Em uma época onde os importados invadiram o Brasil, sem dúvida o carro nacional mais completo e estável, era o Chevrolet Omega, principalmente em suas versões top de linha, independente se era equipado com o motor 3.0 ou 4.1, com câmbio automático ou manual, painel digital ou analógico, o absoluto da Chevrolet fez frente a alguns importados, e literalmente pisou na cabeça de outros
Quando as primeiras unidades do Peugeot 405, desembarcaram no Brasil, no início da década de 1990, eram posicionados pela montadora como modelos de luxo de grande porte, com já citei em outras matérias, um gerente de vendas de uma concessionária Peugeot, do litoral paulista, disse a seguinte frase. “A Peugeot chegou ao Brasil, e os modelos 405, irão fazer da noite para o dia os modelos da Fiat, Volkswagen, Chevrolet e Ford, ficarem desatualizados, a montadora francesa é o futuro do Brasil”.
Quando as primeiras carroças francesas chegaram as ruas, logo os primeiros proprietários do modelo sedã 405, viram a cagada que fizeram, adquiriram um carro que custava aproximadamente o mesmo valor de um Omega top de linha, com preços de peças e serviços de marcas de elite, mas que entregava o mesmo desempenho e instrumentos de luxo e conforto, dos já cansados e ultrapassados, modelos médios, VW Santana e Chevrolet Monza Tubarão.
Até modelos de marca de elite, como o Audi A4, se equipararam as versões top de linha da família Chevrolet Omega.
A unidade aqui da matéria, o GM Omega CD 1995, é equipado com motor 4.1, câmbio automático e painel digital, freios ABS a disco ventilado nas 4 rodas, com velocidade final real de 212 km/h e aceleração de 0 a 100 em 10,5 segundos, tudo com muito equilíbrio e conforto. O acabamento interno todo em couro e madeira, encosto de cabeça vazado para 4 passageiros, no banco traseiro cintos de segurança de três pontos para dois passageiros, apoio para o braço, ajuste lombar nos bancos dianteiros.
Desempenho
Estabilidade – Em 1995 o GM Omega era um dos modelos nacionais de melhor tecnologia, a Chevrolet conseguiu unir conforto e segurança na mesma suspensão, um feito raro para as montadoras aqui no Brasil.
Motor – Utilizando o motor Chevrolet Powertech C41GE 4.1, com aceleração de 0 a 100 em 10,5 segundos, com muita confiança e robustez.
Câmbio – O automático de 4 marchas, apresentava uma nova tecnologia, era um dos primeiros produzidos no Brasil, que deixava para trás os trancos e as retomadas pouco precisas, que assombravam os carros brasileiros nas décadas de 1970 e 1980.
Retomadas e ultrapassagens – Com um conjunto de motor e câmbio bastante saudável, era muito eficiente e confiável, mesmo com 5 adultos e porta-malas cheio, praticamente não perdia o fôlego.
Consumo – Para um modelo de grande porte pesando 1469 kg, fazer 5,8 km/l na cidade, era considerado dentro dos padrões para a época, mais detalhes na ficha técnica no final do post.
Acabamento Externo
Faróis – Trapezoidais, com luz de longo alcance embutida no mesmo conjunto de lentes dos faróis;
Setas dianteiras – Embutidas no mesmo conjunto dos faróis;
Para – choques – Envolventes na cor da carroceria, com friso emborrachado e detalhes cromados no contorno;
Faróis de neblina – Sim;
Grade de ar do motor – Discretamente embutida abaixo do capô na cor da carroceria;
Retrovisor Externo – Panorâmico pintado na cor da carroceria, com ajuste elétrico interno;
Frisos – Emborrachado em toda a extensão lateral, com detalhes cromado, acompanhando o acabamento dos para – choques;
Rodas – De liga leve, tradicionais família Omega, 205/60 R15;
Maçanetas – Embutidas na porta na cor da carroceria;
Logo – “CD” na lateral dos para – lamas dianteiros;
Lanterna Traseira – Tricolor, com pisca fumê;
Bagageiro – Não;
Teto Solar – Sim, com acionamento elétrico;
Limpador do vidro traseiro – Não;
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Acabamento Interno e Instrumentos
Painel – Digital;
Conta – giros – Sim;
Acabamento do painel – Em vinil na cor grafite;
Volante – Espumado de 4 raios estilo executivo, com acabamento em couro e ajuste de altura;
Sistema de som – Radio toca–fitas digital com memória AM/FM Chevrolet, e aparelho CD Player;
Ventilador – Sim;
Ar – condicionado – Sim;
Ar – quente – Sim;
Luz de leitura – Sim;
Relógio – Digital;
Acendedor de cigarros – Sim;
Cinzeiro – Sim;
Acionamento dos vidros – Elétrico nas quatro portas;
Sistema de travamento das portas – Elétrico central;
Ajuste dos retrovisores externos – Elétrico;
Acabamento dos bancos – Em couro, com ajuste lombar nos bancos dianteiros;
Acabamento das portas – Em vinil, couro e carpete;
Luz de Sinalização no rodapé das portas – Não;
Banco traseiro – Com cinto de segurança de três pontos para dois passageiros e encosto de cabeça vazado;
Encosto de cabeça – Para quatro passageiros, vazados;
Desembaçador elétrico do vidro traseiro – Sim;
Assoalho – Acarpetado;
Porta-malas – Acarpetado;
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Ficha Técnica – Chevrolet Omega CD 4.1 1995 Automático
Carroceria – Sedã;
Porte – Grande;
Portas – 4;
Motor – Powertech C41GE 4.1;
Cilindros – 6 em linha;
Válvulas por cilindro – 2;
Posição – Longitudinal;
Combustível – Gasolina;
Potência – 168 cv;
Peso Torque – 50,5 kg/kgfm;
Cilindrada – 4093 cm³;
Torque máximo – 29,1 kgfm a 3500 rpm;
Potência Máxima – 4500 rpm;
Tração – Traseira;
Alimentação – Injeção Multiponto;
Direção – Hidráulica;
Câmbio – Automático de 4 marchas com alavanca no assoalho;
Embreagem – Conversor de torque;
Freios – Freio a disco ventilado nas 4 rodas;
Peso – 1469 kg;
Suspensão dianteira – Independente, McPherson – Mola helicoidal;
Suspensão traseira – Independente, braços semi-arrastado – Mola helicoidal;
Comprimento – 4738 mm;
Distância entre-eixos – 2730 mm;
Largura – 1760 mm;
Altura – 1445 mm;
Aceleração de 0 a 100 – 10,5 Segundos;
Velocidade máxima – 212 km/h;
Consumo: Cidade 5,8 km/l – Estrada 9,5 km/l;
Autonomia: Cidade 435 km – Estrada 713 km;
Porta malas – 520 Litros;
Carga útil – 460 kg;
Tanque de combustível – 75 Litros;
Valor atualizado Aproximado – R$ 218.805,00;
Valor atualizado aproximado se refere apenas a uma estimativa de quanto o carro custaria hoje Zero Km na concessionária – Não possui nenhum parâmetro real do mercado atual.
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O Motor Tudo, NÃO trabalha com nenhum tipo de comércio de carros, apenas faz matérias sobre a história de carros clássicos brasileiros.