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Gol GTI 1989 o primeiro injetado nacional

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O Gol GTI 1989, foi apresentado no salão do automóvel no final de 1988, com as primeiras 2000 unidades sendo vendias no ano seguinte, chega ao mercado o primeiro injetado brasileiro.

Do apático Gol 1300 refrigerado a ar, ao moderno e robusto Gol GTi 2.0, um verdadeiro avanço.

Finalmente chega ao Brasil o sistema de injeção eletrônica, começávamos a deixar para o trás o “bom e velho carburador”, o novo sistema que já era utilizado e muito bem aceito na Europa, desde o início da década de 1980 e em alguns países desde o fim da década de 1970, desembarca aqui.

Quem viveu a década de 1980 e presenciou o nascimento do Gol Quadrado, com apenas 50 cv e velocidade final de 125 km/h, vivenciou um dos maiores projetos da indústria automobilística brasileira em 1989.

Pesando menos de 1000 kg, e entregando ótimos 120 cv, o GTi 2.0 atingia velocidade final de 181 km/h, e aceleração de 0 a 100 em 8,8 segundos, passou a ser o carro mais rápido do Brasil.

Mas no primeiro semestre de 1989 as coisas não saíram exatamente como a montadora e os fãs esperavam, o novo sistema de injeção Bosch, aqui em terras brasilis sofreu com a péssima qualidade de nossa gasolina, pequenos vazamentos de combustível, falhas em altas rotações, deixaram os engenheiros da Volkswagen e da Bosch com o alerta ligado. Mas já no segundo semestre do mesmo ano os problemas foram resolvidos, e as unidades com alterações foram chamadas para recall.

A cor azul Mônaco, e prata na parte inferior, deu ao GTI uma nova identidade, o carro trazia também algumas inovações como a nova geração do motor AP com tuchos eram hidráulicos, o modelo só era vendido na versão a gasolina, pois o sistema na versão a álcool era inviável. Outro detalhe importante, era que o Gol GTI 1989 se tornou mais silencioso, tanto o nível de ruído externo, como o interno.

Pela primeira vez na história o Gol Quadrado recebia disco de freios ventilados, melhorando a eficiência nas frenagens, mais força e melhor desempenho, exigem freios mais eficientes.

Desempenho

Equipado com o já consagrado motor AP 2.0 segunda geração, com tuchos hidráulicos e injeção multiponto, na prática era confiável e muito rápido, entregando ótimos 120 cv e pesando menos de 1 tonelada, ficava difícil ser superado.

Na estrada tinha uma ótima velocidade de cruzeiro, se mantendo acima de 160 km/h por longos períodos sem oscilações, passou a ser o carro nacional com maior velocidade final.

O câmbio de relações curtas, oferecia engates precisos e macios, mesmo com o motorista engatando as marchas com força, a eficiência era a mesma, divertido de dirigir e com muita esportividade.

Na cidade era imbatível, o melhor do Brasil de 0 a 100 km/h, só perdendo em retomadas de 0 a 40 km/h para o Uno 1.6R.

A carroceria quadrada e o sistema de suspensão, eram muito eficientes em curvas de alta, mesmo com piso molhado.

Acabamento Externo

Cor azul Mônaco;

Frente com faróis quadrados, embutidos em um mesmo conjunto com as setas;

Grade de ar preto, com frisos na horizontal;

Para – choques envolventes bicolor, preto e cinza, com um fino friso azul;

Luzes de longo alcance redondas na parte superior do para – choque dianteiro;

Farol de neblina embutido no para – choque dianteiro, com desenho que acompanham as linhas do carro;

Faixa lateral esportiva em toda a lateral do carro, em tons cinza e preto;

Rodas cromadas de liga – leve, 185/60 R14;

Retrovisores da cor do carro;

Logo “GTI” na coluna central da carroceria;

Antena no teto estilo barbatana;

Aerofólio traseiro, pintado na cor do carro;

Lanternas traseiras bicolor, fumê;

Logo “GTI” na tampa do porta – malas;

Moldura preta em acrílico para placa;

Saída dupla do escapamento, estilo GT.

Acabamento interno

Painel satélite com conta-giros e escala em vermelho;

Volante espumado, quatro bolas, modelo esporte fino;

Acendedor de cigarros;

Cinzeiro no console da alavanca do câmbio;

Acabamento de bancos e portas em tecido em tons cinza e azul;

Bancos esportivos Recaro;

Encosto de cabeça vazado nos bancos dianteiros;

Porta malas e assoalho acarpetado, com tecido em alto padrão;

Vidros, travas e retrovisores com ajuste elétrico;

Ar-condicionado;

Ar quente;

Rádio toca-fitas digital.

Porta fitas K7.

Desembaçador elétrico do vidro traseiro.

Tapetes com Logo VW;

Assoalho e porta – malas acarpetados.

Ficha Técnica – Gol GTi 1989

Carroceria Hatch;

Porte Compacto;

2 portas;

Motor VW AP 2.0 segunda geração;

Cilindros 4 em linha;

Longitudinal;

Tuchos Hidráulicos;

Tração Dianteira;

Combustível Gasolina;

Injeção Multiponto;

Direção Hidráulica;

Câmbio manual de 5 marchas;

Embreagem monodisco a seco;

Freios a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas rodas  traseiras;

Peso 997 kg;

Potência 120 cv;

Torque máximo 18,4 kgfm a 3200 rpm

Potência Máxima 5600 rpm;

De 0 a 100 – 8,8 Segundos;

Velocidade máxima 181 km/h;

Consumo Consumo na Cidade 8,5 km/l – Estrada 13,4 km/l;

Porta malas 146 Litros;

Carga útil 340 kg;

Tanque de combustível 47 Litros;

Valor atualizado Aproximado – R$ 130.423,00;

Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.

O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.

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3 comentários em “Gol GTI 1989 o primeiro injetado nacional”

  1. Quando do lançamento do GOL GTI, eu trabalhava na Casa do Adubo Ltda, em Alto Lage, Cariacica e dentre outras funções a aquisição de veículos também, os dois primeiros exemplares que chegaram ao estado, um na Vitoriawagem em Vitória e o outro na Bonadiman em Cariacica, ambas autorizadas VW, eu comprei mesmo antes da chegada deles, em nome da Casa do Adubo, sendo um para José Carlos Bento e outro para João Bosco Covre, dois sócios proprietários. O primeiro Gol GTI que chegou fui busca-lo e entreguei ao José Carlos Bento e o segundo, ao chegar tinha a tal feira dos Municípios e em acordo com a Bonadiman esse veículo teria que ficar em exposição durante o período da feira, que era no pavilhão em Carapina, na Serra. Esse era o segundo veículo e seria para o João Bosco e olha que o João foi frequentador assíduo na feira durante o período da mesma “vigiando” o seu GOL GTI em exposição na mesma. Bom tempo, boas recordações e esta uma delas.

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