A última geração do Opala, ganha um upgrade significativo no motor, freios e direção, deixando o carro mais rápido, mais seguro e ainda mais confortável
O Opala Diplomata 91, foi a versão que antecedeu o fim da produção que chegou em 1992, em 1990 o poderoso Diplomata ganha um upgrade bastante significativo, deixando o carro com um torque mais suave, mais ágil e melhor em velocidade final.
Com pistões mais leves, e bielas mais longas, resultando em forças laterais menores, trabalhando sobre os pistões, o motor ficou com níveis de ruídos mais baixo, o novo carburador Brosol 3E, aliado a novos coletores de admissão e em conjunto com a curva de avanço do distribuidor, deixaram o Opala 4.1 na versão top de linha, mais eficiente em retomadas e velocidade final.
O Opala Diplomata 91, também trouxe para – choques envolventes, novo de desenho nas rodas de liga – leve, outras duas grandes grandes novidades foram, os freios a disco nas quatro rodas e o novo sistema de direção hidráulica Servotronic, de controle eletrônico.
A Chevrolet modernizou a família Opala na virada da década de 1980 para 1990, muito mais que muitos imaginam, não foi apenas o visual, mas a segurança, desempenho e conforto, foram as mudanças mais significativas.
Desempenho
Aversão Opala Diplomata com motor 6 cilindros, entregava 121 CV de força, os novos upgrade fizeram o carro ficar mais rápido de 0 a 100, em comparação a mesma versão da segunda metade da década de 1980.
O câmbio 4 marchas Chevrolet era macio de engates precisos, as relações não eram muito curtas, mas para um modelo de grande porte da década de 1990, era considerado dentro dos padrões.
A estrutura da carroceria Opala, tinha um peso muito bem distribuído, mesmo em curvas de alta, entregava uma ótima relação entre segurança e conforto, o novo sistema de direção hidráulica eletrônico, deixava o carro mais seguro em velocidades acima de 140 KM/h.
Acabamento Externo
Frente com conjunto de lentes trapezoidais, abrigando farol, luz de longo alcance e setas, no mesmo alinhamento da grade de ar do motor;
Para-Choques envolventes na cor do carro, com friso emborrachado contornando;
Largo friso lateral emborrachado, com o logo “Diplomata SE” dourado.
Rodas de liga leve exclusivas 195/65 R14;
Retrovisores satélites, pintados na cor do carro, com controle interno elétrico;
Lanternas traseiras bicolor, fumê, com extensão de acabamento para placas;
Logo “4.1/S, na tampa do porta malas.
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular + conta – giros;
Acabamento do painel – Em vinil, na cor preto;
Volante – Espumado, estilo executivo de três raios;
Sistema de som – Rádio toca – fitas digital AM / FM;
Ventilador – De três velocidades;
Ar – condicionado – Com saída de ar para o banco traseiro;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico nas quatro portas;
Sistema de travamento das portas – Elétrico com travamento central;
Ajuste do retrovisor – Elétrico;
Acabamento dos bancos – Em tecido aveludado e opcional para couro;
Acabamento das portas – Em couro;
Banco traseiro – Com apoio para os braços;
Encosto de cabeça – Para quatro passageiros com regulagem de altura;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Opala Diplomata 91
Carroceria – Sedã;
Porte – Grande;
Portas – 4;
Motor – Chevrolet cód 250 – 4.1;
Cilindros – 6 em linha;
Posição – Longitudinal;
Tuchos – Hidráulicos;
Tração – Traseira;
Combustível – Gasolina;
Alimentação – Carburador Brosol 3E ;
Direção – Hidráulica Servotronic;
Câmbio – Manual de 4 marchas;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e disco sólido nas rodas traseiras;
Peso – 1376 KG;
Comprimento – 4847 mm;
Distância entre-eixos – 2887 mm;
Potência – 121 CV;
Cilindrada – 4092 cm³;
Torque máximo – 29 kgfm a 2000 rpm;
Potência Máxima – 3800 RPM;
Aceleração de 0 a 100 – 12 Segundos;
Velocidade máxima – 169 KM/h;
Consumo: Cidade 7 KM/L – Estrada 9,5 KM/L;
Autonomia: Cidade 637 KM – Estrada 864,5 KM;
Porta malas – 376 Litros;
Carga útil – 420 KG;
Tanque de combustível – 91 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 162.548,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
Essa cor o Bordo e o Preto são os mais bonitos do Diplomata último modelo. Uma coisa que nunca entendi é porque a Chevrolet deixou aquelas aberturas improvisadas no para-choque dianteiro. Parece quando alguém reforma um carro e deixa faltando algum farolete ou grade preta, e isso original de fábrica.
O carro clássico com o qual sonhei por muito tempo da minha vida, sobretudo nos anos 1990, quando a possibilidade de adquirir um pareceu mais próxima. Infelizmente, em 1996 ele já havia saído de linha, ao me informar sobre seguros, e fiquei sabendo que o valor era muito caro, o que me desanimou de comprar. Como seria meu único carro, que usaria para trabalhar e dirigir no dia a dia, acabei optando por um Kadett SL/E 1.8 EFI, que adorei. Realmente, foi um excelente carro, entre os melhores que já tive na vida. Ontem mesmo, vi um Opala Comodoro parado no semáforo, muito bem conservado, faltando apenas a polaina traseira esquerda do para choque. Ainda é meu sonho ter um Opala ou um Omega, mas como segundo carro. Só esbarro no problema fundamental: o dinheiro. Tenho visto vídeos sobre os Volkswagen clássicos, nos quais andei tanto na década de 1970, por causa da família. Sempre alguém tinha um Fusca, Brasília, Variant, Kombi. Tem um aficcionado nos Estados Unidos, restaurando esses carros e postando no Youtube. Aumenta minha vontade de ter um, também. Enquanto isso, sigo sonhando.