Híbrido plug in a economia de combustível deixa de valer com o alto custo do veículo, os modelos com opção do propulsor gasolina / eletricidade, chegam a fazer na cidade até 30 km/l, como é o caso do modelo Tiggo 8 Pro, mas o preço dos veículos fazem o baixo consumo não ser tão atraente.
O Tiggo 8 Pro custa em média R$ 280.000,00 e faz na cidade 30,3 km/l, Mini Countryman ALL4 cidade 23 km/l preço R$280.000,00, Volvo XC60 e XC90 25 km/l o preço parte de R$ 580.000,00, Jeep Compass 4Xe faz 25,4 km/l e o preço R$ 350.000,00. Ainda existem modelos e versões de híbridos, de marcas de elite, como Porsche e BMW, que podem alcançar preços muito próximos de R$ 1.000.000,00.
Os projetos híbridos, servem para as montadoras como laboratório para o desenvolvimento de veículos elétricos, que vem sendo uma preocupassem, em virtude de não conseguirem popularizar o preço dos eletrificados. Até mesmo em países como Estados Unidos e os principais países da Europa, carros elétricos ainda tem o preço bastante salgado.
O marketing realizado para os híbridos atualmente comercializados no Brasil, perdeu um pouco do sentido, para quem pode pagar R$ 300.000,00 ou mais em um veículo, além das despesas de seguro, IPVA e ainda custear as manutenções com preços faraônicos, com certeza não esta tão preocupado com a economia de combustível.
A salvo os ativistas que lutam para poluir menos o meio ambiente e tem muito dinheiro no bolso, para esses sim, o híbrido faz todo o sentido. Mas popularizar um carro Híbrido plug in ainda é uma missão quase impossível.
O preço médio de um hatch ou compacto com motor a combustão flex álcool / gasolina, no Brasil é de R$ 80.000,00, que levando em conta os poucos equipamentos de segurança e conforto oferecidos, além de uma tecnologia bastante limitada. Podemos entender que o preço já é bastante salgado. A tentativa de ter um modelo híbrido ou elétrico no Brasil a preço popular acaba se tornando um utopia.
Na matéria do Motor Tudo de 16 de outubro de 2022, aborda exatamente a questão sobre o futuro dos eletrificados entre os anos de 2030 e 2040. A matéria se refere para qual futuro as montadoras vem apontando. Carros elétricos baratos serão apenas por assinatura, levando em consideração que um veículo elétrico após 5 anos de uso, se trona descartável, sem possibilidade de retífica nos motores ou baterias. Infelizmente para quem sonha com um modelo híbrido gasolina / eletricidade e tem pouco dinheiro no bolso, vai continuar sonhando.