desde a década de 1960, manteve seus motores de 6 cilindros, 4.3 e 4.1, entregavam uma relação força e consumo bem mais dentro da realidade tanto em comparação com os poderosos Ford V8, que pecavam no excesso de consumo de combustível, como em relação aos novos modelos Ford 2.3, apáticos e sem fõlego.

Entre 1976 e 1979, a Chevrolet superou suas expectativas em números de unidades emplacadas de seus utilitários, enquanto a concorrência se arrastava buscando uma solução, a GM enchia os bolsos de dinheiro. Mas ainda em 1979 a farra acabou, chega ao mercado o Ford F-1000 com os novos motores 3.9 a Diesel, onde as forças voltaram a se equiparar.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro uma boa estabilidade, mesmo sendo um projeto desenvolvido no início da década de 1960, atendia as expectativas para um utilitário.

Motor –  Utilizando o motor Chevrolet 261 de 151 cv, era robusto, confiável e com um giro bastante estável em altas rotações.

Câmbio –  O câmbio manual de 4 marchas com alavanca no assoalho, tinham engates precisos e macios, mas exigia manutenção preventiva constante na alavanca de trocas de marcha.

Retomadas e ultrapassagens – Sem carga era ágil e eficiente, mas com a carga máxima de peso, era sempre bom ficar atento em ultrapassagens em vias de mão dupla.

Consumo –  Para um utilitário de grande porte fazer em média 5 km/l na cidade, era um grande feito para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Redondos de lentes boleadas, embutidos na moldura da grade de ar do motor;

Setas dianteiras – Posicionadas abaixo dos faróis;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono, cromados;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Com a gravata Chevrolet;

Retrovisores Externos – Com haste;

Frisos – Não;

Rodas – De de aço tradicionais dos utilitários Chevrolet, com lindas calotas cromadas;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “C-10”, na lateral do para-lama dianteiro;

Lanterna Traseira – Em cor única;

Bagageiro – Não – Picape carroceria de aço;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores básicos em escala circular;

Conta – giros – Não;

Acabamento do painel – Em aço, na cor da carroceria;

Volante – De dois raios de plástico injetado;

Sistema de som – Opcional – Rádio Chevrolet;

Ventilador – N/D;

Ar – condicionado – Não;

Ar –  quente – N/D;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Não;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em courvin;

Acabamento das portas – Em courvin e detalhes cromados;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Não;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Emborrachado;

Porta-malas – Carroceria em aço e assoalho com forração em madeira;

Ficha Técnica – C-10 1979

Carroceria – Picape;

Porte – Grande;

Portas – 2;

Motor –  4.3 Cód 261;

Cilindros – 6 em linha;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 151 cv;

Peso Torque – 48,9 kg/kgfm;

Cilindrada – 4278 cm³;

Torque máximo – 32,1 kgfm a 2400 rpm;

Potência Máxima – 3800 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples;

Câmbio – Manual de 3 velocidades com alavanca na coluna de direção;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a tambor nas 4 rodas;

Peso – 1570 kg;

Suspensão dianteira – Independente, Braços sobrepostos – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo rígido – Feixe de molas semielípticas;

Comprimento – 4828 mm;

Distância entre – eixos – 2920 mm;

Largura – 1980 mm;

Altura – 1745 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 25 Segundos;

Velocidade máxima – 130 km/h;

Consumo: Cidade 5 km/l – Estrada 6 km/l;

Autonomia: Cidade 440 km – Estrada 528 km;

Porta malas – 750 Litros;

Carga útil – 750 kg;

Tanque de combustível – 88 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 234.990,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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