O Omega 92, em todas as versões, ganhou diversos prêmios, entre 1992 e 1993, das principais revistas automotivas do Brasil e de outros países, como carro do ano e de melhor projeto. Colocando o gigante da Chevrolet no mesmo patamar de muitos importados de elite, trazia novas tecnologias ainda não utilizadas em carros montados no Brasil, tanto no conforto como na segurança.
O exemplar da matéria é uma versão GLS do ano de 1992/93, equipada com o motor 2.0 família 2, um remanescente da geração Monza, que nasceu com o projeto aqui no Brasil, mas que ganhou diversos upgrades para equipar o absoluto. Entre eles o sistema de alimentação, a injeção eletrônica multiponto Bosch Motronic 1.5, o mesmo motor, com combustível a álcool, ganha o processamento digital e sensor de detonação, durou até 1994/95, substituído pelo motor 2.2.
O Omega 92, 2.0 a gasolina, entregava 116 cv, com velocidade fina real de 189 km/h e aceleração de 0 a 100 em 13,1 segundos, com um consumo médio de 7,5 km/l na cidade. Para muitos uma boa relação custo benefício, para um carro que oferecia segurança, conforto e instrumentos a frente de muitos importados e da maioria dos modelos produzidos em solo brasileiro. Porta luvas climatizado, volante com ajuste de altura, vidros (sistema one touch), computador de bordo com 7 funções (relógio, temperatura externa, consumo instantâneo, consumo médio, velocidade média, autonomia, cronômetro e temperatura externa.
Mas para alguns fãs do Chevrolet Omega, o motor 2.0 perdia fôlego com carga máxima de peso e em retomadas, o veículo vazio pesava 1380 km, com carga máxima de peso chegava a 1.913 kg. Mesmo assim a versão GLS 2.0 representou uma porcentagem bastante significativa de unidades emplacadas, em todas as configurações do absoluto.
A unidade aqui da matéria, é um Chevrolet Omega GLS 2.0 1992/93, na cor Verde Toulon, uma das primeiras fornadas a serem produzidas no Brasil. Um exemplar que mantem sua originalidade ainda de fábrica.
Desempenho
Estabilidade – Em 1993 Omega era um dos modelos nacionais de melhor tecnologia, a Chevrolet conseguiu unir conforto e segurança na mesma suspensão, um feito raro para as montadoras aqui no Brasil.
Motor – Utilizando o motor Chevrolet Família II 2.0, ia de 0 a 100 em 13,1 segundos, entregando confiança e robustez .
Câmbio – O câmbio manual de 5 velocidades, era macio, confortável e de engates precisos.
Retomadas e ultrapassagens – Com um conjunto de motor e câmbio bastante saudável, bastante eficiente em médias e baixas rotações.
Consumo – Para um modelo de grande porte pesando 1380 kg, consumir 7,5 km/l na cidade, era considerado dentro dos padrões para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Trapezoidais, com lentes de longo alcance.
Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;
Para – choques – Envolventes na cor grafite, com friso cromado no contorno;
Faróis de neblina – Não – Utiliza luzes de longo alcance embutidas na mesma lente dos faróis;
Grade de ar do motor – Com frisos na horizontal;
Retrovisor Externo – Panorâmico com ajuste elétrico interno;
Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral, com detalhes cromado, acompanhando o acabamento dos para – choques;
Rodas – De liga leve, tradicionais família Omega, 195/65 R15;
Maçanetas – Embutidas na porta na cor da carroceria;
Logo – “GLS” na lateral dos para – lamas dianteiros;
Lanterna Traseira – Tricolor, com pisca fumê;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular + Computador de bordo;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em vinil na cor grafite;
Volante – Espumado de 4 raios estilo executivo;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Sim;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Relógio – Digital;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico nas quatro portas;
Sistema de travamento das portas – Elétrico central;
Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;
Acabamento dos bancos – Em tecido aveludado;
Acabamento das portas – Em vinil e tecido aveludado;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Com encosto de cabeça vazado e cinto de segurança de três pontos para dois passageiros;
Encosto de cabeça – Para quatro passageiros, vazados;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Omega 92 – Modelo 1993 na versão GLS 2.0
Carroceria – Sedã;
Porte – Grande;
Portas – 4;
Motor – Chevrolet Família II 2.0;
Cilindros – 4 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Peso Torque – 79,8 kg/kgfm;
Tração – Traseira;
Combustível – Gasolina;
Alimentação – Injeção Multiponto;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Manual de 5 velocidades, com alavanca no assoalho;
Embreagem – Monodisco a seco;
Freios – Freio a disco ventilado nas rodas dianteiras e disco sólido nas rodas traseiras;
Peso – 1380 KG;
Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Independente, braço semi – arrastado – Mola helicoidal;
Comprimento – 4738 mm;
Distância entre-eixos – 2730 mm;
Potência – 116 CV;
Cilindrada – 1998 cm³;
Torque máximo – 17,3 kgfm a 2800 rpm;
Potência Máxima – 5200 RPM;
Aceleração de 0 a 100 – 13,1 Segundos;
Velocidade máxima – 189 km/h;
Consumo: Cidade 7,5 km/l – Estrada 12 km/l;
Autonomia: Cidade 563 km – Estrada 900 km;
Porta malas – 520 Litros;
Carga útil – 533 kg;
Tanque de combustível – 75 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 340.208,00 – Valor estimado pessoa física.
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.