Ele foi lançado na Inglaterra como Jaguar XJ-S em 1975 em sua primeira geração um modelo cupê de grande porte, emplacou em pouco mais de 20 anos 115.413 unidades, direcionado a um público bastante distinto, ao nível de alguns modelos Rolls Royce, e das versões top de linha Mercedes Benz.
A versão aguar XJS 1987, já era a terceira geração do modelo, recebeu o novo motor V12 de alta eficiência, com uma economia de combustível bem mais aceitável que das gerações anteriores, o 5.3 L V12 de 295 cv, e câmbio automático de 3 marchas, com velocidade final real de 240 km/h.
A modelo estava no topo das marcas de elite, com uma política de produção e montagem, com materiais de primeira linha e duráveis, que deixavam o acabamento tanto interno com externo, eficiente e confortável, ao nível dos modelos Rolls Royce, e das versões top de linha Mercedes Benz. Apesar de ser um genuíno inglês. A unidade aqui da matéria tem volante ao lado esquerdo e velocímetro em mph, provavelmente foi destinada ao mercado norte-americano.
Desempenho
Estabilidade – O conjunto, do projeto, mesmo sendo desenvolvido com tecnologia do início da década de 1980, sem dúvida era um dos mais equilibrados, se não o mais e estável do mundo dos modelos de luxo de alto custo.
Motor – Utilizando o motor Jaguar V12 5.3, era robusto, confiável e com um giro bastante estável mesmo em altas rotações, robustez, maciez e eficiência eram suas marcas registradas.
Câmbio – O câmbio automático de 3 marchas era um dos pontos fortes do carro, o casamento perfeito com um motor rápido e macio.
Retomadas e ultrapassagens – Com um motor elástico com muito fôlego, que respondia muito bem ao pedal do acelerador, era seguro e confiável, mesmo com 5 adultos e porta-malas cheio, praticamente não perdia o fôlego.
Consumo – Definitivamente era o item que menos o proprietário pensava, com um modelo de alto custo na garagem, fazer 5,5 km/l na cidade estava dentro dos padrões para a época. Mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Duplos na horizontal redondos de lentes boleadas, embutidos em uma moldura na cromada;
Setas dianteiras – Embutidas nos para-choques, e repetidor de setas nos para-lamas;
Para – choques – Em lâminas de aço carbono cromados, com friso emborrachado;
Faróis de neblina – Não;
Grade de ar do motor – Tradicional em aço inox nobre;
Retrovisores Externos – Satélites, com controle elétrico interno;
Frisos – Cromado abaixo do retrovisor e maçaneta;
Rodas – Tradicionais enraiadas, cromadas 215/70 R15;
Maçanetas – Cromadas;
Logo – “Jaguar” na tampa do porta-malas;
Lanterna Traseira – Bicolor – Luz de ré posicionada, no centro da tampa do porta-malas;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Não;
Limpador do vidro traseiro – Não;
Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Com mostradores em escala circular e vertical, com indicadores em mph;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em couro e madeira, raiz de nogueira;
Volante – De dois raios, em couro costurado a mão;
Sistema de som – Sim;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Sim;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Relógio – Digital;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico;
Sistema de travamento das portas – Elétrico;
Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;
Acabamento dos bancos – Couro;
Acabamento das portas – Em couro, madeira e detalhes cromados;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Estilo poltrona, com sinto de segurança de três pontos para dois passageiros;
Encosto de cabeça – Para 2 passageiros, com regulagem de altura nos bancos dianteiros;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
Ficha Técnica – Jaguar XJS 1987 V12 Cupê
Carroceria – Cupê;
Porte – Grande;
Portas – 2;
Motor – 5.3;
Cilindros – 12 em V;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 295 cv líquido;
Peso Torque – N/D kg/kgfm;
Cilindrada – 5343 cm³;
Torque máximo – N/D kgfm a N/D rpm;
Potência Máxima – N/D rpm;
Tração – Traseira;
Alimentação – Injeção Multiponto;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Automático de 3 marchas, com alavanca na colona de direção;
Embreagem – Conversor de torque;
Freios – Freio a disco ventiado nas rodas dianteiras e disco sólido nas rodas traseiras;
Peso – 1775 kg;
Suspensão dianteira – N/D;
Suspensão traseira – N/D;
Comprimento – 4764 mm;
Distância entre-eixos – 2591 mm;
Largura – 1793 mm;
Altura – 1261 mm;
Aceleração de 0 a 100 – N/D Segundos;
Velocidade máxima – 240 km/h;
Consumo: Cidade 5,5 km/l – Estrada 8,0 km/l;
Autonomia: Cidade N/D km – Estrada N/D km;
Porta malas – N/D Litros;
Carga útil – Não informado;
Tanque de combustível – 91 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 725.000,00; – Lembrando que as fronteiras comerciais eram fechadas no Brasil pelo regime militar. Então não esta incluso as estratosféricas taxas para liberação de importação, e os abusivos valores para liberação de documentação, se considerámos todo o pacote, a unida zero km, vinda da Europa ou estados Unidos, chegaria ao Brasil por um valor acima de R$ 5.000.000,00; “Valores atualizados para o primeiro semestre de 2021”.
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.