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Omega absoluto, reinado incontestável durante a década de 1990

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O setor de marketing da montadora, não poderia ter usado um adjetivo mais correto para o gigante da Chevrolet, Omega absoluto, e literalmente ele foi. Durante a década de 1990, foi o carro produzido em solo brasileiro mais perfeito.

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O Chevrolet Omega, superou até mesmo muitos modelos importados de luxo de grande porte, que o diga o Peugot 405, que chegou ao Brasil com pintado de soberano, mas não passou de uma frustrada promessa.

O gigante da Chevrolet ganhou muito rápido uma legião de fãs, que se dividiu em dois grupos os fãs do Omega com o motor alemão 3.0, e os fãs do Omega 4.1, que era um bem sucedido upgrade, feito pela Lotos na Europa do motor de seu antecessor Opala.

A unidade aqui da matéria é a conhecida série especial do Omega absoluto, o Omega Diamond 3.0 1994. Segundo a montadora a série especial, era em comemoração ao segundo ano de produção do substituto do Opala.

Mas entendidos no assunto e revistas especializadas da época, afirmavam que na verdade era para esvaziar o estoque da montadora com excedentes de peças do CD, que em 1995 ganharia uma nova configuração. Com isso alguns equipamentos de série se tornaram opcionais, CD player, luzes de longo alcance, e computador de bordo.

Desempenho

Estabilidade –  Em 1994 Omega era um dos modelos nacionais de melhor tecnologia, a Chevrolet conseguiu unir conforto e segurança na mesma suspensão, um feito raro para as montadoras aqui no Brasil.

Motor –  Utilizando o motor Chevrolet C30NE 3.0, oferecia potência de 165 cv, entregava confiança e robustez.

Câmbio –  O manual de 5 marchas, era de engates precisos e macios, mesmo em trocas mais rápidas, mantinha a mesma eficiência.

Retomadas e ultrapassagens – Com um conjunto de motor e câmbio bastante saudável, era muito eficiente e confiável, mesmo com carga máxima de peso, com 5 adultos e porta-malas cheio, praticamente não perdia o fôlego.

Consumo –  Para um modelo de grande porte pesando 1452 kg, fazer 6,7 km/l na cidade, era considerado dentro dos padrões para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis –  Trapezoidais, com luz de longo alcance embutida no mesmo conjunto de lentes dos faróis.

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Envolventes na cor da carroceria, com friso emborrachado e detalhes cromados no contorno;

Faróis de neblina – Sim;

Grade de ar do motor – Discretamente embutida abaixo do capô;

Retrovisor Externo – Panorâmico pintado na cor da carroceria, com ajuste elétrico interno;

Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral, com detalhes cromado, acompanhando o acabamento dos para – choques;

Rodas – De liga leve, tradicionais família Omega, 195/65 R15;

Maçanetas – Embutidas na porta na cor da carroceria;

Logo – “ Diamond ” na lateral dos para – lamas dianteiros;

Lanterna Traseira – Tricolor, com pisca fumê;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala de 180° _ computador de bordo digital;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – Em vinil na cor grafite;

Volante – Espumado de 4 raios estilo executivo, com acabamento em couro;

Sistema de som – Rádio AM/FM + Toca-Fitas – Sirrah, e compartimento para armazenamento de fitas K7;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Sim;

Relógio – Digital;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico nas quatro portas;

Sistema de travamento das portas – Elétrico central;

Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;

Acabamento dos bancos – Em fino tecido aveludado, opcional para couro;

Acabamento das portas – Em vinil e tecido;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Com cinto de segurança de três pontos e encosto de cabeça vazado, para dois passageiros;

Encosto de cabeça – Para quatro passageiros, vazados;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Omega absoluto

Carroceria – Sedã;

Porte – Grande;

Portas –4;

Motor –  C30NE 3.0;

Cilindros – 6 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 165 cv;

Peso Torque – 62,1 kg/kgfm;

Cilindrada – 2968 cm³;

Torque máximo – 23,4 kgfm a 4200 rpm;

Potência Máxima – 5800 rpm;

Tração – Traseira;

Alimentação –  Injeção Multiponto;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 5 marchas com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco ventilado nas 4 rodas;

Peso – 1452 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Independente, braços semi-arrastado – Mola helicoidal;

Comprimento – 4738 mm;

Distância entre-eixos – 2730 mm;

Largura – 1760 mm;

Altura – 1418 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 10,2 Segundos;

Velocidade máxima – 210 km/h;

Consumo: Cidade 6,7 km/l – Estrada 9,9 km/l;

Autonomia: Cidade 503 km – Estrada 743 km;

Porta malas – 520 Litros;

Carga útil – 533 kg;

Tanque de combustível – 75 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 335.299,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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