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Logus 1994, ele não veio para substituir o Voyage, muito menos o VW Santana

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O Logus 1994, já estava na segunda fornada, o projeto foi desenvolvido no Brasil, sobre a plataforma do Mk5 do médio da Ford, o Escort brasileiro. O modelo nasceu do fracasso do VW Apollo, ambos eram terceiro produto da montadora, posicionados acima do VW Voyage e abaixo do VW Santana, entenda melhor.

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Como foi montado sobre a plataforma do Ford Escort, consequentemente era um modelo médio, porém um sedã três volumes, ambos com a mesma distância entre eixos 2525 mm e compartilhando basicamente o mesmo acabamento interno e instrumentos.

No segmento dos compactos sedã da Volkswagen, já de olho na nova geração Bola com a nova plataforma AB9, que chegaria em 1995, a montadora tinha uma pedra em seu caminho. Ao contrário dos modelos Gol, Parati e Saveiro, que vinham com as vendas em alta, o Voyage estava com o número de unidades emplacadas abaixo do esperado para a VW.

A solução mais barata e rentável foi importar o Polo Classic, a importação sairia muito mais em conta, que construir toda uma linha de montagem e um projeto para o Voyage Bola, sendo que o mesmo estava com as vendas em baixa.

Já no seguimento dos sedãs três volumes de médio porte, a Volkswagen já tinha um produto com seu DNA, o Volkswagen Santana, que no início da década de 1990, ainda estava com as vendas em alta, e havia se tornado um polivalente da montadora, atendida desde frotistas e taxistas, até pessoa física da classe alta, em suas verões top de linha, como o GLS 2.0 e GLSi 2.0, que já ofereciam desde 1991, opcional para freios ABS e injeção eletrônica monoponto FIC EEC-IV para os motores AP-1800.

O Volkswagen Logus era um híbrido FordWagen, trazia em seu DNA, uma suspensão muito macia, que exigia manutenções preventivas constantes. E dificilmente alcançaria o público alvo da montadora alemã, acostumados com carros, com suspensão mais duras e rígidas que exigiam pouca manutenção. Sendo assim o modelo ocupou exatamente o mesmo posto do VW Apollo. Um sedã de médio porte de três volumes, com posicionado acima do VW Voyage e Polo Classic, e abaixo do VW Santana.

A unidade aqui da matéria é um Logus 1994, na versão intermediária GLi 1.8, na cor Vermelho Bordeaux, ainda em estado de zero km, rodou pouco mais de 700 km, com rádio volksline original, pneus ainda de fábrica. No mesmo ano o modelo era disponibilizado com dois sistemas de alimentação carburador de 86 cv e injeção monoponto de 88 cv, ambos a gasolina.

Desempenho

Estabilidade –  O conjunto do projeto, entregava muito conforto e segurança na área urbana, mas em curvas de alta, e em retas em altas velocidades, o carro ainda sofria do chamado efeito flutuante.

Motor –  O motor VW AP 1.8 com injeção monoponto, entregava bons 88 cv, era de manutenção descomplicada, mas de alto custo para a época.

Câmbio –  O câmbio manual de 5 velocidades, oferecia engates macios e precisos, mesmo em trocas rápidas se mantinha eficiente.

Retomadas e ultrapassagens – Para uma versão intermediária 1.8, atendia as expectativas da época, ágil e com um boa resposta no pedal do acelerador.

Consumo –  Para um motor de 4 cilindros 1.8 a gasolina, fazer 8,7 km/l na cidade, estava dentro do esperado para a época.

Acabamento Externo

Faróis –  Faróis retangulares de lentes planas;

Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;

Para – choques –  Envolventes na cor cinza;

Faróis de neblina – Não;

Grade de ar do motor – Em frisos na horizontal na cor cinza;

Retrovisores Externos – Estilo panorâmico com ajuste interno mecânico;

Frisos – Emborrachados em toda a extensão lateral do carro;

Rodas – Rodas de liga-leve 175/70 R13;

Maçanetas – Na cor grafite;

Logo – “Logus GLi; na tampa do porta-malas

Lanterna Traseira – Tricolor com luz de ré;

Bagageiro – Não;

Teto Solar – Não;

Limpador do vidro traseiro – Não;

Acabamento Interno e Instrumentos

Painel – Com mostradores em escala circular;

Conta – giros – Opcional;

Acabamento do painel – Em vinil em tom cinza e grafite;

Volante – Espumado de três raios;

Sistema de som – Sim;

Ventilador – Sim;

Ar – condicionado – Opcional;

Ar –  quente – Sim;

Luz de leitura – Não;

Relógio – Analógico – No caso do comprador optar pelo opcional conta-giros, o relógio passa a ser digital;

Acendedor de cigarros – Sim;

Cinzeiro – Sim;

Acionamento dos vidros – Elétrico;

Sistema de travamento das portas – Elétrico;

Ajuste dos retrovisores externos – Mecânico – Opcional elétrico;

Acabamento dos bancos – Em tecido plástico;

Acabamento das portas – Em vinil;

Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;

Banco traseiro – Sem acessórios;

Encosto de cabeça – Para dois passageiros nos bancos dianteiros, com regulagem de altura;

Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;

Assoalho – Acarpetado;

Porta-malas – Acarpetado;

Ficha Técnica – Logus 1994 – Na versão intermediária Gli 1.8

Carroceria – Sedã;

Porte – Médio;

Portas – 2;

Motor –  AP 1.8;

Cilindros – 4 em linha;

Válvulas por cilindro – 2;

Posição – Trasnversal;

Combustível – Gasolina;

Potência – 88 cv;

Peso Torque – 71,4 kg/kgfm;

Cilindrada – 1781 cm³;

Torque máximo – 14,5 kgfm a 2500 rpm;

Potência Máxima – 5500 rpm;

Tração – Dianteira;

Alimentação –  Injeção monoponto;

Direção – Hidráulica;

Câmbio – Manual de 5 velocidades com alavanca no assoalho;

Embreagem – Monodisco a seco;

Freios – A disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras;

Peso – 1054 kg;

Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;

Suspensão traseira – Eixo torção – Mola helicoidal;

Comprimento – 4276 mm;

Distância entre – eixos – 2525 mm;

Largura – 1695 mm;

Altura – 1406 mm;

Aceleração de 0 a 100 – 11,6 Segundos;

Velocidade máxima – 176 km/h;

Consumo: Cidade 8,7 km/l – Estrada 13,2 km/l;

Autonomia: Cidade 557 km – Estrada 845 km;

Porta malas – 508 litros;

Carga útil – 425 kg;

Tanque de combustível – 64 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 135.578,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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