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Miura Targa, 1985, entregava até regulagem automática da coluna de direção

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O Miura Targa, fazia parte do seleto grupo dos fora de série de alto custo no mercado nacional. A montadora apostava forte, em tecnologia e inovações para seus modelos. Regulagem eletrônica de altura do volante, comando de voz para afivelar o cinto de segurança, trio elétrico, ar – condicionado, direção hidráulica e freio a disco nas quatro rodas. Ainda oferecia opcional para; TV preto e branco de 5″, luzes, de neon no contorno dos faróis, abertura automática das portas e computador de bordo, que para a época era simplesmente fantástico.

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Em 1984, a montadora deixa seus modelos mais leves e estáveis com um novo upgrade, agora passam a serem montados com chassi tubular, nas versões top de linha entra em cena os motores, VW MD-280 1.8 e câmbio 4 marchas da família Passat GTS Pointer, os carros se tornaram robusto e muito rápidos, aliado ao grande pacote de equipamentos tecnológicos. Os principais exemplares do catálogo Miura, se tornaram os mais caros entre o mundo dos fora de série.

O Miura Targa, até o final do primeiro semestre de 1985, ainda era equipado com o motor VW MD-270 1.6 refrigerado a água, já no final de 1985 como modelo 1986, recebe o motor AP 1.8 com câmbio de 5 marchas do Passat GTS Pointer.

Quem viveu o início da década de 1980, sabe muito bem o frisson que sentíamos, ao ver um Miura a noite com luzes de neon no contorno da carroceria, era algo incrível, como estar olhando para uma espaçonave.

A unidade aqui da matéria é um Miura Targa 1.6 1985, com acabamento interno em tons bege e marrom, teto rígido removível, regulagem automática da coluna de direção, painel com iluminação azul estilo Del Rey Ghia, faróis escamoteáveis com acionamento a vácuo e trio elétrico.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto, carroceria, chassi e suspensão, dava ao carro ótima estabilidade com uma distância entre-eixos curta de apenas 2420 mm, e um chassi tubular bem desenvolvido.

Motor –  Utilizando o motor VW MD-270 1.6 de 88 cv a gasolina, era robusto, e de manutenção descomplicada.

Câmbio –  O câmbio manual de 4 velocidades, era bastante elástico dando ao carro um ar mais esportivo, os engates eram precisos e macios, mesmo em trocas rápidas ainda se mantinha eficiente.

Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável.

Consumo –  Para um motor 1.6 a gasolina, fazer 8,6 km/l na cidade, era uma boa média para um modelo de alto custo, mais detalhes na ficha técnica no final do post.

Acabamento Externo

Faróis – Escamoteáveis com acionamento a vácuo e trio elétrico;

Setas dianteiras – Embutidas entre o para – choque os faróis;

Para – choques –  Envolventes na cor da carroceria, com friso emborrachado;

Faróis de neblina – Sim;

Grade de ar do motor – Embutidas abaixo do para-choque e com entradas de ar adicional entre o capô e para-choque;

Retrovisores Externos – Panorâmicos com ajuste eslétrico;

Frisos – Não;

Rodas – De liga – leve 185/70 R14;

Maçanetas – Embutidas – Opcional com abertura automática;

Logo – “Miura”, no bico do carro, próximo ao farol;

Lanterna Traseira – Bicolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não – Carroceria Targa com teto rígido removível ;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com diversos mostradores em escala circular, estilo Del Rey Ghia;

Conta – giros – Sim;

Acabamento do painel – com forração espumada e couro;

Volante – Esportivo de três raios, com acabamento em couro;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Sim;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – N/D;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico;

Sistema de travamento das portas – Elétrico;

Ajuste dos retrovisores externos – Interno elétrico;

Acabamento dos bancos – Em couro;

Acabamento das portas – Em couro e detalhes acarpetado;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Estilo poltrona;

Encosto de cabeça – Para dois passageiros com regulagem de altura;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Miura Targa – Ano 1985

Carroceria – Conversível / Targa;

Porte – Compacto;

Portas – 2;

Motor –  MD-270 1.6;

Cilindros – 4 em linha;

Posição – Longitudinal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 88 cv;

Peso Torque – 66,9 kg/kgfm;

Cilindrada – 1588 cm³;

Torque máximo – 13,3 kgfm a 3000 rpm;

Potência Máxima – 5800 rpm;

Tração – Dianteira;

Alimentação –  Carburador;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 4 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – Freio a disco sólido nas rodas quatro rodas;

Peso – 890 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo torção – Mola helicoidal;

Comprimento – 4270 mm;

Distância entre-eixos – 2420 mm;

Largura – 1590 mm;

Altura – 1240 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 15 Segundos;

Velocidade máxima – 165 km/h;

Consumo: Cidade 8,6 km/l – Estrada 11,8 km/l;

Autonomia: Cidade 550 km – Estrada 755 km;

Porta malas – 362 Litros;

Carga útil – Não informado;

Tanque de combustível – 64 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 295.990,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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