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Opala marrom, o comodoro 79, nos 53 anos do gigante da Chevrolet

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Ele desembarcou por aqui em 19 de novembro de 1968, já como modelo 1969, um derivado do europeu Opel Rekord, com mecânica baseada nos modelos Chevrolet norte-americanos. Completou 53 anos de Brasil na última sexta feira, e uma das configuração que mais marcou a mente dos fãs, foi o Opala marrom, na versão comodoro 1979.

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Durante sua trajetória entre 1968 e 1992, algumas versões em diferentes configurações ficaram cristalizadas em nossas mentes, começando com o modelo 4 portas com motor 3800 de 6 cilindros, o fato da produção durar apenas 2 anos e meio, entrou para a história.

A geração Opala SS também teve seu lugar na história, nasceu com carroceria sedã 4 portas, mas imediatamente a montadora, colocou no mercado a carroceria coupé, onde o esportivo se perpetuou. Na segunda metade da década de 1970, o que mais chamava a atenção eram as combinações de cores, nas versões top de linha, entre carroceria teto e acabamento interno um verdadeiro show de bom gosto.

Durante a década de 1980, entra em cena mais uma configuração que ficaria para a história, a geração maestro. Foi o upgrade de 1985, mas apenas em 1987 com o comercial de TV com o maestro Diogo Pacheco, que o carinhoso apelido ganhou fama, O Diplomata tanto com motorização 4 ou 6 cilindros, eram equipados com faróis e luzes de longo alcance lado a lado, e o modelo entre 1985 e 1987 passou a ser chamado de “Opala Diplomata Maestro”.

A unidade aqui da matéria, é um lindo Opala marrom, com carroceria coupé, na versão Comodoro de 1979, que foi utilizado pela empresa que comercializa e coleciona carros clássicos, o Ateliê do carro, do Marcelo Reinert, para fazer no último fim de semana, uma homenagem digital aos 53 anos do gigante da Chevrolet.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto do projeto, dava ao carro uma boa estabilidade, mas se tratando de um modelo de grande porte ainda com estrutura da década de 1970, mas com uma suspensão muito macia, era sempre bom ficar atento em curvas de alta.

Motor –  Utilizando o motor Chevrolet 2.5 151- S, conseguia unir confiança, robustez, e uma excelente relação força / consumo.

Câmbio –  O câmbio manual de 4 velocidades, tinha relações longas, deixava o carro confortável para dirigir tanto na estrada quanto na cidade.

Retomadas e ultrapassagens – Com um motor com bom fôlego e um câmbio descomplicado o carro era seguro e eficiente.

Consumo –  Para um motor de 4 cilindros de um carro de grande porte, fazer 8 km/l na cidade era uma grande virtude para a época.

Acabamento Externo

Faróis –  Redondos de lentes boleadas, embutido com recuo em uma moldura cinza;

Setas dianteiras – Embutidas nos para – lamas;

Para – choques –  Em lâminas de aço carbono cromadas;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Dividida em quatro partes;

Retrovisores Externos – Cromado, quadrado;

Frisos – Metálico em todo o rodapé da extensão lateral do carro;

Rodas – Rodas de aço tradicionais da família Opala;

Maçanetas – Cromadas;

Logo – “Chevrolet, na tampa do porta malas;

Lanterna Traseira – Bicolor redonda, dupla na horizontal;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores básicos em escala circular;

Conta – giros – Não;

Acabamento do painel – Em courvin e aço na cor marrom;

Volante – De dois raios estilo canoa;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Opcional;

Ar – quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Analógico, entre os mostradores;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Manual basculante;

Sistema de travamento das portas – Mecânico;

Ajuste dos retrovisores externos – Manual;

Acabamento dos bancos – Em tecido aveludado ;

Acabamento das portas – Em courvin, com detalhes cromados;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Sim;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Para dois passageiros, embutidos nos bancos dianteiros;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Não;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Opala marrom – Na versão Comodoro 1979, 4 cilindros coupé

Carroceria – Coupé;

Porte – Grande;

Portas – 2;

Motor –  2.5 151-S;

Cilindros – 4 em linha;

Posição – Longitudinal;

Peso Torque – 56,57 kg/kgfm;

Tração – Traseira;

Combustível – Gasolina;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Simples – Opcional para hidráulica;

Câmbio – Manual de 4 velocidades, alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1120 kg;

Comprimento – 4671 mm;

Distância entre-eixos – 2667 mm;

Largura – 1758 mm;

Altura – 1359 mm;

Potência – 98 cv;

Cilindrada – 2471 cm³;

Torque máximo – 19,8 kgfm a 2600 rpm;

Potência Máxima – 4800 rpm;

Aceleração de 0 a 100 – 17 Segundos;

Velocidade máxima – 155 km/h;

Consumo: Cidade 8 km/l – Estrada 11 km/l;

Autonomia: Cidade 520 km – Estrada 715 km;

Porta malas – 430 Litros;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 65 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 353.985,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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